Isla del Sol na Bolívia: dicas para sua visita [Cap.19]
Confira aqui como foi passar quase um dia na Isla del Sol na Bolívia. A Isla del Sol fica no lago Titicaca e foi um dos cenários mais lindos que visitamos durante a viagem.BOLÍVIA – CHILE – PERU EM 23 DIAS (ABRIL/2016) POR $ 1.300,00 DÓLARES NA VIAGEM [T-U-D-O MESMO = $1.900,00 dólares]
CAP.19: Explorando a Isla del Sol na Bolívia
18/4/2016
Nesse dia era aniversário da Pate e eu, Elisa e Vagner já estávamos combinando uma surpresa pra ela desde Águas Calientes. Acordamos por volta das 7:00 e fomos nos arrumar rapidinho pra descer e já tomar uma café da manhã esperto em um restaurante ao lado do nosso hostel.
Descemos por volta das 7:45, sentamos e começamos a negociar com o garçom, porque o café da manhã mais básico era 20,00 bolivianos, mas não vinha com ovo. Então, nossa negociação foi a seguinte: pelo preço do desayuno básico nós trocaríamos nosso suco pelo ovo e ficaríamos só com o café.
O garçom concordou e os quatro pediram da mesma forma, o problema foi que demorou uns 20 minutos até o café da manhã de todo mundo chegar. Conclusão: montamos nossos sanduíches de torrada com manteiga e ovo, pedimos um copo de plástico pra levar o café pra viagem e fomos comendo andando mesmo. Chegamos lá na agência pra deixar os mochilões e a mulher ainda não tinha chegado! Pronto! Bateu o desespero!
Ao mesmo tempo em que a gente ia engolindo a comida, íamos sacudindo as pernas meio que mostrando impaciência e nervosismo porque já eram 8:10 e nada da moça aparecer. Aproveitei pra comprar um papel higiênico bem rápido por 3,00 bolivianos na barraquinha do lado da agência e eu e Elisa dividimos uma água de 2 litros (3,50 bolivianos pra cada).
Deu 8:20 a moça apareceu e a gente já foi logo entrando e colocando os mochilões nos fundos da agência atrás de uma parede. Confirmamos se era seguro deixar lá (óbvio que a mulher disse que sim rs) e partimos correndo pro porto.
Chegamos lá 8:25 e o barco partiu às 8:35 numa lentidão que só Jesus na causa. Ôôô barquinho lento, acho que se a gente tivesse ido boiando ainda chegava mais rápido rs. Deu tempo da Elisa dormir e acordar umas 3 vezes hahahahaha.
Ao longo do caminho nós apreciamos a paisagem que era de fato deslumbrante. Eu e Elisa chegamos a ir no teto do barco pra tirar algumas fotos, mas a parada tava tão lotada que deu até medinho de afundar tipo o Titanic, sabe? Tiramos as fotos mega rápido e voltamos pros nossos lugares.
Por volta das 10:00, o barco fez uma parada no lado sul da ilha. Ficamos meio confusos se aquela seria nossa parada, mas um homem gritou lá de fora: Sul! Ou qualquer coisa que indicava que não era o norte! Hahahaha
Ahhh! Esqueci de dizer! Nossa ideia era descer no lado norte da ilha, seguir com o guia até o ponto final do tour dele (45 minutos mais ou menos), descer até a “praia” e cruzar toda ilha até a parte sul para dormirmos por lá e pegar o barco no dia seguinte às 10:30 voltando para Copacabana.
Seguimos viagem até o lado norte da ilha, onde chegamos por volta das 11:30. Lá, mal descemos e já tinha um guia local esperando o grupo do nosso barco. Eu acho que cada barquinho tem um guia, não necessariamente combinado previamente, mas deve ser uma parada tipo atendente de loja sabe? Vai chegando e cada um tem sua vez? Sei lá! Tô super especulando. Posso até tá falando mó merd*! Hahahahaha
Não sei se pelo fato de termos sido quase os últimos a descer não vimos se o guia do nosso barco já tinha um acordo prévio com o guia local! Ahh sei lá! Sei que já tava geral em roda quando o guia começou a se apresentar e nós já pegamos o bonde andando justamente por termos sidos os últimos a descer do barco.
O guia não falava em inglês, ou seja, 75% do nosso grupo tava com um ponto de interrogação na cabeça expressando: que merd* ele tá falando, cara? Eis que brotou um maluco (sabe aquelas pessoas ricas, que já têm tanto dinheiro que passam o tempo delas aprendendo novas línguas e viajando? Então, esse era o estilo do cara!) que falava uma porrada de línguas e se ofereceu pra ser tradutor simultâneo do guia! Hahahahaha
Fomos o caminho todo com cabecinhas olhando de um lado pro outro, tipo filme sabe? Uma hora olhávamos pro guia e quando o maluco explicava olhávamos pra ele. Nosso guia era muito bom, mas deu um vacilo: ele queria fazer as coisas correndo porque tinha uma galera que ia fazer a travessia em 2 horas pra pegar o barco na parte sul e voltar no mesmo dia.
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Ficamos um pouco bolados com isso, porque achamos que a divisão poderia ser feita em grupos de pessoas que vão dormir na ilha e grupos de pessoas que vão voltar no mesmo dia, porque aí a intensidade dos guia poderia ser medida conforme o tempo de permanência dos grupos. Deu pra entender meu raciocínio ou compliquei tudo?
No nosso caso, sofremos pelo fato de ter que fazer toda parte norte correndo. Enfim, nosso guia fez um apanhado geral do que era a Isla del Sol, como surgiu, quantos habitantes, como mantêm a economia, blá blá blá. Aí depois ele nos deu 5 minutos pra ir ao banheiro (2,00 bolivianos para usar) e encontrá-lo.
Quando saímos de Copacabana o tempo tava meio esquisito (não sabia se abria o sol ou se caia a chuva), mas quando chegamos à Isla del Sol o tempo já estava todo aberto, torrando nossos couros cabeludos. Fomos ao banheiro rapidinho e já começamos a tirar os casacos e gorros, passar protetor solar e tirar os óculos de sol da mochila (fomos de 8 a 80 em questão de minutos). Tudo organizado, fomos encontrar com o resto do grupo atrás dos banheiros.
Seguimos em direção ao museu e lá compramos o ticket obrigatório de entrada no lado norte que acabava valendo como passe para visitar o museu arqueológico da ilha. Pagamos 10,00 bolivianos e entramos pra conhecer o Museo del Oro.
Nosso guia fez uma breve explicação sobre algumas peças interessante e demos uma volta no museu, que na verdade tá mais pra uma sala de artefatos, porque é bem pequeno e só tem um cômodo!
Seguimos por um caminho bem marcado, com algumas poucas pausas para explicações (umas 4 ou 5 no total). Fizemos algumas paradas muito bonitas pra fotos. Caraaa! Bonitas porcaria nenhuma! Elas eram surreais de lindas.
Eu já morei numa ilha antes (Ilha da Madeira), mas ainda sim consegui ficar impressionada com a imensidão que é o Lago Titicaca em relação àquela ilha tão pequenina que é a Isla del Sol com seus 14km de extensão! Vocês precisam inserir a Isla del Sol no roteiro de vocês e de preferência se programem pra dormir lá.
Enfim, seguimos por uns 45 minutos (entre histórias, fotos e descansos) e chegamos à nossa última parada com o guia: a Roca Sagrada (Pedra Sagrada). As histórias que o guia conta são muito interessantes e vale muito a pena. Tudo envolve energia, rituais e gratidão. Parece brincadeira, mas dá pra sentir uma vibe muito boa e tranquila nessa ilha. Sério mesmo!
Nessa Roca Sagrada, o guia pediu que todos nós nos encaminhássemos pra perto da Pedra e fizéssemos um desejo do fundo dos nossos corações… Vai que os deuses Incas atendem, né? No final, ele agradece e se despede pedindo uma contribuição “voluntária” de 10,00 bolivianos. Todo mundo pagou, óbvio, e teve gente que deu até mais!
Como a gente já tinha lido sobre a Isla del Sol no relato do Rodrigo, nós resolvemos procurar a tal “praia” que ele mencionou no relato dele. Bom, pra achar a praia é bem simples: Você está olhando para a Pedra Sagrada, certo?
Agora se vira em direção ao mar (onde anteriormente estavam suas costas… PQP! Sou muito ruim pra explicar), segue em direção a essas ruínas e dá meia volta para direita, segue mais um pouco e olha pro seu lado esquerdo e você vai ver literalmente uma praia com um píer extenso. Ficou muito ruim a explicação, né? Mas não tem erro não, só vocês procurarem uma praia pra lado esquerdo da ilha partindo da Pedra Sagrada. Dá pra ver do El Labirinto.
O visual lá de cima é sensacional! Realmente é um lugar que vale a pena ser explorado, mesmo que isso signifique que você vai gastar 10 minutos descendo e depois 10 minutos subindo colocando os bofes pra fora.
Quem vai embora no mesmo dia, acredito que não tenha tempo hábil para descer até à praia e curtir a beleza que é esse lugar. Como nós estávamos sem pressa nenhuma, descemos e ficamos uns 30 minutos lá tirando foto, sentados no píer só olhando pra maravilha que era aquela água transparente, pro azul do céu que tava lindo e pra todo o entorno, afinal estávamos numa ilha no meio do Lago Titicaca na Bolívia!
Não entramos na água porque apesar do calor, estávamos de calça e tênis e até trocar de roupa pra entrar na água e depois se secar pra trocar de roupa de novo pra seguir caminhando por mais ou menos 3 horas seria muito desgastante e perderíamos muito tempo.
Enfim, conhecemos a belíssima “praia” e seguimos para o lado sul da ilha. Vale reforçar que a caminhada é bem longa e desgastante já que você vai caminhar por mais ou menos 3 horas (depende do seu ritmo e de quantas paradas você faz) entre subidas íngremes e descidas com sua mochila de ataque nas costas (que não vai estar leve) num sol do inferno queimando sua cabeça.
Sem sacanagem! Fizemos umas 30 paradas pra descanso. A gente andava 5 minutos e parava por 2 (essa história de altitude fode legal) Hahahahaha. Talvez tenha sido por isso que cruzamos a ilha em 3h15minutos.
Não estávamos nem aí pro tempo de deslocamento, porque cada parada era maravilhosa pra gente apreciar a beleza do lugar. Respirar ar puro, sentir o vento batendo nos cabelos, perceber a sua pequinês (olhaaa eu filosofando aleatoriamente hahahaha) em relação ao mundo. A única coisa que tínhamos em mente é que deveríamos estar no lado sul quando anoitecesse, de resto, cada pausa era um respiro e um flash!
Depois de muito andar, já conseguíamos ver o “pedágio” da parte central onde nos cobraram 15,00 bolivianos e aí tivemos a brilhante ideia de perguntar pro moço se faltava muito e ele disse: Não!! Ihhh! Tá pertinho já! Caraaaa! Eu tenho quase certeza que esse cara tinha alguma descendência de mineiros, porque faltava muito chão ainda! Era pertinho coisa nenhuma!
Fora que também perguntamos se tinha alguma coisa pra comer pela parte central e ele disse que tinha logo ali nas casinhas. Vimos duas casinhas, uma era um hostel e a outra tipo uma mercearia.
Chegamos lá esfomeados já projetando deliciosos sanduíches nas nossas mentes, quando a mulher diz que só tem biscoito! Caraaa pensa na nossa cara de tristeza. Biscoito a gente tinha. Queríamos era sustança!
Enfim, continuamos caminhando meio que infinitamente até que depois de 1h30 minutos chegamos num restaurante um pouquinho antes de entrar na parte sul, mas a fome tava tão grande que decidimos parar ali mesmo pra comer, até porque o tempo já tava virando e não ia dar pra ver pôr do sol nenhum!
Sentamos e já fomos pedindo a comida. Pate, Vagner e Elisa dividiram uma pizza e eu que não gosto de pizza (sim! Me julguem!) pedi um hambúrguer. A comida chegou depois de uns 20 minutos e tava maravilhosa ou a nossa fome que nos iludiu, mas lambemos os dedos de tão gostosa que tava a comida. Eu paguei 35,00 bolivianos num senhor hambúrguer com batata frita.
De barriga cheia, seguimos pra parte sul da ilha e não sei se era porque já tava bem tarde ou porque tinham ido ao banheiro, mas ninguém nos cobrou a taxa de entrada na parte sul!
Seguimos andando e dois meninos de 11 anos abordaram a gente pra oferecer hostel. Eu acho que eles ganhavam uma pequena porcentagem pra cada hóspede que eles levavam. Eu sei que um deles nos ofereceu um hostel e nós dissemos que ainda íamos dar uma rodada pra pesquisar valor aí ele desistiu.
Já o Carlos, um menino mais franzino continuou na busca de encontrar o hostel mais barato pra gente. Entramos em uns 3 hostels com o Carlos, mas ou a cozinha era nojenta, ou o banheiro tava entupido ou era muito caro.
Mas, Carlos era incansável, ele tinha sempre um novo hostel na manga pra nos oferecer. O problema é que já estava escurecendo e acho que ele tinha que ir pra casa, mas como esse menino era muito empreendedor e muito gente boa eu dei 2,00 bolivianos pra ele em agradecimento à paciência dele e também quis, de certa forma, incentivar ele a trabalhar mais esse lado negociador dele, que tenho certeza que ele se tornará um ótimo comerciante.
Bom, já eram quase 18:00 e nada da gente ter onde dormir ainda, até que o Vagner resolve voltar no hostel daquele primeiro menino e negociar um quarto pra gente. Vagner volta todo sorridente com um ar de “sou foda” e diz: consegui um quarto pra nós 4 por 25,00 bolivianos cada.
Todo os outros que tínhamos visto giravam em torno de 30/45,00 bolivianos. A gente não perdeu tempo e já foi se instalando. Vagner explicou depois porquê seria tão barato. Primeiramente, porque o hostel ainda estava em construção e nós seríamos um dos primeiros hóspedes a se instalar lá.
Em segundo lugar, o quarto que ficamos só tinha duas cama de solteiro e o dono ofereceu pra colocar um colchão de casal no chão pro Vagner e a Pate dormirem com a gente. Em terceiro lugar, não tinha wi-fi (mas descobrimos que não tem wi-fi na ilha toda e que se você quiser muito usar tem que pagar 30,00 bolivianos pra usar 10 minutos, mas sem garantias de que vai ter conexão rs).
Só sei que no final o pacote todo foi bem interessante financeiramente, porque dormimos num hostel novinho, com tudo funcionando perfeitamente e ainda com vista pros dois lados do Titicaca (nascer e pôr do sol).
À noite, fica tudo completamente escuro e o que ilumina as ruelas são as luzes dos restaurantes e hotéis. Decidimos comer alguma besteirinha só pra termos alguma desculpa pra levar a Pate pro restaurante e lá fazermos a surpresa dela.
Sentamos numa mesa e Elisa foi lá conversar com dono pra perguntar se ele tinha algum bolo e ele disse que não, mas que podia fazer um “bolo” de panquecas, basicamente colocar várias panquecas uma em cima da outra e jogar uma calda de chocolate por cima.
Vagner curtiu a ideia e combinamos com o cara dele chegar com o “bolo” de surpresa com uma vela (aquela velas de quando acaba a luz, sabe?) pra gente cantar parabéns! Eu e Elisa dividimos um misto quente (5,00 bolivianos cada) pra Pate não desconfiar, afinal, fomos num restaurante pra comer e seria meio estranho o garçom vir até a nossa mesa e a gente falar que tava sem fome, né?
Demorou uns 10 minutos até o moço vir com o “bolo” entre várias idas e vindas nossas até o dono, pra combinar tudo e distrair a Pate. Quando o “bolo” chegou a Pate ficou mega surpresa e ficou toda boba! Foi tão legal comemorar o aniversário dela assim, numa ilha no meio do Lago Titicaca em plena Bolívia.
Comemos tudo e ainda sobrou “bolo” pra caraca. Voltamos pro hostel e chamamos o menino e quando ele apareceu, nós demos o “bolo” de presente pra ele. Subimos pro quarto e eu fui logo tomar banho. Cheguei no banheiro toda linda e maravilhosa, já só de toalha, quando abri o chuveiro e veio mó água fria da por*a! Gritei a Elisa na hora pra vir ajudar ou chamar o menino pra consertar.
Nisso, desceu Elisa e Vagner e eles tentaram abrir o chuveiro e nada de água quente (detalhe: eu de toalha), aí me brota o menino dentro do banheiro também e gira a torneira um pouquinho pro lado e sai um jato de água do inferno (de 8 a 80 de novo). O menino me olhou com uma cara meio de tarado e Vagner e Elisa rindo muito e o menino foi embora “sonhar” comigo. Hahahahaha
Descobrimos que diferente de qualquer banheiro onde a água quente sai da esquerda, nesse a água do inferno saia da direita e aí era foda regular numa temperatura legal, porque ou era muito frio ou muito quente.
Entre queimaduras e gelos, tomei um banho legal e depois a galera já sabia onde era água quente e fria, mas rolou um boato de que o coitado do Vagner que foi o último não conseguiu água quente e enfrentou a água fria mesmo.
Já estava começando a chover quando estávamos nos preparando pra dormir e combinamos de que eu acordaria primeiro pra ver se estaria chovendo ou não pra gente tentar ver o nascer do sol, que já tínhamos perguntado pro dono do hostel o horário que costumava começar. A Isla del Sol é muito famosa pelo nascer e pôr do sol, que todos dizem ser maravilhoso (não tivemos muita sorte rs).
Alarmes ligados, tudo arrumado e chegou a hora de dar boa noite e relaxar!
SALDO DO DIA:
– 20,00 bolivianos – Café da manhã
– 3,50 bolivianos – Água
– 3,00 bolivianos – Papel higiênico
– 2,00 bolivianos – Banheiro
– 10,00 bolivianos – Taxa de entrada na parte Norte da ilha
– 10,00 bolivianos – Guia
– 15,00 bolivianos – Taxa de entrada na parte Central da ilha
– 35,00 bolivianos – Hambúrguer
– 2,00 bolivianos – Gorjeta do Carlos
– 5,00 bolivianos – Misto quente
– 25,00 bolivianos – 1 Diária no hotel Jallállá
TOTAL: 130,50 bolivianos
PRÓXIMO CAPÍTULO: (CAP.20) Chegada à caótica La Paz
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Confira o Capítulo 18: