Como eu conheci o meu marido gringo em um intercâmbio
Descubra nesse post como eu conheci o meu marido gringo e como a minha vida mudou do dia pra noite.Antes de começar essa história, eu quero enfatizar que eu não tinha como objetivo ir pra Inglaterra pra arrumar um marido gringo (como eu sei que algumas mulheres fazem propositalmente).
O Mark apareceu na minha vida totalmente por acaso, mas que bom que os nossos caminhos se cruzaram e que a gente tava pronto pra viver esse amor.
Intercâmbios têm o poder incrível de transformar vidas, e o meu não foi exceção. Quando eu decidi embarcar pra Inglaterra pra aprender inglês, eu não tinha ideia de que também encontraria o amor da minha vida.
Em maio de 2015 eu vim pra Inglaterra (sim, ainda estou aqui) pra estudar inglês por 10 meses pra poder melhorar as minhas chances de evoluir a minha carreira de publicitária no Brasil e conseguir empregos melhores que pagassem melhor também.
Como eu tenho passaporte português por causa dos meus avós que são portugueses, eu podia estudar, morar e trabalhar na Inglaterra sem nenhum tipo de visto (já que em 2015 a Inglaterra ainda fazia parte da União Europeia).
Pra me manter durante esse período na Inglaterra, eu precisei trabalhar na área de hospitalidade, já que o meu inglês não era muito bom e seria impossível conseguir alguma coisa na Inglaterra na minha área de publicidade sem ser fluente na língua.
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Eu conheci o meu marido gringo num intercâmbio
Eu comecei como bartender no Toby Carvery, que é um restaurante popular aqui na Inglaterra. Quando eu comecei a trabalhar lá em meados de junho, o meu marido gringo ainda não trabalhava lá.
Então, no final de agosto, eu tirei 35 dias de férias (não pagas) pra ir pra Grécia e Turquia e quando voltei em outubro, o Mark já estava como assistente de gerente no Toby Carvery que eu trabalhava.
Ele tinha sido transferido do Toby de Bristol pro Toby de Exeter, que era onde eu trabalhava. Depois do meu retorno, o gerente me colocou como garçonete, em vez de bartender e foi o Mark que me treinou.
Ficamos muito amigos durante as semanas do treinamento e ele sempre foi muito respeitador e nunca fez nenhum movimento de dar em cima de mim até ter certeza que eu também estava afim dele. Segundo ele, ele não queria confundir as coisas e perder a nossa amizade por mal-entendidos.
O restaurante era um ótimo lugar pra eu praticar o meu inglês todos os dias, enquanto eu servia as mesas e interagia com os clientes. Eu estudava de manhã e trabalhava à tarde e noite. E claro, começar a flertar com o Mark também me ajudou muito a praticar o meu inglês.
Nossas primeiras interações foram tímidas e repletas de sorrisos nervosos. Sua gentileza e atenção aos detalhes logo me cativaram, e eu me via ansiosa por cada oportunidade de ver ele de novo.
À medida que os dias foram passando, a nossa amizade florescia em algo mais profundo. Conversas após o expediente se tornaram encontros casuais na Starbucks, e logo estávamos explorando a cidade juntos, compartilhando histórias sobre nossas vidas e sonhos. Descobrimos uma conexão especial que transcendia as fronteiras de idioma e cultura.
Nossas diferenças culturais eram evidentes, mas apenas serviam pra nos unir ainda mais. Ele era um verdadeiro cavalheiro tcheco, enquanto eu trazia um toque de exotismo do Brasil. Nossas experiências de vida eram diversas, mas nossos valores e aspirações eram surpreendentemente semelhantes.
O intercâmbio chegou ao fim mais rápido do que poderíamos ter imaginado, mas nosso relacionamento estava apenas começando. Após muitas conversas e reflexões, decidimos embarcar juntos em uma nova aventura: construir uma vida juntos, apesar das milhas que nos separavam.
Em março de 2016, meu intercâmbio acabou e eu voltei pro Brasil. Ficamos namorando à distância por alguns meses e ele foi me visitar no Rio de Janeiro em maio de 2016. Eu trabalhei nas Olimpíadas do Rio em agosto e em outubro de 2016 eu embarquei de volta pra Inglaterra com uma passagem só de ida pra gente começar a morar juntos e construir a nossa vida!
Na virada de 2018 pra 2019, o Mark me pediu em casamento no Reveillón de Copacabana e em novembro de 2019 a gente casou aqui na Inglaterra. E desde que nos beijamos a primeira vez, estamos há 9 anos juntos e contando.
O amor verdadeiro não conhece fronteiras, e o nosso amor resistiu ao teste do tempo e da distância. Hoje, eu olho pra trás com gratidão por esse intercâmbio na Inglaterra que mudou a minha vida de maneiras que eu jamais poderia ter previsto. Encontrei não apenas a fluência em inglês, mas também encontrei o amor da minha vida.
Nossa história é um lembrete de que o destino muitas vezes nos reserva surpresas maravilhosas em lugares mais inesperados. Às vezes, tudo o que precisamos fazer é estar abertos às possibilidades e deixar que o universo faça o resto.
E foi assim que eu conheci o meu marido gringo, de forma totalmente espontânea num lugar que eu jamais imaginaria. Mas, que sorte a nossa os nossos caminhos terem se cruzado e que bom que a gente tava pronto pra viver esse amor.
Pra viajar pro exterior é importante ter seguro viagem
Eu uso a SafetyWing nas minhas viagens porque pra mim é um dos seguros que tem o melhor custo x benefício. Você paga o valor fixo de $45 dólares pra 4 semanas ou um valor proporcional se ficar menos tempo.
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O Nomad Insurance agora se chama Nomad Insurance Essential, e é ótimo pra viagens curtas ou com data pra terminar.
Esse seguro cobre emergências hospitalares, atrasos de voos, interrupção de viagem, cobertura pra bagagem extraviada e mais. E você pode incluir cobertura pra esportes de aventura e roubo de eletrônicos por $10 dólares adicionais cada.
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O Nomad Health agora se chama Nomad Insurance Complete, que é um seguro abrangente pra expatriados, viajantes de longa duração e nômades, cobrindo tudo que o Plano Essential oferece, além de benefícios como checkups, exames de rotina e cuidados pra saúde mental e maternidade.
O valor do Plano Complete é a partir de $170 dólares por mês.
Espero que você tenha curtido esse post. Se você conhece alguém que precisa ler isso, manda esse post pra essa pessoa.
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Beijos e até a próxima.
Mary Teles