Bangkok Tailândia: roteiro completo de 4 dias
Confira aqui o que fazer em Bangkok Tailândia em 3 dias de viagem: melhor época para visitar, valores e horários dos passeios, onde se hospedar, dicas de roteiro e mais.Pra facilitar a busca de vocês e ser mais detalhista em informações, eu separei minha viagem em vários posts com vários assuntos diferentes (desde roteiros a posts com dicas específicas de passeios) que eu acho que podem ajudar muito na hora de planejar seu roteiro pelo país.
Vou deixar aqui o link pros mais de 30 posts sobre a Tailândia porque acho que estão muito bem detalhados com várias informações importantes e também com valores. CLIQUE AQUI.
Ahhhhh! Lembrando que você pode baixar a planilha completa com o meu roteiro e os gastos da viagem de 2017 pela Tailândia AQUI.
Nesse post você vai ler:
Melhor época do ano para visitar Bangkok
Antes de irmos pros relatos diários da minha estadia em Bangkok é muito importante que você defina fazer sua viagem na melhor época possível para evitar perrengues ou transtornos.
A Tailândia tem um clima tropical que pode ser dividido em duas estações: o período seco e o período de chuvas. Você pode visitar o país durante quase todo o ano, mas o período de chuvas pode acabar com os teus dias de praia e pele morena!
O país pode ser dividido em 3 áreas diferentes e cada uma delas tem suas respectivas épocas secas e de chuvas. Dessa forma, para encontrar a melhor época pra visitar a Tailândia, é importante entender suas regiões pra saber se encaixa com teu planejamento de viagem.
CLIQUE AQUI e leia o post sobre as dicas gerais da Tailândia.
O clima de Bangkok até o norte, em Chiang Mai e Chiang Rai, assemelha-se ao dos demais países continentais do Sudeste Asiático, com a estação seca ocorrendo de Novembro até o fim de Abril.
A melhor época pra viajar pra Tailândia, de uma forma geral, é durante os meses de Novembro e Abril, que é quando nenhuma chuva é esperada, mas há grandes variações de temperatura. Novembro e Dezembro tem temperaturas mais amenas e a partir de Janeiro as temperaturas sobem tanto que podem chegar aos 40ºC.
Em Maio chegam as monções e começa a estação de chuva na Tailândia. No início, as pancadas de chuva podem durar algumas horas, diminuem de intensidade entre os meses de Junho e Julho e atingem seu máximo em Agosto e Setembro e podem chegar até meados de Outubro (durante esses três meses, vale você repensar sua ida ao país).
O que fazer em Bangkok Tailândia
ROTEIRO DE 4 DIAS
(ATRAÇÕES PRINCIPAIS QUE VOCÊ NÃO PODE DEIXAR DE FAZER)
#DIA 1
.Khao San Road
.Rambuttri Road
.Golden Mount (Wat Saket) – 20,00 THB | Não tem dress code
.Wat Ratchanatdaram – 40,00 THB (pra subir no roof top) | Não tem dress code
.Sky Bar – Gratuito | Tem dress code
.MBK Center – Gratuito
.Patpong Night Market – Gratuito (mas se você quiser entrar nas casas de show o valor é 500,00 THB)
#DIA 2 – TEMPLOS
.Bang Khun Phrom (Buda em pé) – Gratuito | Não tem dress code
.Wat Benchamabophit – 20,00 THB | Tem dress code de roupa, mas pode chinelo
.Grand Palace – 500,00 THB | Tem dress code de roupa, mas pode chinelo
.Wat Phra Kaew – Entrada conjunta com o Grand Palace (mesmo ingress)
.Wat Pho (Buda deitado) – 100,00 THB | Tem dress code de roupa, mas pode chinelo
.Passeio de barco (atravessar Wat Pho ao Wat Arun) – 8,00 THB (ida e volta)
.Wat Arun – Gratuito | Tem dress code de roupa, mas pode chinelo
.Chinatown
.Wat Traimit – 140,00 | Tem dress code de roupa, mas pode chinelo
#DIA 3 – AYUTTHAYA
Pacote com tudo incluso (guia, transporte, almoço e tickets) – 600,00 THB
1- Wat Phu Khao Thong
2- Wat Lokayasutharam
3- Ayutthaya Historical Park:
(Wat Phra Si Sanphet & Wat Mahathat & Wihan Phramongkhon Bophit)
4- Wat Chai Watthanaram
5- Wat Yai Chai Mongkol
#DIA 4 – Maeklong e Damnoen Saduak
Pacote com guia e transporte – 350,00 THB
.Maeklong Railway Market
.Mercado Flutuante Damnoen Saduak – 150,00 THB pra andar no barquinho do Floating Market
–> AVIÃO PARA CHIANG MAI (18:30 DMK – 19:45 CNX)
Onde se hospedar em Bangkok
Onde dormir: RIKKA INN
Endereço: 259 Khaosan Road, Phra Nakorn, 10200 Bangkok
Como reservei: Booking.com
[paguei na hora que cheguei no hotel]
Valor: 1.250,00 THB por noite pro quarto de casal (ficamos 3 noites = 3.750,00 THB)
1 real = 10 THB
Comentários: Hotel super bem localizado no coração da Khaosan Road. O quarto era simples, mas limpinho. O chuveiro tinha água quente e fria, mas não tinha cortina, o que fazia com que a gente molhasse o banheiro inteiro na hora de tomar banho.
O hotel tem uma piscina de água salgada no terraço e dá pra curtir um pôr do sol lindo lá de cima. O quarto tinha ar condicionado. Não tem café da manhã incluído.
Opinião: EU RECOMENDO
Onde dormir: OH BANGKOK
Endereço: 107 Samsen Rd, Khwaeng Ban Phan Thom, Khet Phra Nakhon, Krung Thep Maha Nakhon 10200
Como reservei: Booking.com
[paguei na hora que cheguei no hotel]
Valor: 150,00 THB por noite por pessoa num quarto compartilhado de 14 camas
1 real = 10 THB
Comentários: Hostel bem localizado e com estrutura muito boa. Fica a 10 minutos andando da Khaosan Road e perto tem um 7/eleven e alguns restaurantes. Os quartos tem ar condicionado e o banheiro é coletivo, mas separado entre feminino e masculino.
As recepcionistas são muito simpáticas e muito prestativas e a internet do hostel voa (é muito rápida). A área comum é bem gostosa de ficar, tem sofá, ar condicionado, várias bancadas e até uma TV). O café da manhã está incluso na diária (cereal, café, chá, pão e manteiga).
Opinião: EU RECOMENDO
Onde dormir: MINT HOSTEL
Endereço: 316/1,Samsen Soi 4, Banglamphu,Khao San, Pra Nakorn,Bangkok,Thailand, 10200 Bangkok
Como reservei: Booking.com
[paguei na hora que cheguei no hotel]
Valor: 150,00 THB por noite por pessoa num quarto compartilhado de 10 camas
1 real = 10 THB
Comentários: Hostel bem localizado e com estrutura muito boa. Fica a 10 minutos andando da Khaosan Road e perto tem um 7/eleven e alguns restaurantes. Os quartos tem ar condicionado e o banheiro é coletivo, não tem separação entre feminino e masculino (os chuveiros ficam no primeiro piso e tem um banheiro em cada andar e 2 banheiros no primeiro piso – perto da recepção).
A internet é muito boa, mas senti falta de ar condicionado na área comum onde todo mundo fica sentado junto (Bangkok é muito quente). O café da manhã está incluso na diária (cereal, café, chá, pão e manteiga).
Opinião: EU RECOMENDO
Roteiro detalhado da minha viagem em março de 2017
#DIÁRIO DE VIAGEM
Preparados pra entrarem na máquina do tempo e vivenciarem tudo comigo de novo?
#DIA 1
Dia 08 de Março de 2017 eu e Mark estávamos chegando no aeroporto de Bangkok depois de 19 horas de voo (saímos de Londres, fizemos conexão em Amsterdã e na China pra finalmente chegarmos em Bangkok).
Chegamos no aeroporto de Bangkok às 11:00 da manhã e fomos correndo pro banheiro trocar de roupa, afinal estávamos completamente encasacados por causa do frio de Londres, mas assim que pisamos fora do avião uma gotinha de suor escorreu pelas minhas costas e já eu tinha certeza que não iria aguentar nem 10 minutos de calça.
Enfim, depois de trocarmos de roupas, passamos pela Imigração e fomos esperar nossas malas.
OBSERVAÇÃO MUITO IMPORTANTE: Como eu e Mark temos passaportes europeus, não precisamos passar pelo Health Control. Mas, se você tá indo pra Tailândia com seu passaporte brasileiro é de extrema importância que você passe pelo Health Control pra apresentar seu Certificado Internacional de Febre Amarela antes de passar pela Imigração.
Se você for pra fila da Imigração antes de passar pelo Health Control eles vão te mandar voltar e você vai enfrentar fila duas vezes. Então, não dê mole! Seja sagaz! hahahahaha
A vacina contra febre-amarela é obrigatória, por lei, para entrar na Tailândia (você inclusive passa por um Health Control antes de entrar no país).
Se você já tomou essa vacina nos últimos 10 anos, ela ainda é válida e você só precisa ir a um posto de saúde que emita o Certificado Internacional. Se não, você se informa dos horários do seu posto de saúde, toma a vacina na hora e pede o Certificado Internacional (verifique se o posto que você está indo emite o certificado. Eu fui em um que me deram a vacina e 5 minutos depois já me deram o certificado).
Essa vacina precisa ser tomada com pelo menos 10 dias de antecedência da sua viagem e você precisa ter o Certificado Internacional pra viajar!
OBSERVAÇÃO MUITO IMPORTANTE 2: Brasileiros não precisam de visto para fazer turismo na Tailândia. Você tem até 90 dias pra permanecer no país sem visto (quando você chega no aeroporto eles te concedem um carimbo que é o seu visto temporário).
Europeus ganham só 30 dias se entrarem pelos aeroportos e 15 se entrarem via terrestre. Preste atenção na data de expiração do seu visto, porque se sair do país depois do prazo, terá que pagar uma multa.
Já eram mais ou menos 12:15 quando descemos até o último piso do aeroporto pra pegar a van número 8 pra Khao San Road. Se você ficar meio perdido, vá ao balcão de informações turísticas e pergunte qual melhor ônibus/van pra ir pro seu hotel.
No nosso caso, o nosso hotel ficava bem no meio da Khao San Road e por isso queríamos ir pra lá primeiro pra deixar os mochilões e já partir pra desbravar Bangkok.
Pagamos 100,00 THB cada (em torno de R$ 10,00 reais) e chegamos à uma agência de viagens que acreditem ou não… NÃO FICAVA NA KHAO SAN ROAD! Whattt???? O motorista da van falou que ali era o ponto final e sabe lá Deus porque eles vendem como sendo pra Khao San Road!
Enfim, chegamos nessa agência aleatória às 13:30 e como eu tinha o meu chip de internet da Easysim4U (clique aqui se você quiser saber mais) eu decidi jogar no Google Maps o endereço do hotel pra ver se a gente conseguia ir andando.
OBS: Eu e Mark fazemos qualquer coisa andando se o tempo de um lugar ao outro for de até uma hora, mas como estávamos com os mochilões e cansados das 19 horas de viagem, decidimos que só andaríamos até o hotel se ele fosse perto.
Olhamos no Google Maps e a distância da agência aleatória pro nosso hotel era de 25 minutos! Show de bola! Ativamos as coordenadas e seguimos andando pelas ruas de Bangkok até chegar ao hotel e vou te falar que ter internet nessa viagem “salvou nossas vidas” e nosso dinheiro muitas vezes. Economizamos muito fazendo alguns trechos andando e esse foi um deles!
Já eram mais ou menos 14:00 quando chegamos no RIKKA IN pra fazer check-in (a diária pro quarto de casal saiu por 1.250,00 THB – algo em torno de 125,00 reais).
A gente tava suando tanto, mas tanto que corremos pra tomar um banho gelado, nos refrescar e depois preparar a nossa mochila de ataque pra ir conhecer Bangkok.
Na nossa mochila de ataque sempre tinha:
– Gopro;
– Carregadores portáteis de celular;
– Canga (pra eu cobrir minhas pernocas pra entrar nos templos);
– Colete de manda curta (pra eu cobrir meus ombros pra entrar nos templos);
– Protetor solar;
– Repelente;
– Água;
– Mapas (pegamos na recepção do hotel);
– Identidades e cartões de crédito (o money belt sempre ia nas nossas cinturas rs);
– Óculos de sol
OBS: Os passaportes a gente escondeu bem escondido dentro de uma bolsinha e passamos cadeado nela e depois escondemos dentro de várias roupas dentro do mochilão! Isso porque eu e Mark estávamos num quarto só pra nós dois, mas se você tiver dividindo quarto com outras pessoas, leve seu passaporte com você.
Banho tomado e mochila de ataque arrumada, saímos em busca de um lugar pra almoçar porque já eram 14:30 e a gente tava morrendo de fome. Como nosso hotel era super bem localizado tínhamos dezenas de opções de restaurantes tanto na Khao San Road quanto na Rambuttri Road (que é a rua paralela, cheia de bares e restaurantes).
Decidimos comer num restaurante meio pé sujo na Rambuttri Road e gastamos 300,00 THB pra comer um prato de macarrão com camarão (eu) e fried noodles com porco (Mark) e beber um suco de laranja com gelo (sem gelo é mais caro) e uma cerveja litrão.
OBSERVAÇÃO MUITO IMPORTANTE 3: Existem algumas coisas muito importantes que devem ser evitadas na Tailândia.
– Beber coisas com gelo (o gelo não é filtrado);
– Escovar os dentes com a água da torneira (tente sempre escovar os dentes com água de garrafa);
– Beber a água grátis que alguns restaurantes oferecem (essa água não é filtrada, SEMPRE beber água de garrafa)
Vou confessar que não segui nenhuma das dicas acima e não passei mal. No começo eu tava toda neurótica, mas depois eu meio que esquecia e quando vi já tava bebendo suco com gelo, escovando os dentes com a água da torneira, mas eu tentava sempre beber água de garrafa (acho que só bebi a água grátis de restaurante uma vez).
Mas, é muito importante que você tente seguir essas dicas a risca, porque eu vi muito brasileiro passando mal com infecção alimentar, tendo caganeira e até vômito. Cada organismo é de um jeito, então é melhor não arriscar passar mal nessa viagem!
OBSERVAÇÃO MUITO IMPORTANTE 4: Você tem que sempre tentar negociar valores. Nunca aceite de primeira nenhum preço dado, mesmo que ache muito barato! Negocie sempre, porque na maioria dos casos você consegue um bom desconto!
Enfim, acabamos de almoçar e seguimos andando pro Wat Ratchanatdaram e não caminhamos mais do que 30 minutos. Eu super curto andar pelas ruas de cidades como Bangkok, tudo é diferente e interessante, então economize dinheiro e gaste tempo andando pelas ruas de Bangkok o máximo possível e o mais longe que você puder!
Não pagamos nada pra entrar no Wat Ratchanatdaram e não tem dress code pras mulheres, ou seja, você pode ir de short, blusa sem manga e chinelo sem problemas (é sempre bom carregar uma canga e um casaco, just in case, na mochila).
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Tiramos algumas fotos dentro do templo com uns monges fazendo oração e apreciamos a beleza daquele lugar e depois seguimos para o roof top do Wat Ratchanatdaram e tivemos que pagar 40,00 THB (4,00 reais) cada. Eu achei que valeu super a pena subir até o último andar e ver o templo lá de cima e ver os detalhes do telhado de “ouro” tão de perto.
Depois do Wat Ratchanatdaram seguimos caminhando (meio que nos perdemos) até a Golden Mount (Wat Saket) que é simplesmente sensacional! Já eram mais ou menos 16:00 e pouca e o sol já não tava torrando tanto, o céu tava azulzinho e a vista era realmente surpreendente.
Pagamos 20,00 THB (2,00 reais) cada pra subir até o topo (antes da escadaria tem uns templos gratuitos, mas o melhor tá no topo) e na metade da escadaria você vai encontrar um monte de sinos enormes, pare, tire fotos e continue a subida.
Um pouco mais acima você vai encontrar mais sinos enfileirados e dizem que você tem que tocar todos pra ter sorte! Eu esqueci de tocar hahahahah #chateada. Apreciamos a paisagem e seguimos até o topo, quando eu digo topo é topo mesmo, porque depois que acabarem as escadas você vai entrar tipo numa sala museu, mas procure uma escada no lado direito de quando você entra nessa sala pra encontrar a escada pra ir pro topo.
To topo você vai ver uma arquitetura sensacional de cor de ouro parecendo um suspiro. Caraaaa é linda demais! Lá no topo tomamos um sorvete (compramos na vendinha que tem dentro da sala museu) e ficamos admirando Bangkok e meio chocados de finalmente estarmos em Bangkok. Foi tipo o momento que caiu a ficha, sabe?
A nossa ideia depois da Golden Mount era ver o pôr do sol na Ghost Tower (procurem fotos no Google – é basicamente um prédio super alto em ruínas que proporciona fotos fodas), mas depois de 40 minutos dentro de um tuk tuk (que pegamos em frente à saída da Golden Mount), tivemos a surpresa de descobrir que a Ghost Tower estava interditada. Que ódioooooo! Pagamos 270,00 THB (27,00 reais) naquele tuk tuk pra nada!!!!
E como já era 18:00 o sol já tava se pondo e acabamos perdendo nosso primeiro pôr do sol em Bangkok. Mas, como a gente já tava perdido mesmo, longe do hotel e sem chances de ver o pôr do sol, decidimos jogar no Google Maps o Sky Bar pra ver se ficava perto da onde a gente tava e adivinhem: o famoso roof top do filme “Se beber, não case 2” estava há menos de 15 minutos da onde a gente tava!
Decidimos ir andando seguindo o Google Maps, que por um lado foi bom por estar nos guiando, mas por outro foi bem bizarro porque ele mostrou o caminho mais rápido, o que significava entrar nuns becos bem estranhos e escuros.
Só nesses becos eu tive que pular uns quatro ratos na rua e um deles me deu um susto tão grande saindo do bueiro que dei o maior grito da minha vida naquele momento. Mark levou um susto tão grande com meu grito que atravessou a rua correndo achando que era alguma coisa séria, depois que falei que era um rato ele morreu de rir!
Finalmente chegamos no Lebua Hotel, o luxuoso hotel do Sky Bar e como entramos pela garagem (Google Maps reinando nos atalhos hahahahaha) só de ver os carros saindo já percebemos que não ia rolar subir no Sky Bar naquele dia pelo simples motivo: estávamos parecendo mendigos (eu tava de short jeans curto, blusa aberta nas costas, de rasteirinha e suando que nem um porco, Mark tava até bem arrumado de bermuda jeans, blusa polo e chinelo).
Mas, quem não arrisca não petisca e lá fomos nós pagar mico de perguntar se podíamos subir, a mulher fez uma cara de pena quando olhou pra gente e disse que eu até poderia subir, mas o Mark não porque tava de chinelo! hahahahahahahahahaha
Conclusão: Pra subir até o Sky Bar você não paga nada e não tem consumação obrigatória, você pode chegar lá em cima tirar foto e descer (melhor opção, porque as bebidas lá são MUITO caras, sério. Muito caras mesmo, não vale a pena).
O dress code para mulheres é basicamente não estar de chinelo de resto tudo vale (até minha rasteirinha da Ipanema passou e olha que é basicamente um chinelo com tirinha na parte de trás hahahahah), mas aconselho se arrumar o máximo que puder pra não se sentir mal lá em cima, porque todo mundo tá mega arrumado e rico. Pros homens é importante estar de calça comprida e tênis e blusa de manda.
Dizem que o pôr do sol visto do Sky Bar é lindo e super vale a pena, mas é muito lotado.
Então, se você quiser ver o pôr do sol de lá, tente chegar um pouco antes pra pegar lugar. Posso te afirmar que à noite a vista também é muito linda e vale muito a pena. Aí fica a seu critério o melhor horário pra ir, mas não deixe de ir!
Depois de sermos barrados no Sky Bar, pegamos um táxi (80,00 THB – 8,00 reais) pro MBK Center e fomos conhecer um dos maiores shoppings de Bangkok. São cinco andares e lojas de todos os tipos. Lá encontramos uma casa de câmbio com uma ótima cotação e trocamos grande parte do nosso dinheiro lá.
• Cotação da libra no MBK Center = 42,65 THB
Depois tivemos a estúpida ideia de comer no Mc Donalds tailandês do shopping (eu e Mark amamos Mc Donalds e sempre que viajamos comemos pelo menos uma vez no Mc Donalds do lugar que estamos viajando), mas dessa vez nos arrependemos muito de ter tido essa ideia.
Sério! Tudo tinha um gosto estranho! Eu deixei metade do meu sanduíche e Mark só conseguiu dar uma mordida e largou de lado. Até as batatas fritas tavam com gosto duvidoso, ou seja, gastamos dinheiro e continuamos com fome (detalhe que o Mc Donalds não é barato não (176,00 THB – 17,60 reais numa promoção de filet o fish), mas vale a pena comer um pad thai de rua do que no Mc Donalds).
Seguimos andando pelas ruas de Bangkok à noite e aí decidimos pegar um táxi (70,00 THB – 7,00 reias) e ir até o Patpong Night Market, é tipo uma feirinha de rua no meio de uma rua rodeada de casas de show.
Basicamente essas casas de show oferecem shows de sexo explícito ou apresentações bizarras de mulheres fazendo tudo com a bimbinha (tipo escrever, abrir garrafa de cerveja, atirar bolinha de ping pong… tudo com a bimbinha).
Eu e Mark ficamos com medo e, é claro, não queríamos financiar esse tipo de turismo então nem entramos, mas conhecemos algumas brasileiras que foram e disseram que pagaram 500,00 THB pra entrar mas que os shoes são bem bizarros, chocantes e tristes, porque eles tratam as mulheres como escravas.
Depois de passear pela feirinha, pegamos um táxi e voltamos pra Khao San Road. Passeamos pela rua, vimos alguns artesanatos e fizemos algumas cotações de preços pro passeio de Ayuttaya e resolvemos comprar logo nossos tickets pra reservar nossos lugares na “excursão”, conseguimos um preço super em conta com tudo incluso (600,00 THB – 60,00 reais) na Coco Voyage (uma lojinha que fica entre a Khao San Road e a Rambuttri Road) e pelos nossos cálculos sairia só um pouco mais caro do que ir por conta própria.
Estávamos só o pó e com muita dor nas costas por causa das 19 horas de voo e decidimos fazer uma massagem tailandesa sensacional nas costas. Pagamos 150,00 THB cada e subimos pro segundo andar onde tinham vários futons no chão e dois caras tailandeses vieram e fizeram uma massagem dos Deuses na gente.
Sério! Foram os 30 minutos mais relaxantes da viagem! Eles tinham técnicas especiais e estalaram minha coluna e meu pescoço várias vezes. Foi ótimo!
Estávamos tão relaxados e felizes que decidimos sentar num bar com mesinhas na rua pra tomar uns drinks (90,00 THB – 9,00 reais num Sex on The Beach) e assistir um show ao vivo. Foi o melhor fim de noite que poderíamos querer! Já era quase 00:30 e estávamos mortos com farofa de tão cansados. Só tivemos forças de tomar banho e capotar na cama de tanto sono.
#DIA 2 (Dia de conhecer os templos)
Acordamos às 7:00 da manhã com toda energia do mundo pra ir bater perna pelos templos e pra nossa triste surpresa quando abrimos a janela demos de cara com um tempo horroroso e chuvoso.
Segundo o aplicativo de meteorologia era uma chuva passageira e às 10:00 o sol começaria a brilhar! Tomamos isso como certeza e fomos nos arrumar e preparar a mochila de ataque pra sairmos pra tomar café da manhã.
OBS: No dia que você for conhecer os templos tem sair do seu hotel o mais cedo possível (no máximo às 8:00). A maioria dos templos abre às 8:00 e se você chegar bem cedo vai pegar tudo meio vazio e não vai pegar muvucada.
Tomamos café da manhã no mesmo restaurante que almoçamos no dia anterior, porque fomos ingênuos e não conhecíamos o mundo mágico do 7 eleven! Hahahahahaha Pagamos 90,00 THB pra cada num café da manhã continental (ovo, pão, salsinha, manteiga, café ou suco).
Já eram 10:00 quando a chuva de fato parou e seguimos andando pro nosso primeiro templo. A gente meio que entrou em tudo que era templo que tava aberto e era de graça. Nossa ideia era ir andando da Rambuttri Road até o Wat Benchamabophit (que era meio longe, mas a gente ama andar) e depois ir descendo andando ou de táxi (ia depender da nossa disposição) até os templos mais famosos.
Saímos da Rambuttri Road e fomos andando em direção ao Wat Benchamabophit, mas no meio do caminho vimos o Bang Khun Phrom (Buda em pé) e decidimos entrar pra tirar foto (gratuito)! Tava rolando uma comemoração, que alguns tavam dizendo ser o Dia do Buda, mas aparentemente é mentira. Só sei que tavam dando comida e bebida de graça e eu e Mark aproveitamos hahahahahahaha.
Na saída do Bang Khun Phrom, vários motoristas de tuk tuk abordaram a gente dizendo que as corridas estavam em promoção e que naquele dia qualquer corrida custaria 40,00 THB (4,00 reais). Era como se alugássemos o tuk tuk pra gente e pudéssemos fazer qualquer templo durante 2 horas, pagando só 40,00 THB.
A única coisa que teríamos que fazer era passar numas lojas de ternos pros motoristas ganharem um voucher pra gasolina. No final, acho que não era mesmo o Dia do Buda e sim uma ação de divulgação de algumas lojas de ternos que faziam os turistas irem lá e se os turistas comprassem algo, os motoristas de tuk tuk ganhavam uma comissão pra pagar a gasolina. Sei lá! Não teno certeza, só sei que topamos!
Eu tinha um mapa com vários templos circulados que gostaria de ir. Se fôssemos andando, provavelmente só iríamos no Wat Benchamabophit, mas como tínhamos um tuk tuk só pra gente por duas horas, decidi usar e abusar e fomos parando em vários templos aleatórios, alguns nem são conhecidos.
Depois de ir em uns quatro templos aleatórios, o motorista do tuk tuk disse que tínhamos que ir na loja de ternos pra ele ganhar o voucher, mas dissemos que não íamos comprar nada e ele disse que tudo bem.
Conclusão, chegamos na loja de ternos e o Mark apesar de usar roupa social no trabalho, não queria ficar carregando terno durante o mochilão e também não tínhamos levado dinheiro pra gastos aleatórios como terno. Enrolamos os caras da loja como se estivéssemos interessados e depois de 10 minutos dissemos que íamos pensar e voltar outro dia (#clássico).
Quando chegamos no tuk tuk o motorista tava uma fera com a gente porque não compramos nada e por isso ele não ganhou o voucher da gasolina! Quase soquei a cara dele, né?! A gente avisou que não ia comprar nada e ele disse que tudo bem e depois fica fazendo pirraça? Ahhhhh! Eu hein!
Pedimos pra ele nos deixar no Wat Benchamabophit e esperar 30 minutinhos lá pra depois nos levar pro Grand Palace porque queríamos que nossa última parada fosse lá, pra depois seguirmos andando (na minha cabeça esse plano tava perfeito). Toda ingênua eu!
O cara ficou puto que não ganhou o voucher da gasolina e tivemos quase que implorar pra ele deixar a gente no Wat Benchamabophit e olhe lá. Sendo que quando entramos no tuk tuk já tínhamos acordado todo roteiro com ele (eu mostrei no mapa pra não ter erro de compreensão da línga), mas deu a loka e ele cagou baldes no acordado. Largou a gente no Wat Benchamabophit e meteu o pé! Hahahahahahahaha
Enfim, conhecemos o Wat Benchamabophit (20,00 THB – 2,00 reais) que é lindo de morrer por fora, mas sem graça por dentro e depois decidimos ir andando em direção ao Grand Palace o máximo que conseguíssemos (era muito distante e o sol tava literalmente torrando a cabeça do Mark rs).
Depois de andar por uns 40 minutos achamos um mercadinho de rua, entramos de curiosidade e vimos muitas coisas diferentes e interessantes, mas seguimos em direção ao Grand Palace, depois de mais uns 10 minutos andando decidimos pegar um táxi (63,00 THB – 6,30 reais) que nos deixaria na porta do Grand Palace em 15 minutos.
Ande toda vida em direção ao portão principal, não pare em filas aleatórias que você não sabe pra que servem, porque geralmente são excursões. Eu e Mark vimos umas 3 filas bizarramente grandes, mas ignoramos e seguimos andando em direção ao portão principal.
Lá rola uma muvucava pra entrar, mas é tranquilo, não demorou nem 4 minutos pra gente sair da muvuca. Nessa muvuca é onde os seguranças dizem quem quem pode ou não entrar por causa da roupa.
Pra entrar no Grand Palace e no Wat Phra Kaew (um ticket pros dois lugares) você precisa ter os ombros cobertos e vestidos ou shorts abaixo do joelho, mas pode entrar de chinelo sem problemas. Nessa parte da muvuca é onde os seguranças dizem se sua roupa tá apropriada ou não e se não tiver mandam você sair da fila (existem lojinhas do outro lado da rua que você pode comprar calças e panos pra cobrir os ombros).
Passamos essa parte da muvuca e aí fomos em direção à bilheteria e pagamos 500,00 THB pra ter direito à entrada no Grand Palace e no Wat Phra Kaew.
Depois disso, você segue pra esquerda em direção ao Wat Phra Kaew e lá tem diversos templos maravilhosos e lotados (sério! É muita gente num mesmo lugar!). Passeamos um pouco por lá e depois resolvemos ir em direção ao Grand Palace, que nada mais é do que um palácio que você vê de longe, mas é bem bonito.
Como a gente tinha mais alguns templos pra ver, seguimos andando em direção ao Wat Pho (Buda deitado) e lá tivemos que pagar 100,00 THB (10,00 reais) cada. Você tem que tirar o chinelo ou sapato pra entrar e a sua esquerda você vai ver um Buda enorme deitado.
O melhor ângulo pra ver a beleza desse Buda é ir até quase o final (quase que na canela no Buda) e entrar numa fila pra tirar foto, num recuo que tem entre uma pilastra e outra. Nesse recuo você consegue tirar ótimas fotos, sem o pé do Buda (infelizmente).
Do outro lado do salão existe tem uma parte de oferenda/doações em forma de tradição. Basicamente existem vários baldinos de metal que estão enfileirados e você vai colocando moedas em cada um, fazendo um pedido pra cada moeda colocada num baldinho.
Ao sair desse salão você pode percorrer os arredores do templo e encontrar lugares lindos com estruturas maravilhosas e imponentes sem sair pelo portão. Numa das partes tem uma fileira de Budas sentados que é lindo de se vê e numa outra parte tem tipo umas pirâmides de azulejos maravilhosas.
Depois do Wat Pho andamos uns 8 minutos e chegamos no píer pra atravessar de barco pro Wat Arun (gratuito). Pagamos 8,00 THB (0,80 centavos) nos tickets do barco de ida e volta e ficamos uns 40 minutos no Wat Arun, rodando, tirando foto e admirando a beleza daquele lugar. Já eram 17:15 quando decidimos voltar pro hotel.
Atravessamos de barco de volta pro Wat Pho e seguimos andando até o hotel (uns 30 minutos de caminhada), estávamos morrendo de fome e decidimos comer um pad thai em frente ao nosso hotel.
Sentamos nas mesinhas de rua e pedimos o pad thai de camarão (65,00 THB – 6,50 reais), quando a comida chegou tava com cara de tá super gostosa, mas quando eu provei tava super apimentada! Caraaaaa quase perdi a língua e tão picante que tava. Óbvio que na minha opinião, porque o Mark tava comendo até o prato de tanto que gostou.
Eu tenho um problema sério com comida apimentada. Não posso comer nada que seja minimamente picante. NADA! Eu passo mal de verdade. Dor no estômago e dor de cabeça. Comi 5 garfadas do pad thai porque tava morrendo de fome e não queria gastar dinheiro comprando outra coisa e o Mark comeu o resto da minha comida feliz e contente! Hahahahahahaha
Subimos pro hotel e curtimos o finalzinho do pôr do sol do terraço onde tinha uma piscina de água salgada. Ficamos lá em cima por uns 20 minutos e fomos nos arrumar pra ir pro Sky Bar.
Prontos e chiques (#sqn) descemos pra tomar uns drinks no mesmo bar de rua da noite anterior e depois pegamos um táxi do nosso hotel até o Sky Bar (67,00 THB – 6,70 reais). Chegando lá fomos em direção ao elevador do Sky Bar e ficamos numa filinha. Chegando lá em cima ficamos super surpresos com o luxo do hotel.
Era tudo muito chique inclusive as pessoas. Me senti um pouco mal de estar com um vestidinho mixuruca e calçando uma rasteirinha da Ipanema num dos bares mais famosos e chiques de Bangkok, mas eu não tinha muito o que fazer, nunca levo roupa chique pra mochilão, que dirá salto ou sapato chique hahahahahaha!
Tava ventando muito e eu devo ter pagado bundinha umas cinco vezes no mínimo, mas eu tava tão deslumbrada com a beleza do bar, com a decoração, com as pessoas e, obviamente, com a vista da cidade de Bangkok vista do alto que eu nem liguei muito pro vestido esvoaçante!
Não é qualquer vista, é a vista de um dos prédios mais altos de Bangkok, ou seja, você vê tudo! Cara!!! Não tem como descrever a sensação de tá lá em cima, naquele ambiente curtindo aquele momento. Fora que eu e Mark estávamos quicando de alegria por estar num dos cenários do filme “Se beber, não case 2”.
Tenho que confessar que é bem lotado e você tem que ser muito cara de pau pra subir no Sky Bar, não consumir nada e se enfiar no meio das pessoas que estão consumindo, pra tirar fotos. Entãooooo! Foi exatamente o que eu fiz! Hahahahaha
Eu, toda mendiga, peguei meu celular e fui me enfiando no meio das pessoas chiques lá com aqueles drinks caríssimos na mão até conseguir um buraquinho pra tirar foto da vista (como é bem lotado é um pouco difícil pedir pra pessoas tirarem foto sua). Mark ficou do outro lado (fingindo que não me conhecia) tirando foto do jeito que dava sem perturbar ninguém.
Aí, quando já estávamos saindo, prontos pra ir embora, vimos que tinha um garçom tirando foto de um casal e como estávamos atrás dele conseguimos ver pela tela do celular que as fotos tavam ficando maravilhosas porque ele tava usando várias técnicas do celular e até uma lanterna pra iluminar o casal. Hahahahahaha
Peguei na mão do Mark, cutuquei o garçom e perguntei se ele podia tirar nossa foto também. Ele disse que sim e bateu várias fotos lindas e eu e Mark demos pra ele 20,00 THB (2,00 reais) pela ajuda.
Depois de ter curtido minimamente o Sky Bar, descemos e pegamos um táxi (60,00 THB – 6,00 reais) em direção ao nosso hotel e fomos passear pela Khao San Road e ficamos por lá uns 40 minutos indo de lojinha em lojinha, vendo roupa e bijuteria, depois fomos passear pela Rambuttri Road e depois fomos pro hotel finalmente descansar.
#DIA 3 (Dia de conhecer Ayutthaya)
Acordamos super cedo e fomos tomar café da manhã no 7 eleven que é um mercadinho 24 horas que tem em todos os lugares da Tailândia (7 eleven é vida!). A gente tomou café da manhã no 7 eleven quase todos os dias da viagem.
Basicamente existe uma grande variedade de sanduíches que você pode pedir pra esquentar na hora e eles também vendem café, yogurt e suco, ou seja, café da manhã completo por um preço super acessível (45,00 THB – 4,50 reais pra cada).
Como eu disse antes, no nosso primeiro dia em Bangkok fechamos o passeio pra Ayutthaya em forma de “excursão” e pagamos 600,00 THB. Achamos que seria mais cômodo e menos estressante fazer tudo com guia do que ficar procurando os templos e transportes por conta própria, mas se você quiser se aventurar sozinho existe essa possibilidade sim!
Tente se informar no seu hotel pra saber a melhor forma de ir. Ficamos esperando nossa van pra em frente ao nosso hotel, porque disseram que iam passar lá às 7:00 pra nos pegar. Quando deu 7:30 um cara chamou nossos nomes e entramos na van em direção à Ayutthaya.
A “excursão” incluía transporte, guia, almoço e os tickets de entrada nos templos. Segundo o nosso guia, visitaríamos os seguintes templos:
1- Wat Phu Khao Thong
2- Wat Lokayasutharam
3- Ayutthaya Historical Park: (Wat Phra Si Sanphet & Wat Mahathat & Wihan Phramongkhon Bophit)
4- Wat Chai Watthanaram
5- Wat Yai Chai Mongkol
Mas, preciso confessar que me perdi nas explicações dele porque ele falava muito mal inglês. Muito mesmo! Tinha vezes que eu jurava que ele tava falando tailandês, mas o Mark tava conseguindo entender partes da explicação e aí a gente meio que tentava adivinhar o resto.
Não sei se de fato fomos em todos os templos, porque fomos em tantos templos que acabei me perdendo nas minhas próprias anotações e quando eu perguntava pro guia, ele só sorria e acenava com a cabeça como quem dizia: Não faço ideia do que você tá falando garota, mas não quero ser rude então vou sorrir pra você!
Ahhhh! Uma coisa importante. Na nossa van tinham 13 pessoas (incluindo eu e Mark) e quando chegamos no nosso primeiro destino juntamos com mais outras duas vans, ou seja, mó cabeçada ouvindo o guia.
A parte boa dessa “excursão” foi que o guia dava uma explicação inicial em cada templo que durava entre 5 e 15 minutos e depois dava tempo livre pra todos poderem ter a liberdade de fazerem e conhecerem o que quiserem.
Chegamos no nosso primeiro templo às 9:00 (a duração do trajeto de Bangkok até Ayutthaya é de mais ou menos 1h30 min), conhecemos 3 templos e paramos num restaurante simples pra almoçar, depois seguimos pra conhecer os outros templos que faltavam e saímos do último templo às 14:10 (a volta demora 1 hora! Chegamos em Bangkok as 15:10).
Mark e eu estávamos morrendo de fome porque apesar de termos almoçado, comemos pouco e queríamos tentar achar o pad thai sem molho picante que uma amiga tinha indicado.
Esse pad thai maravilho é de uma senhorinha que fica em frente ao Chada Hostel e o estúdio BKK Ink Tattoo. Você sai do hotel Rikka Inn e segue pra sua esquerda e vai até quase que a esquina, perto do Burguer King e ela vai tá lá na carrocinha dela. Pagamos 50,00 THB cada (5,00 reais) e comemos muito felizes. Sério! Tava perfeito!
Voltamos no hotel pra tomar um banho e seguimos pra conhecer a Chinatown e o Wat Traimit que não conseguimos conhecer no dia anterior (daria pra ter feito no dia anterior, mas Mark tava com muita dor no pé e com fome e por isso deixamos pra fazer depois). Você pode organizar seus passeios como achar melhor, se não deu pra fazer no dia anterior, joga pro dia seguinte!
Enfim, pegamos um táxi do nosso hotel até o Wat Traimit (43,00 THB – 4,30 reais), mas chegamos tarde demais e tava fechado. Pelo lado de fora é lindo de morrer, então acho que por dentro deve ser bem bonito também.
Fomos andando até a Chinatown e ficamos lá por um tempo vendo as comidas e admirando a cultura japonesa. E depois tivemos a brilhante ideia de ir andando da Chinatown até o nosso hotel depois de termos andado o dia todo em Ayutthaya. Andamos mais ou menos 50 minutos e chegando na Khao San Road nossa única vontade era fazer massagem!
Fomos na mesma lojinha de massagem do primeiro dia e dessa vez fizemos a “massagem” dos peixinhos (150,00 THB – 15,00 reais). Você coloca os pés num aquário enorme e os peixinhos comem a pele morta do seu pé.
Caraaaa! Faz muita cósquinha e dá um pouquinho de nervoso no início! Eu rolava de rir, não conseguia nem enfiar o pé direito porque dava nervoso, mas depois de cinco minutos você meio que se acostuma e aí curte a limpeza de pele feita pelo peixinhos famintos! Hahahahaha
Mas, eu queria mais! Depois da limpeza dos peixinhos decidi fazer uma massagem nos pés e paguei (150,00 THB – 15,00 reais). Ahhhh! Essa foi super relaxante e ainda ganhei de quebra uma massagem de 2 minutos no ombro. Foi ótimo!!!!
Fomos na empresa que tínhamos fechado o passeio de Ayutthaya e conseguimos um desconto pra fazer o Maeklong Railway Market e o Floating Market Damnoen Saduak. Fechamos um pacote pra conhecer esses dois lugares por 350,00 THB cada (35,00 reais).
No pacote tava incluso transporte e “guia” que não explicou nada. Mas, só de ter transporte até esses dois lugares já estávamos felizes, porque eles ficam muito distantes de Bangkok e no dia desse passeio tínhamos que estar de volta em Bangkok até às 14:00 (no máximo) pra podermos pegar um transfer e ir pro aeroporto Don Mueang (que fica a 1 hora de Bangkok).
Depois de acertarmos nosso passeio pro dia seguinte, trocamos mais dinheiro numa lojinha de câmbio na Rambuttri Road, mas a cotação não estava tão boa quanto no MBK Center.
– Cotação da libra na lojinha da Rambuttri Road = 42,60 THB
Depois de tudo resolvido pro próximo dia, decidimos passear de novo pela Khao San Road e eu resolvi experimentar o famoso escorpião. Tem vários ambulantes andando pela rua oferecendo escorpião no espeto e algumas barraquinhas fixas no começo da rua, mas tente sempre negociar o preço.
Vi um cara oferecendo o escorpião no espeto por 60,00 THB (6,00 reais), mas disse pra ele que pagava 20,00 THB (2,00 reais) no escorpião pequeno e ele aceitou. Eu não queria comprar o grande porque sabia que não ia comer tudo. Queria só provar e por isso não fazia diferença no tamanho do escorpião e sim no preço!
Quando coloquei o escorpião (depois de muito trabalho psicológico hahahaha) na boca foi muito estranho no primeiro momento, mas depois meio que senti o gosto de camarão e eu amo camarão, mas quando olhei pro escorpião de novo e vi aquelas patinhas, aquele corpinho robusto e aquela boquinha horrorosa com garrinhas, me deu um nojinho e não consegui comer mais! Hahahahahaha (PS: Comi duas patinhas, não consegui comer o corpo me deu muito nervoso).
Depois da aventura culinária, resolvemos ir pro hotel descansar porque o dia seguinte seria longo.
#DIA 4 (Dia de conhecer o Maeklong e o Damnoen Saduak)
Acordamos bem cedo pra arrumar os mochilões, fazer check out e depois tomar café da manhã no 7 eleven. Pagamos 20,00 THB (2,00 reais) pra deixarmos os mochilões na sala de bagagem do hotel e pegarmos na volta do passeio.
Era dia de conhecer o Maeklong Railway Market e o mercado flutuante Damnoen Saduak. Como eu disse, fechamos esse passeio com a Coco Voyage (uma lojinha que fica entre a Khao San Road e a Rambuttri Road) e pagamos 350,00 THB cada (35,00 reais).
A van nos pegou em frente ao hotel às 7:00 e éramos 13 pessoas no total dessa “excursão”. A duração da viagem de Bangkok até o Maeklong foi de 1h20min.
Chegamos no Maeklong Railway Market às 8:20 e ficamos por lá uns 30 minutos. Foi bem interessante ter a experiência de conhecer um mercado tradicional tailandês que fica bem no meio de um trilho de trem em atividade, ou seja, os vendedores montam e desmontam suas barraquinhas várias vezes por dia, toda vez que o trem tá vindo.
E foi incrível vivenciar a loucura que é ver esses vendedores correndo pra desmontar tudo pra se protegerem grudados nas paredes enquanto o trem passa (tivemos que literalmente nos grudar na parede também e o trem passou a menos de 1 metro perto dos nossos corpos).
Quando deu 8:50 nós seguimos em direção ao Floating Market e chegamos lá às 9:10 (foi bem rápido). Pense num mercado onde vende tudo e se vê de tudo: vimos gente adestrando cobras, cachorro se refrescando dentro da geladeira, comidas super diferentes, bebidas bem exóticas e uma cultura bem interessante.
O Floating Market representa o tradicional mercado flutuante tailandês onde as pessoas vendem seus produtos através de barcos. Eu não acredito que o Floating Market seja de fato um mercado antigo onde os tailandês vão pra comprar suas coisas. Claro que não!
O Floating Market é pra turista apenas, mas acho que representa muito bem o que costumava ser a vida mercante dos tailandeses a um tempo atrás. Então, eu curti a experiência.
O guia dá um tempo livre pra gente fazer o que quiser e marca um horário pra encontrar ele (11:00). Você tem a opção de ficar passeando pelo mercado andando ou tem a opção de pegar um barquinho e vivenciar a experiência do mercado flutuante nua e crua (digamos assim).
O barquinho não tá incluso no valor do pacote, então você precisa pagar 150,00 THB cada (15,00 reais) pra fazer o passeio de 30 minutos de barco com mais 5 pessoas (cabem 6 pessoas no total).
Acho que não vale a pena pagar o passeio de barco privado porque a experiência em grupo é bem interessante, principalmente quando seu barco bate num outro barco e todo mundo grita achando que vai virar! Hahahahahaha
DICA: Na hora de entrar no barquinho, tente ser um dos primeiros a entrar pra sentar na frente (no primeiro banco), porque aí você tem mais liberdade pra tirar fotos sem um monte de cabeças na frente.
Depois do passeio de barco, andamos pelo mercado e fomos barganhando algumas lembrancinhas pra levar pra família, depois bebemos umas cervejas na “praça de alimentação” e seguimos pra encontrar o guia.
Ao encontrar com o guia às 10:30 ele disse que tínhamos que esperar numa fila enorme pra poder fazer o passeio de speed boat pelas comunidades locais. Esperamos uns 30 minutos e fizemos um passeio de 15 minutos pra conhecer o estilo de vida das pessoas daquela região.
Foi legal, mas nada demais. No speed boat tanto faz o lugar que você vai sentar porque a frente do barco é tãoo alta que você não consegue ver muita coisa mesmo (eu sentei na quarta fileira – foi tranquilo).
Saímos do Floating Market às 11:35 e chegamos em Bangkok as 13:00 (1h30min de trajeto). Antes de pegar nossos mochilões, fomos tentar conseguir um transfer pro aeroporto, mas pra nossa surpresa todos já estavam lotados (TODOS), fomos em mais de oito agências de turismo e nenhuma tinha vaga pro horário que precisávamos.
DICA IMPORTANTE: Qualquer agência de turismo faz transfer pro aeroporto! O preço é tabelado em 150,00 BHT por pessoa (15,00 reais) e você precisa fechar seu transfer com pelo menos um dia de antecedência.
Não deixe pra fazer que nem eu e Mark que deixamos pra fechar no dia achando que ia ser tranquilo e ficamos na merda. A gente perguntou pra algumas pessoas e todas falaram que um táxi até o aeroporto de Don Mueang daria em torno de 500,00 THB (50,00 reais) porque o aeroporto era bem longe de Bangkok, algo em torno de 1 hora de trajeto.
A gente não tinha muito o que fazer e decidimos pegar nossos mochilões e procurar um táxi de rua pra negociar o valor (não tínhamos nada a perder). Andamos até a rua principal e dois táxis pararam, mas não aceitaram a corrida porque era muito longe. Até que um taxista super gente boa parou e negociamos com ele a corrida por 300,00 THB (30,00 reais) até o aeroporto Don Mueang.
Pegamos um mega trânsito, mas chegamos no aeroporto às 15:30 (conseguimos pegar o táxi às 14:20 apesar de ter saído do hotel às 14:00). No final, demos a maior sorte porque pagamos exatamente o valor individual que cada um pagaria no transfer, mas não dê bobeira e fique ligado nisso.
De Bangkok voamos pra Chiang Mai pra passar um dia com os elefantes no Elephant Jungle Sanctuary.
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Espero que vocês tenham curtido o meu diário de viagem de Bangkok e se tiverem qualquer dúvida sobre os passeios ou sobre o roteiro é só me mandar email (contato@vidamochileira.com.br).
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Beijos e até a próxima!
Mary Teles