Como planejar uma viagem do zero e fazer seu primeiro mochilão pelo mundo
O que é preciso para fazer um mochilão? Ou como planejar uma viagem do zero? Quantos dias ficar? Quanto levar? Pra onde ir? Descubra nesse post os 17 passos para organizar a primeira viagem por conta própria.Como atualmente muita gente tem me perguntado como planejar uma viagem sozinha sem agências por trás do processo, eu decidi escrever o passo a passo de como organizar o seu primeiro mochilão. Óbvio que as dicas que vou dar aqui podem ser usadas pro seu segundo, terceiro ou vigésimo mochilão. Eu particularmente sempre sigo essas dicas na hora de organizar as minhas viagens.
Muita gente acha que pra viajar é preciso ter muito dinheiro. No entanto, o valor da sua
viagem é proporcional às suas prioridades. Quanto mais luxo você quiser, mais cara será
a sua viagem.
Muita gente fica perdida na hora de organizar o mochilão e fica sem saber por onde começar, mas montar sua viagem é muito mais fácil e divertido do que parece! Então, vamos ao passo a passo.
Nesse post você vai ler:
- Quantos dias você terá pra fazer sua viagem e quando?
- Qual seu orçamento pra essa viagem?
- Qual será o destino da sua viagem?
- Desenhe seu roteiro e faça pesquisa de preços
- Compre sua passagem de ida e volta
- Compre as passagens dos trechos internos do seu roteiro (se tiver)
- Reserve seus hostels
- Planeje sua programação e Reserve os passeios mais procurados
- Pesquise sobre as opções de transfers do aeroporto/rodoviária/píer pro seu hostel
- Organize suas informações e controle seus gastos
- Contrate seu seguro viagem
- Se você for estudante, faça uma carteirinha ISIC
- Vistos e passaporte
- Vacinas
- Troque o dinheiro pra sua viagem
- Carteira de motorista internacional
- Compre as coisas pra sua viagem
- Como viajar com internet durante as suas viagens
- Como planejar uma viagem?
Quantos dias você terá pra fazer sua viagem e quando?
A primeira coisa muito importante é definir quanto dias de férias ou quantos dias livres você terá pra fazer a sua viagem. Isso é importante porque vai te dar uma boa noção de que destino fazer.
Às vezes, você quer muito fazer uma viagem pra África, mas só tem uma semana de férias e talvez não compense ir pra tão longe pra não conhecer tudo que tem pra conhecer ou, às vezes, você tem 25 dias de férias e pensou em ir pra um país visitar apenas uma cidade, quando, na verdade, daria pra visitar também as cidades vizinhas.
Então, defina quantos dias você terá pra fazer a sua viagem e tenha também em mente o mês que você realizará a sua viagem.
Qual seu orçamento pra essa viagem?
Esse tópico é muito importante pra colocar seus pés no chão. Quanto você tem na conta hoje e quanto você acha que consegue juntar até o dia da sua viagem?
O seu orçamento vai determinar os destinos possíveis pra sua viagem. Não adianta nada você querer viajar pro Japão se o seu orçamento total pra toda viagem será gasto na compra da passagem aérea.
É preciso ser realista pra planejar a viagem com segurança e sem passar muitos perrengues (imprevistos sempre acontecem, mas é bom tentar evitá-los o máximo possível). Já fiz um mochilão onde acabou o dinheiro no último dia e tivemos que dividir um pão com mortadela pra duas pessoas como jantar.
Você precisa calcular quanto tem na sua conta bancária hoje, quanto recebe por mês, quanto gasta por mês, quais gastos você pode cortar da sua vida que não são essenciais e quanto você consegue juntar até o dia da sua viagem.
Dessa forma, você conseguirá entender quanto, de fato, terá pra investir na sua viagem. Não esqueça de pensar nos gastos extras da viagem – os famosos imprevistos. Às vezes, a gente calcula as passagens, transportes, hospedagens, alimentação, passeios e esquece que imprevistos acontecem.
Então, o que eu sempre faço é colocar uma margem de 20,00 dinheiros por dia (moeda daquela viagem) na hora de calcular os gastos da minha viagem. Essa é a minha margem de segurança. Crie a sua!
Observação: Você sempre pode pensar em conseguir um dinheirinho extra pras suas viagens fazendo bicos em eventos (promotor) ou ajudando a família ou amigos com serviços operacionais (consertar alguma coisa ou entregar alguma coisa) ou vender doces e salgados na faculdade ou no trabalho.
O importante é focar na meta do orçamento. Por exemplo, o que aconteceu comigo na minha viagem da Tailândia foi que eu tinha um orçamento X, mas pra viagem eu precisava de Y, mas eu sabia que conseguiria Y se fizesse horas extras no trabalho e reduzisse os meus gastos no supermercado. E foi isso que eu fiz, estipulei uma meta de orçamento e trabalhei duro pra alcançar o orçamento ideal (baseado nas minhas pesquisas em blogs de viagem e sites oficiais) pra viagem, de fato, acontecer sem perrengues e, no final, eu consegui!
FOCO. DETERMINAÇÃO. PLANEJAMENTO. ECONOMIA. VIAGENS
Leia também:
– Como viajar gastando pouco e ganhando dinheiro
– Dicas para economizar nas viagens
Qual será o destino da sua viagem?
Defina o seu destino pensando nos dias que você terá pra conhecê-lo. Óbvio que decidir o destino vai muito além da nossa vontade, porque você precisa pensar em alguns fatores importantes antes de escolher pra onde ir:
– Valor da passagem: Se o valor da passagem pro destino X tá muito acima do valor que você planejou, tente ver alternativas de destinos parecidos;
– Seu orçamento: Você precisa definir um destino que esteja de acordo com os gastos que você pode fazer. Viajar é maravilhoso, mas as lembranças não serão tão boas se você voltar pra casa todo endividado;
– Estação do ano: O mês que você escolheu ir é uma boa época do ano (verão, outono, inverno, primavera) pra conhecer esse destino?;
– Você terá dias suficientes pra conhecer o destino escolhido?: Pense que você vai investir dinheiro nessa viagem e, por isso, é importante ter tempo suficiente para conhecer a cultura local e visitar todos os pontos turísticos que deseja;
– Você prefere calor ou frio? Praia ou montanha? Cidade ou natureza?;
– Você vai viajar sozinho(a) ou acompanhado(a)?: Essa pergunta não é uma barreira pra decidir o seu destino. É apenas uma pergunta a se fazer, porque se essa for a sua primeira viagem sozinho(a), talvez seja melhor considerar destinos mais cosmopolitas e multiculturais.
Tente planejar seu mochilão com, pelo menos, três meses de antecedência pra garantir passagens e hospedagens mais baratas e tempo suficiente pra planejar seu roteiro.
Leia também:
Como organizar a sua primeira viagem sozinha
Como é ficar em hostel? É seguro para mulheres?
Lugares para viajar sozinha pelo Brasil
Os 18 melhores países e destinos para viajar sozinha
A Sisterwave é confiável? Como funciona esse tipo de hospedagem só para mulheres?
Desenhe seu roteiro e faça pesquisa de preços
A melhor forma de organizar o seu roteiro é desenhando e pesquisando! Eu não tô brincando. Eu mesma, quando estava planejando a minha viagem pra a Tailândia, fiz uns 10 ou 15 mapas de possíveis trajetos e itinerários. Pra cada mapa eu pesquisava as passagens de deslocamento entre cada lugar e, no final, eu tinha várias opções de trajetos com valores finais diferenciados.
Geralmente, nessa parte de planejamento eu uso um caderno ou folhas de ofício, canetas coloridas pra marcar os trajetos em cada país e abro vários sites diferentes de pesquisa de passagens. Os sites que eu recomendo fortemente que comparam valores de várias companhias aéreas diferentes e ainda mostram um panorama geral são: Kayak e Skyscanner pra passagens aéreas e Rome2rio pra passagens de ônibus, barco entre outras.
Óbvio que sempre rolam várias pesquisas intensas no Google também, em sites de ônibus ou barcos de companhias específicas dos países que eu tô indo.
DICA DE OURO: Nunca pesquise o preço de passagens (avião, ônibus, barco) na aba normal do seu navegador (seja ele qual for). Sempre faça as suas pesquisas usando a janela anônima do seu navegador. A maioria desses sites tem cookies que registram a sua procura pra um determinado destino e toda vez que você entra pra pesquisar preços eles mudam o valor da passagem porque assumem que você está muito interessado em comprar.
A janela anônima evita os cookies e os valores mostrados nos sites são seguros!
Pra abrir a janela anônima é bem fácil:
– Abra o seu navegador de internet normalmente e aperte: Ctrl + Shift + N
– Ou vai na parte onde tem o histórico do seu navegador e em cima da opção histórico tem a opção janela anônima.
Ahhh!!! Outra dica:Por mais que você ache uma passagem barata num desses sites de comparadores de cias aéreas (Kayak, Skyscanner ou eDreams, por exemplo), não esqueça de conferir se o valor apresentado está com os sem as taxas de comissionamento desses sites.
Alguns sites incluem taxas e outros não. Por via das dúvidas, o que eu sempre recomendo é fazer as buscas nesses sites comparadores primeiro (eu gosto muito do Kayak) pra ver qual é a companhia aérea mais barata e depois ir direto no site dessa companhia pra ver o valor apresentado.
Eu prefiro comprar diretamente com a companhia aérea, porque no caso de algum problema de cancelamento de voo ou atraso eu consigo resolver sem intermediários.
Desenhe, pesquise e leia muito antes de comprar as suas passagens!
Uma vez que você tenha desenhado várias opções de trajetos/roteiros, você precisa pesquisar os valores de cada uma dessas opções.
– Valores de passagens de ida e volta pro seu país de origem (Exemplo: chegando no ponto X e voltando pelo ponto X ou chegando pelo ponto X e voltando pelo ponto Y);
– Valores de ônibus, barco, trem e avião em trechos internos pra cada roteiro que você desenhar;
– Depois de desenhar e pesquisar os preços pra todas as opções possíveis de roteiros que você desenhou, você escolhe o roteiro que mais te agrada e que melhor se ajusta com seus objetivos e orçamento.
OBSERVAÇÃO: Em alguns destinos você precisa se preocupar com uma coisa muito importante além do valor final da viagem: ALTITUDE! Ela vai influenciar a forma como você interage com o local (foi o que aconteceu na minha viagem da América Latina. Se você ainda não leu meu diário de viagem, recomendo!
Exemplo do meu roteiro da América Latina:
Li dezenas de relatos onde as pessoas passavam muito mal por causa da altitude a acabavam perdendo um ou dois dias de cama.
Por isso, decidimos começar por Santa Cruz de La Sierra, partindo para Sucre e logo depois para o Uyuni para irmos nos aclimatando com a mudança brusca de altitude.
O meu roteiro fez total sentido pra mim porque além de ir me aclimatando com a altitude, ainda fizemos um roteiro em forma de ciclo o que nos fez seguir sempre em frente em vez de fazer o que algumas pessoas fazem que é ir e vir em zigue zague aleatoriamente.
A ideia de desenhar é você ter um panorama geral do seu roteiro. É saber da onde você vem, pra onde você vai e quais são os lugares que você quer muito conhecer. Pra, então, ver se o seu roteiro de fato faz sentido ou se você está rodando que nem uma barata tonta.
É na parte do desenho que você verifica as melhores rotas ou as melhores conexões. É desenhando várias opções de roteiro que você verifica os melhores preços. É desenhando que você marca os pontos turísticos ou cidades que não podem faltar no seu roteiro.
Outro exemplo: Quando fui pra Tailândia desenhei cinco mapas com cinco opções diferentes de trajeto. Eu fiz literalmente várias opções de rotas e pesquisei o preço pra cada uma dessas rotas, analisando os preços de todos os transportes internos: avião e trem de um lugar pro outro em cada uma das opções desenhadas.
É bem trabalhoso, mas vale a pena porque no final além de você ter a melhor rota planejada ainda economiza um bom dinheiro.
Agora, é a hora da parte operacional da organização da viagem: compras e reservas.
Compre sua passagem de ida e volta
Como a passagem de ida e volta pro Brasil é, geralmente, a parte mais cara da viagem, é importante você comprar assim que vir uma promoção.
Por isso, é bom planejar a sua viagem com pelo menos cinco a quatro meses de antecedência, porque dessa forma você consegue fazer pesquisas de preços e colocar alertas em sites como o Kayak e Skyscanner.
Você basicamente coloca o destino e a data que você quer viajar e o site te manda emails todos os dias com a atualização do valor. Dessa forma, se você perceber que surgiu uma promoção, compre logo a sua passagem.
OBSERVAÇÃO: Em grande parte dos casos, comprar a passagem de ida e volta pro mesmo lugar sai mais barato do que comprar só a ida pra algum lugar e depois só a volta por outro lugar. Pra ser sincera, eu sempre pesquiso muito e, às vezes, é mais barato comprar ida e volta pelo mesmo lugar e, às vezes, não. Depende muito do seu roteiro.
Fique de olho em promoções e bugs de sites de companhias aéreas. Os Instagrams abaixo sempre avisam quando tem alguma promoção rolando.
– @passagensimperdiveis
– @melhoresdestinos
– @passagensaereas
– @passagenspromo
Compre as passagens dos trechos internos do seu roteiro (se tiver)
Quando você finalmente encontrar o roteiro que você quer fazer (dias em cada lugar e rota), pesquise os valores e a viabilidade dos transportes entre cidades (joga no Google que ele te dá opções de sites de companhias de ônibus que fazem o trajeto que você quer ou usa o aplicativo Rome2rio pra ter uma noção de deslocamento e valores). Às vezes, a gente cria uns roteiros na nossa cabeça, mas nem sempre eles são viáveis.
Uma vez que você tenha checado a viabilidade e os valores de todos os transportes da viagem pra saber se o planejamento está dentro do seu orçamento, você compra as passagens que precisam ser compradas com antecedência pra já garantir.
Pode ser passagem de ônibus, trem, barco ou avião. O importante é garantir e reservar o máximo de coisas possíveis antes da viagem pra você não ter que se preocupar com nada durante a viagem.
Essa é a forma como EU gosto de viajar (tudo organizado), mas existem viajantes que gostam de deixar tudo em aberto e ir fechando durante a viagem. Eu acho que tudo depende do objetivo da sua viagem e de como você está em relação a tempo e à possibilidade de imprevistos de lotação de transportes, hospedagem e passeios.
É bem verdade que algumas viagens você não precisa comprar os trajetos internos com antecedência, tipo a viagem que eu fiz pela América Latina. A única coisa que a gente reservou antes foi a passagem de ida e volta pro Brasil e a passagem de Santa Cruz de La Sierra pra Sucre.
De resto foi literalmente tudo na hora (hostels e ônibus) e foi a primeira vez que viajei sem ter nada reservado. Confesso que me deu um pouco de agonia e medo, mas ao mesmo tempo nos deu um pouco de liberdade no roteiro.
Mas, se essa for a sua primeira viagem sozinha, eu aconselho reservar com antecedência tudo que você puder. Sério! Você tira um peso bizarro das costas e basicamente só curte a viagem sem se preocupar se vai ter vaga pra você no ônibus ou se você vai conseguir pegar o trem no horário que você quer.
OBSERVAÇÃO: Nesse tópico também entra a parte de aluguel de carro, moto ou motorhome. Se você já souber que vai precisar alugar carro em algum lugar da sua viagem, tente já deixar reservado porque, além de economizar no valor final, você ainda garante que vai ter o carro/moto que você quer te esperando quando você chegar no seu destino.
Reserve seus hostels
Bom, eu acho que o hostel é aquele tipo de lugar que muita gente ainda tem preconceito porque cria uma ideia de que será aquele lugar xexelento que os filmes mostram, que quase sempre tem coisa ruim acontecendo. Mas, a verdade, é que o hostel é o lugar preferido de todo mochileiro em viagens e, cada vez mais, tem criado um ambiente perfeito para interação com outras nacionalidades e busca de novas amizades.
O hostel é um tipo de acomodação que é mais despojada que os hotéis, promove o lifestyle de interação social entre os viajantes, foca em oferecer preços competitivos, tem localização atrativa, e, principalmente, oferece quartos compartilhados como a principal forma de estadia.
Você pode reservar hotéis se quiser, mas como esse e-book fala sobre planejar uma viagem econômica, vou focar no estilo de acomodação que eu sempre uso: HOSTELS.
A parte mais importante de escolher o hostel é a localização dele. Não adianta nada você ficar num hostel incrível e super barato, mas que é afastado de tudo (no final, você vai acabar gastando dinheiro com transporte pra se locomover, será que vale a pena?).
Então, escolher o seu hostel é uma missão estratégica pro custo total da sua viagem. É importante alinhar/equilibrar o custo X benefício com o custo X localização. Você precisa escolher um hostel barato com uma boa localização.
Quando eu reservo os meus hostels pela Booking.com eu faço todo um processo pra obter a melhor opção e o melhor custo X benefício:
– A primeira coisa que eu faço é abrir a janela anônima do meu navegador. Pra abrir a janela anônima no Windows é: Ctrl + Shift + N. Dessa forma, eu fico livre dos cookies, históricos de sites ou qualquer outra informação que pudesse alterar os valores da minha busca (eu sempre faço isso na busca de passagens aéreas também);
– Coloco o local e as datas certinhas na busca e o número de viajantes;
– Depois eu faço a busca pelo filtro de “Preço mais baixo primeiro” e abro (em novas janelas) todos os hostels que parecem interessantes (tento focar em hostels com nota acima de 7.5);
– Depois disso, eu abro o Google Maps e coloco um ponto turístico famoso da cidade que eu tô indo visitar e ficar hospedada, daí eu seleciono o endereço dos hostels e jogo no Google Maps pra ver a localização deles (pra mim, ter boa localização é fundamental e um dos requisitos básicos na hora de reservar um hostel, depois do preço barato);
– Fechos todas as janelas dos hostels que não tinham boa localização e depois avalio os custos X benefícios dos hostels que tem bom preço e boa localização. Avalio o que cada hostel oferece e vou comparando em termos de fotos, benefícios e avaliações de outros hóspedes.
O que eu sempre olho na busca do hostel:
– Se o quarto é feminino ou misto (tanto faz pra mim, mas geralmente os quartos compartilhados mistos são mais baratos) e o número de camas;
– Se o banheiro é compartilhado ou privado (tanto faz pra mim, mas eu gosto de saber o que vou encontrar pra não ter surpresas);
– Se tem wifi liberado em todos os cômodos (alguns hostels só liberam wifi nas áreas comuns, por exemplo);
– Se tem cozinha liberada pros hóspedes (isso é fundamental pra quem quer economizar na viagem);
– Se tem café da manhã incluso e, se não tiver, quanto custa pra incluir;
– Se tem locker (armários) gratuito;
– Procuro avaliações sobre os funcionários e a limpeza do hostel;
– Leio algumas avaliações de hóspedes anteriores (é sempre bom ler avaliações que tenham entre 3 e 4 estrelas porque geralmente são as que sempre estão falando a verdade e são mais imparciais).
– E, por último, vejo se tem coisas extras tipo piscina, festas, sala de jogos, etc.
Uma vez que eu tenha escolhido o melhor hostel pra mim, eu faço a reserva conferindo pra ver se todos os dados da viagem estão corretos: Datas, local da hospedagem, número de viajantes, etc.
A Booking.com libera um espaço pra você fazer algum pedido ou uma pergunta pro hostel, como por exemplo, se tem estacionamento ou se o estacionamento é pago, se é possível reservar a cama debaixo pra você, etc…
Depois eu preencho os meus dados bancários e escolho (se tiver essa opção) se quero pagar com antecedência ou deixar pra pagar na hora do check-in.
Leia também:
– Lugares para viajar sozinha no Brasil
– 5 coisas que você precisa saber antes de viajar
Economize com hospedagem fazendo voluntariado
A Worldpackers é uma plataforma que facilita a troca colaborativa onde você cede as suas habilidades (e algumas horas do seu dia) por hospedagem em todo o mundo.
Ela conecta viajantes que desejam economizar em suas viagens e aprender novas habilidades com anfitriões que precisam de ajuda em projetos diversos, como hostels, fazendas, ONGs, escolas, entre outros.
Fazer voluntariado pela Worldpackers é ótimo não só por conta da economia, mas também por todo aprendizado e networking que você faz:
– Troca de habilidades por acomodação: O principal benefício da Worldpackers é a possibilidade de trocar suas habilidades por hospedagem. Você pode encontrar oportunidades em todo o mundo, desde ajudar na recepção de um hostel até ensinar inglês em uma escola local. Em troca das horas de ajuda, você recebe acomodação e comida.
– Experiência cultural e imersão: Além de economizar dinheiro com acomodação, você tem a oportunidade de mergulhar profundamente na cultura local. Você vai conviver com pessoas locais e interagir com pessoas de diferentes origens, o que pode enriquecer muito a sua experiência de viagem.
– Aprendizado de novas habilidades: Muitos anfitriões oferecem oportunidades para os voluntários aprenderem novas habilidades, como cozinhar pratos locais, aprender um novo idioma, fazer trabalhos manuais, e muito mais. Isso não apenas enriquece a experiência de viagem, mas também pode ser valioso para o desenvolvimento pessoal e profissional.
– Redução de custos de viagem: Ao economizar com hospedagem e comida, você pode direcionar seu orçamento para outras atividades, como passeios turísticos, alimentação e transporte.
Entenda como funciona o processo de troca colaborativa pela Worldpackers:
1- Cadastro: Você deve se cadastrar na plataforma e criar um perfil que destaque as suas habilidades, interesses e disponibilidade. Use o cupom VIDAMOCHILEIRAWP e ganhe $10 dólares de desconto em qualquer um dos planos.
2- Pesquisa de oportunidades: Você pode procurar oportunidades de voluntariado em diferentes países e categorias, como hostels, fazendas, ONGs, etc, e pode filtrar as opções com base em suas preferências.
3- Aplicação: Após encontrar uma oportunidade que se encaixe em seu perfil, você pode se inscrever pra vaga, enviando uma mensagem ao anfitrião e explicando por que deseja participar.
4- Aceitação: Se o anfitrião aceitar a sua candidatura, os detalhes da troca são acordados, incluindo a quantidade de horas de ajuda necessárias em troca da hospedagem e quais serão as suas responsabilidades.
5- Experiência de voluntariado: Uma vez aprovado, você vai ajudar o anfitrião durante a sua estadia, desfrutando dos benefícios da acomodação e comidas gratuitas e outras experiências de aprendizado cultural.
Pra ter acesso à plataforma da Worldpackers e às oportunidades de voluntariado, você precisa ser membro verificado. Isso significa que você precisa pagar apenas uma vez $39 dólares pra viajar quantas vezes quiser em mais de 140 países por 12 meses sem pagar por acomodação e comida. Use o cupom VIDAMOCHILEIRAWP e ganhe $10 dólares de desconto em qualquer um dos planos.
Além disso, você é responsável por custos como passagens aéreas, alimentação (a menos que seja oferecida pelo anfitrião), seguro de viagem e despesas pessoais. No entanto, esses custos costumam ser significativamente menores em comparação com acomodação tradicional em hotéis ou hostels, o que torna o voluntariado pela Worldpackers uma opção econômica para viajar e conhecer novos lugares.
Leia também:
Tudo que você precisa saber antes de fazer um intercâmbio voluntário
Como ganhar dinheiro fazendo Worldpackers
Como viajar gastando pouco e ganhando dinheiro
Planeje sua programação e Reserve os passeios mais procurados
Depois de ver a questão dos transportes e hospedagem, você vai pra parte dos passeios! Pesquise todos os passeios que você gostaria de fazer naquele destino e faça uma lista de forma que te facilite durante a viagem.
Eu curto muito usar planilhas para planejar as minhas viagens, mas você pode fazer do jeito que quiser, o bom é anotar os passeios e os valores pra você ter uma noção dos seus gastos totais.
A ideia é que você organize sua programação por dias. O que você quer fazer em cada dia? Tente sempre mapear no Google Maps os pontos turísticos que você quer conhecer numa cidade e tente agrupar no mesmo dia pontos turísticos mais próximos. Seja realista com você mesmo e programe o seu dia pensando no seu ritmo.
OBSERVAÇÃO: É muito importante você pensar na logística da sua programação também.
Vamos dizer que você chegue no aeroporto às 14:00 da tarde e o tempo de deslocamento do aeroporto até o hostel é de 30 minutos (segundo o Google Maps). Então, você já pode colocar no seu planejamento que levará 1 hora, porque para te dar uma boa margem se segurança é importante considerar o trânsito e os imprevistos.
Sabendo que os pontos turísticos (por exemplo: templos e museus) daquela cidade fecham às 17:00, você tem que ser realista e considerar que naquele dia você não vai conseguir fazer muitas coisas durante a parte da tarde. Talvez fosse interessante usar esse tempo pra descansar um pouco ou se familiarizar com o lugar – quem sabe comer numa padaria local ou conversar com pessoas locais.
Então, no caso da logística desse cenário, eu deixaria a parte da tarde mais tranquila e focaria em planejar meu roteiro começando a partir da noite ou até mesmo do dia seguinte, pra deixar o primeiro dia como adaptação.
Enfim, a ideia da programação é te dar uma visão geral do seu dia a dia e tentar encaixar tudo que você quer conhecer sem esquecer de nada. Eu gosto muito de fazer a minha programação em forma de planilha, mas faça do jeito que você preferir.
O importante mesmo é você listar tudo o que quer conhecer naquele destino e tentar organizar isso em dias. Agrupe os pontos turísticos próximos uns dos outros no mesmo dia e pense sempre na logística de transporte.
Exemplo: Os pontos turísticos A, B, C e D estão perto da zona X e os pontos turísticos E, F, G e H estão perto da zona Y. Separe um dia pra fazer a zona X e um dia pra fazer a zona Y, porque dessa forma você só gasta uma vez com o transporte de longa distância (tempo e dinheiro) e depois você consegue fazer andando esses pontos turísticos ou pegar um transporte público que gaste menos tempo com deslocamento.
Às vezes, não tem como fugir, você vai ter que ir de uma zona pra outra se seu roteiro tiver muito apertado e você quiser que conhecer tudo em dois dias, por exemplo. Mas, num mundo ideal, a melhor forma de se fazer uma programação é pensar na logística de deslocamento e na proximidade dos lugares que você vai conhecer naquele dia.
Vamos falar agora sobre reservar os passeios mais procurados: Depois que você listou todos os pontos turísticos que você quer conhecer naquele destino e os passeios que não podem faltar na sua viagem, é importante ter noção de que alguns passeios são muito concorridos e esgotam as vagas muito rápido e, por isso, você precisa garantir o seu lugar com antecedência pra não se frustrar durante a viagem.
OBSERVAÇÃO: Se tiver algum passeio que você quer muito fazer e você não pode correr o risco de não ter vaga na hora, mas ninguém disse nada na internet sobre reservar com antecedência ou você leu que sempre tem vaga, RESERVE MESMO ASSIM! É melhor garantir o seu lugar, com antecedência, num passeio que você quer muito fazer do que correr o risco de deixar pra reservar na hora e estar lotado.
Mesmo que você não tenha nenhum passeio pra reservar, liste tudo o que você quer fazer e os valores das entradas dos lugares ou dos passeios para fins de cálculo dos custos totais da viagem.
Exemplo: Quando fui pra Paris não reservei nada de passeio com antecedência, mas listei todos os museus que queria visitar e todas as ruas, igrejas e pontos turísticos que queria conhecer.
Exemplos de passeios que eu reservei com antecedência:
– Machu Picchu;
– Maya Bay Sleep Aboard;
– Elephant Jungle Sanctuary;
Alguns passeios você precisa reservar com dois ou três dias de antecedência, como foi em Machu Picchu. Compramos nossos ingressos em Cusco no Ministério do Turismo dois dias antes de ir. Mas, pra quem também quer conhecer Huayna Picchu é de extrema importância que reserve o passeio com pelo menos um mês de antecedência pelo site.
O Maya Bay Sleep Aboard é um passeio bem concorrido e, por isso, é importante que você reserve com pelo menos dois meses de antecedência. O valor de 3.500,00 THB (R$ 350,00 reais) é pago por Paypal.
O Elephant Jungle Sanctuary também é bem disputado e por isso recomendam que você reserve com pelo menos um mês de antecedência. O valor total era de 1.700,00 THB (R$ 170,00 reais), mas pra reservar tivemos que deixar pago só 700,00 THB (R$ 70,00 reias) também via Paypal.
Pesquise sobre as opções de transfers do aeroporto/rodoviária/píer pro seu hostel
Esse tópico passa batido pela maioria das pessoas. Mas, posso afirmar que saber as suas opções de transfers pra sair do aeroporto/rodoviária/ferroviária/píer facilita muito na hora da viagem e te economiza tempo e dinheiro.
Muitas vezes, por falta de informação, acabamos pegando transfers mais caros do que deveríamos porque estamos cansados e queremos chegar logo no hostel.
Aí, a primeira opção que surge é a que faz os seus olhos brilharem e você quase nunca pensa duas vezes antes de aceitar. Mas, e se você já soubesse que no aeroporto tem um ônibus gratuito que te leva pro centro da cidade e de lá você pode ir andando pro seu hostel?! E se você já tiver pesquisado que o seu hostel oferece transfer gratuito e você só precisa mandar um e-mail pra eles dizendo o horário que você chega no aeroporto?!
Pesquisar as suas opções de transfer facilita muito a sua viagem, porque além de economizar o seu tempo (você vai saber exatamente onde ir ou o que procurar ou o que perguntar no centro de informações turísticas), também vai economizar dinheiro, já que você vai evitar pegar qualquer coisa só pra chegar logo no hostel.
Eu sempre pesquiso as melhores formas de chegar no hostel antes da viagem. As melhores rotas, os melhores meios de transporte, os preços e as companhias.
Isso me ajudou muito quando eu fiz meu primeiro mochilão sozinha pela Europa, porque eu me senti muito segura sabendo como eu chegaria nos lugares. Desde então, eu criei esse hábito pra todas as minhas viagens, porque mesmo acompanhada de amigos ou marido é sempre bom saber DA ONDE você sai PRA ONDE você vai, COMO você vai e QUANTO vai custar, né?
Organize suas informações e controle seus gastos
É fundamental que você organize todas as informações que você recolheu até aqui num documento de word, num caderno ou numa planilha de excel pra você ter uma visão geral da sua viagem.
O que eu geralmente faço é criar uma pasta no meu computador e criar subpastas pra cada tópico: Passagens, hostels, passeios, referências (relatos de outras pessoas)… Além, de criar as minhas planilhas de gastos e roteiros.
Eu curto fazer planilhas porque elas me dão uma visão geral da minha viagem e do meu orçamento final estimado. É importante controlar os seus gastos (quanto você pagou nas passagens, passeios e hostels), calcular quanto você vai precisar pra alimentação, os outros passeios, seguro viagem e contabilizar os extras de imprevistos.
A melhor forma de controlar os seus gastos é colocá-los em uma planilha e marcar o que já foi pago e o que falta pagar. Dessa forma, você sabe o quanto já gastou do seu orçamento estipulado pra viagem e o que ainda precisa economizar pra levar de dinheiro pra viagem em si (o dinheiro que você vai, de fato, usar no seu destino).
Sempre pesquise na internet quanto custam os passeios, as entradas nos museus, a média de alimentação por dia… Faça uma pesquisa intensa de todos os valores que você acha que podem surgir durante a sua viagem e coloque tudo contabilizado na planilha: museus, compras, aluguel de moto ou carro, passeios, restaurantes.
É importante organizar as informações pra na hora de viajar te facilitar e você saber o que precisa imprimir e levar. E também quanto de dinheiro precisa trocar pra levar.
OBSERVAÇÃO: Se você quiser ter uma noção de como faço minhas planilhas, clique aqui e baixe todas as planilhas que já fiz e se tiver dúvida é só me mandar e-mail que eu respondo de boa.
Pra vocês terem noção, até check-list eu tenho pronto pra imprimir! Clique aqui e dê uma olhada no meu check-list de viagem (eu uso basicamente o mesmo check-list pra todas as viagens trocando algumas peças de roupa dependendo do meu destino) e se tiver 10 minutinhos assista esse vídeo que eu fiz sobre o que não pode faltar no meu mochilão.
Contrate seu seguro viagem
“Por que fazer um seguro viagem se eu provavelmente nem vou usar?”. Eu sei que você já se fez essa pergunta e a resposta é simples: Porque o seguro viagem é o tipo de coisa que você paga e torce pra não usar mesmo, mas, se você precisar usar, vai economizar muito o seu dinheiro. E, é exatamente isso que justifica o custo X benefício de se contratar um seguro viagem.
É muito importante ter um seguro viagem que cubra pelo menos o básico numa viagem em caso de emergência. Alguns países são bem precários ou tem uma culinária muito diferente e você pode acabar tendo que pedir alguma ajuda médica. O seguro viagem é aquele negócio que você tem pra caso dê merda, mas você torce pra nunca precisar usar.
Sem o seguro você vai pagar uma fortuna por qualquer emergência médica, então nem cogite em fazer uma economia burra, porque os seguros são relativamente baratos perto da segurança que você vai ter durante a viagem. Além disso, em alguns casos, é obrigatória a contratação do seguro viagem para você viajar, como é o caso da Europa.
DICA: Algumas pessoas tem o serviço de Seguro Viagem incluso no cartão de crédito e pagam uma taxa para ativá-lo, veja se vale a pena no seu caso. Outras pessoas tem o Seguro Viagem embutido nos benefícios da empresa que trabalham, e aí basta ativá-lo (na maioria das vezes é de graça). E ainda tem algumas pessoas que têm o seguro viagem incluído nos benefícios do plano de saúde normal (tipo Unimed, Amiu, etc), aí basta ativá-lo (confira se há alguma taxa extra a ser paga).
O meu seguro viagem eu contrato direto no site da Seguros Promo, que é um site que oferece a possibilidade de realizar cotação de diversos planos de seguros viagem com preços acessíveis diretamente pela internet. Além disso, eles contam com uma equipe dedicada a dar suporte online e pelo whatsapp o que facilita muito a nossa vida, né? Whatsapp da Seguros Promo: +55 31 3972-7096
No entanto, quando eu faço viagens mais longas, de 2 a 3 meses ou vou para múltiplos destinos, eu também faço uma cotação no site da SafetyWing. Eles tem cobertura mundial e cobertura (de 90 dias) no país de origem. Está disponível para compra em 180 países e pode ser comprado ou renovado quando você já estiver viajando. Qualquer pessoa pode adquirir o SafetyWing, não precisa ser nômade digital pra usar esse seguro viagem. O valor é único, independente do seu destino (tirando alguns países específicos, como os Estados Unidos): Você paga $37,00 dólares por 4 semanas.
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Aluguel de carro com preços acessíveis pelo mundo na Discover Cars
Se você for estudante, faça uma carteirinha ISIC
Se você for estudante, vale a pena tirar sua carteirinha internacional da ISIC, pois em muitos lugares e passeios você ganha bons descontos por apresentar essa carteirinha da ISIC.
Alguns países aceitam a carteirinha normal de escola ou faculdade, mas outros países só aceitam a carteirinha de estudante da ISIC, então, se você é estudante vale a pena tirar a sua e garantir uns descontos durante a viagem.
Clique aqui pra saber como tirar a sua carteirinha internacional da ISIC.
OBSERVAÇÃO: Nunca tenha vergonha de perguntar nos passeios, museus ou atrações, se estudante tem desconto. Você vai se assustar com o tanto de desconto que você tem direito e não sabia, principalmente se você estiver indo pra Europa.
Vistos e passaporte
Depois que você decidir o seu destino pesquise na internet se você precisa ou não de visto pra fazer turismo naquele país ou se precisa de um visto de trânsito, caso você tenha conexão num outro país que não seja o seu destino final.
Alguns países como os EUA, Japão, Austrália, Egito, etc cobram um visto de turista pra entrar no país. Pra conseguir esse visto no seu passaporte você precisa agendar na sua cidade, com bastante antecedência da data sua viagem, uma data no consulado do país que você quer visitar e pagar uma taxa. Em alguns casos, há a necessidade de fazer também uma entrevista no consulado, como é o caso dos Estados Unidos.
Outros países como a Turquia precisam de visto de turista, mas não é preciso tirar com antecedência, porque você paga a taxa direto no aeroporto e eles carimbam na hora o visto no seu passaporte. E, também, tem os casos de países que não pedem o visto de turista, mas carimbam no seu passaporte o seu tempo limite de permanência naquele país como turista (a maioria tem um prazo de 90 dias, mas é bom checar).
OBSERVAÇÃO: Quando você for comprar a sua passagem, preste atenção se existe alguma conexão em outro país que não seja o seu destino final e, confira se aquele país da conexão necessita de algum visto de trânsito. O Estados Unidos, por exemplo, exige que você tenha ou o visto de turista ou um visto de trânsito para fazer conexões lá.
IMPORTANTE: Sempre cheque a data de validade do seu passaporte na hora de comprar as suas passagens e tenha certeza de que você terá um passaporte válido na data do seu embarque. Alguns países exigem que o seu passaporte tenha uma validade extra de 6 meses da data da sua volta.
Exemplo: Se sua viagem é do dia 20 de Janeiro ao dia 30 de Janeiro, então seu passaporte deve ser válido até o dia 30 de Julho. Por isso, sempre cheque no site da companhia aérea o que eles exigem de validade pro seu passaporte (geralmente vem escrito nos termos e condições da passagem).
Vacinas
Confira no site do consulado do seu destino ou pesquise no próprio Google se você precisa tomar alguma vacina específica pra visitar aquele país.
Alguns países são bem severos e só te deixam entrar se você tiver tomado as vacinas obrigatórias e tiver o Certificado Internacional de Vacina (ANVISA).
Por exemplo: A vacina contra febre-amarela é obrigatória, por lei, para entrar na Bolívia, no Peru e na Tailândia e, é preciso apresentar na imigração o Certificado Internacional de Vacina (ANVISA).
Se você já tomou a vacina contra febre-amarela nos últimos 10 anos, ela ainda é válida e você só precisa ir a um posto de saúde que emita o Certificado Internacional. Se não, você tem que se informar dos horários do seu posto de saúde, tomar a vacina e pedir o Certificado Internacional (verifique se o posto que você está indo emite o Certificado Internacional, pois alguns postos não emitem e te encaminham pra outro).
Troque o dinheiro pra sua viagem
Esse tópico é diretamente ligado ao tópico de organização de informações. Uma vez que você tenha a sua planilha montada e organizada com os valores da viagem e, já tenha separado tudo que já foi pago e tudo que AINDA precisa ser pago durante a viagem (já incluindo os gastos extras de imprevistos), você vai pra parte operacional de saber qual é a melhor moeda pra levar pra sua viagem.
Por exemplo: Se você for pra Tailândia, Bolívia, Chile ou Peru é recomendado que você leve dólar, mesmo o dólar não sendo a moeda usada nesses países.
Por que levar dólar?
O dólar te dá mais poder de barganha e você não precisa se preocupar com as trocas de moeda ao longo da viagem. Quanto maior e mais nova a nota melhor aceita ela é!
É claro que em alguns países faz mais sentido levar a moeda do país logo de cara. Por exemplo, se você for pra Europa leve logo seu dinheiro em euro. Se for pra Inglaterra leve logo seu dinheiro em libra.
Mas, pra alguns países mais exóticos a melhor opção, sem dúvida, é levar o dólar e trocar pela moeda local no país de destino, até porque, dependendo do país, você nem consegue trocar pela moeda local ainda no Brasil ou, em alguns casos o real nem é aceito para câmbio, como é o caso da Tailândia.
Na planilha é muito importante que você calcule os valores na moeda local da viagem e depois converta pra real (pra você ter noção de quanto está gastando) e depois pra moeda que vai levar (se for a moeda local, ótimo! Não precisa converter de novo. Mas, se for o dólar, converta o valor que você calculou na moeda local para dólar).
Depois que você tiver uma noção do quanto vai precisar usar na sua viagem você troca o seu dinheiro. Eu recomendo levar uma quantia pequena em dinheiro vivo pro caso de emergências.
DICA: Uma dica que um seguidor me deu uma vez foi de pegar um tubo de protetor solar vazio com a boca largar, lavar bem lavado e colocar o dinheiro lá dentro. Ninguém nunca vai imaginar que você tem dinheiro dentro do seu protetor solar.
Mas, pra mim, a forma mais segura de levar dinheiro hoje em dia para qualquer viagem é através do cartão de débito multimoeda da Wise.
Você não precisa se preocupar em fazer dezenas de cotações diferentes em casas de câmbio e pode transferir o seu dinheiro pro exterior em até 2 dias úteis. Você pode criar o seu cartão de débito multimoeda pra ser usado no mundo todo. A melhor parte é que a cotação deles é uma das mais baratas do mercado e você converte o seu dinheiro pra moeda que você desejar de forma rápida, segura e barata.
DICA: Tente acompanhar as cotações por um bom tempo pra saber a melhor hora de trocar o seu dinheiro. Eu geralmente acompanho por um mês e, quando eu vejo que a cotação está boa, eu troco grande parte do dinheiro (no caso, eu faço a transferência para a Wise – geralmente pago via boleto). A outra parte do dinheiro eu espero pra trocar mais perto da viagem pra ver se eu consigo uma cotação ainda melhor.
OBSERVAÇÃO: Uma coisa que eu sempre faço é adicionar um valor extra pra imprevistos na moeda que tô levando.
Exemplo: Vamos dizer que o valor da minha viagem na planilha deu 1000,00 soles. Eu converto esse valor pra dólar e depois adiciono um extra de $10,00 ou $20,00 dólares por dia. Tudo depende do destino que tô indo, por exemplo.
Mas, isso vem de cada pessoa também. É porque eu já passei um perrengue brabo de acabar dinheiro durante a viagem (acabar mesmo! Não ter nem como sacar do cartão), e nunca quero passar por isso de novo!
Leia também:
Por que fazer o cartão de débito internacional da Wise pra viajar?
Abra sua conta em dólar na Nomad Global e viaje sem pagar IOF por cada compra
Carteira de motorista internacional
Se você está pensando em alugar um carro no seu destino é importante que tenha certeza de que poderá alugar o carro com a sua carteira de motorista brasileira, porque alguns países ou empresas exigem a carteira de motorista internacional (PID).
Exemplo: Na Grécia nós alugamos com antecedência um carro e no contrato não falava nada de carteira de motorista internacional, aí chegamos no aeroporto e na hora de pegar o carro eles não liberaram porque só tínhamos carteira de motorista brasileira. WTF?!?
OBSERVAÇÃO: É comum encontrar empresas que alugam moto ou quadriciclo para pessoas que têm apenas a carteira de motorista de carro, ou seja, não pedem a carteira de motorista de moto (seja ela internacional ou não).
Mas, algumas empresas de aluguel de carro são mais restritas e exigem a carteira de motorista internacional para a modalidade alugada (carro ou moto). Então, vale a pena fazer essa pesquisa pra entender a necessidade de ter ou não uma carteira de motorista internacional pra sua viagem – pra você não ficar restrito.
Pra fazer a sua carteira de motorista internacional (PID), teoricamente, é bem fácil. Basta você pagar a taxa do Detran e seguir esse passo a passo.
Compre as coisas pra sua viagem
Faça uma lista das coisas que você vai precisar levar pra sua viagem, como se fosse um checklist. Dessa forma, você terá certeza de que não vai esquecer de levar nada. Eu sempre recomendo fazer essa lista com, pelo menos, 2 semanas de antecedência da sua viagem, porque assim você terá tempo suficiente pra comprar as coisas que estão faltando.
DICA: Procure na internet o tipo de tomada dos destinos e procure sempre levar um ou dois adaptadores e um benjamim (famoso T) pra não passar por perrengues nos hostels.
IMPORTANTE: Se você for comprar um mochilão pra fazer a sua viagem, é muito importante que você experimente e veja se ele é confortável e adequado pro seu tipo de corpo e coluna. Existem milhares de opções de mochilão com diferentes tamanhos, modelos e funcionalidades.
Se você for comprar o seu mochilão pela internet porque está rolando uma mega promoção no site, tente ir na loja física experimentar o mochilão e depois comprar no site. Uma loja boa pra comprar artigos pra viagem é a Decathlon.
Leia também:
– Tudo que você precisa saber pra comprar um mochilão
– O que levar na mala (checklist modelo Tailândia)
– Pode levar carregador portátil no avião?
– Como arrumar mala pra viajar
Como viajar com internet durante as suas viagens
Uma das principais vantagens de optar pelo eSIM da Holafly pras suas viagens internacionais é a possibilidade de comprar ele ainda no Brasil, antes mesmo de iniciar a sua viagem. Você pode configurar tudo confortavelmente na sua casa e ativar a internet só quando chegar no seu destino (esse passo é crucial).
Outra vantagem do eSIM da Holafly é o fato dele ser virtual, eliminando a necessidade de esperar pelo envio pelo correio ou de retirá-lo em uma loja física. Muitas pessoas deixam pra comprar um chip convencional de última hora, o que pode resultar em estresse durante a viagem, mas com o eSIM da Holafly, esse problema é evitado.
Como o eSIM da Holafly é virtual, uma vez que você escolhe seu plano e realiza o pagamento (utilize o código VIDAMOCHILEIRA pra ganhar um desconto de 5% em qualquer um dos planos), você receberá automaticamente um e-mail contendo o QR code necessário para ativar o seu eSIM. Todo o processo é extremamente simples e ágil.
Além disso, usar o eSIM da Holafly elimina a preocupação de trocar constantemente de chip físico ou de perder ou danificar o mesmo durante as suas viagens. Seu chip brasileiro permanecerá em seu celular normalmente, e a configuração do eSIM não terá impacto algum sobre ele (nem mesmo no WhatsApp).
Como planejar uma viagem?
1- Quantos dias você terá pra fazer seu mochilão e quando?
2- Qual seu orçamento pra essa viagem?
3- Qual será o destino do seu mochilão?
4- Desenhe seu roteiro e faça pesquisa de preços
5- Compre sua passagem de ida e volta
6- Compre as passagens dos trechos internos do seu roteiro (se tiver)
7- Reserve seus hostels
8- Planeje sua programação e Reserve os passeios mais procurados
9- Pesquise sobre as opções de transfers do aeroporto/rodoviária/píer pro seu hostel
10- Organize suas informações e controle seus gastos
11- Contrate seu seguro viagem
12- Se você for estudante, faça uma carteirinha ISIC
13- Vistos e passaportes
14- Vacinas
15- Troque o dinheiro pra sua viagem
16- Carteira de motorista internacional
17- Compre as coisas pra sua viagem
Esse é o passo a passo de como planejar uma viagem do zero por conta própria. Nada melhor do que uma listinha de afazeres pra ajudar a organizar a viagem dos sonhos, né?
O bom de planejar e pesquisar tudo é que quando você está de fato viajando, parece que você já conhece o lugar de tanto que leu sobre ele e isso acaba por te deixar mais segura durante a viagem, sei lá!
Eu pelo menos me sinto super confiante quando tô viajando porque sei que pesquisei tudo sobre o que vou fazer e como vou chegar, onde vou dormir… Enfim! É muito bom planejar a nossa própria viagem e montar ela do jeitinho que a gente quer!
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Beijos e até a próxima!
Mary Teles