Quanto custa fazer um mochilão pela América do Sul [Cap. 1.1]
Quanto custa fazer um mochilão pela América do Sul? Eu listei aqui quanto eu levei pra minha viagem e dei dicas importantes.BOLÍVIA – CHILE – PERU EM 23 DIAS (ABRIL/2016) POR $ 1.300,00 DÓLARES NA VIAGEM [T-U-D-O MESMO = $1.900,00 dólares]
Nesse post você vai ler:
Cap. 1.1: Os Gastos – Quanto custa fazer um mochilão pela América do Sul
Quanto será que preciso levar pra essa viagem? Essa é uma dúvida frequente de qualquer pessoa normal que viaja, né?
Tudo vai depender do seu planejamento prévio! Antes de fazer qualquer viagem, é preciso rolar uma planilhinha, nem que seja bem basicona no Excel ou aquela que rascunhamos no caderno mesmo. O planejamento vai te ajudar a dimensionar seus gastos e aí você tem que ser malandro e colocar uma margem de erro pra qualquer imprevisto.
Eu geralmente pesquiso muito e vou ‘planilhando’ os relatos que vou lendo e fazendo uma média de gastos das outras pessoas e depois transformo tudo isso pro meu estilo de viagem que é sempre low cost! Não sou do luxo, adoro um perrengue e quem me conhece sabe que dou tchau com a mão fechada que é pra não ter risco de cair nenhuma moeda! Rs
Mas, óbvio, que cada um tem seu estilo de viagem e saber quanto o coleguinha gastou é legal pra nortear a tua planilha de gastos. Se por exemplo você lê aqui que a Mary gastou 10,00 dólares por dia em comida, e você sabe que gosta de comer bem, coloca na sua planilha 20,00 dólares e por aí vai. Tendeu?
Enfim, uma outra coisa muito importante de se dizer aqui é que você deve levar o suficiente (com os imprevistos já ‘planilhados’ também – sempre joga uma margem de erro, tá?) pra fazer sua viagem. Apenas o suficiente! Tem gente que deixa de fazer uma viagem super legal porque superestima os valores e no fim das conta no duro gastaria metade do valor que pensou.
No caso do meu mochilão de 23 dias pela Bolívia, Chile e Peru eu gastei $1.300,00 dólares durante a viagem e $ 1.900,00 dólares com T-U-D-O [PASSAGENS AÉREAS (todas) + TRANSPORTE + ALIMENTAÇÃO + HOSPEDAGEM + PASSEIOS + SEGURO VIAGEM + COMPRINHAS (ninguém é de ferro e tem sempre aquele “preciso levar uma lembrancinha pra fulano, não posso esquecer!”)].
Óbvio que a questão das passagens áreas é bem relativa devido ao seu ponto de partida e à antecedência que você compra suas passagens.
Eu e Elisa, por exemplo, decidimos viajar DE FATO (já estávamos estudando sobre o roteiro e tudo mais) faltando três semanas pra data da viagem, ou seja, pagamos uma fortuna na passagem Rio X Santa Cruz de La Sierra (R$ 1.843,00 reais pela GOL). Não conseguimos nenhuma promoção e era ou ir pagando caro ou desistir… optamos pela primeira alternativa ÓBVIO!
Se você começar a procurar com, pelo menos, 4 meses de antecedência, sempre rola umas promoções e tem nego que consegue comprar por R$ 600,00 reais (ida e volta…. sérioooo!). Porrannn se tu conseguir comprar a passagem se saída do Brasil por R$ 600,00 teu roteiro já vai ficar $ 300,00 dólares mais barato que o meu!!!
Nesse valor total, não estão inclusos os gastos que tivemos com a compra de acessórios antes da viagem (porque isso varia de cada um): toalhas de microfibra, casaco fleece, aquelas paradinhas (tipo uma palmilha) que colocamos dentro do tênis que esquenta durante 8 horas (Elisa usou e aprovou), meias para trekking (são mais grossinhas), etc.
ATENÇÃO: Alguns gastos da viagem foram divididos por dois, como galões de água, biscoitos, algumas refeições…
Leia também:
Tudo que você precisa saber sobre intercâmbio voluntário
Como viajar sem pagar por hospedagem e comida
Como ganhar dinheiro sendo voluntário da Worldpackers
Como viajar gastando pouco e ganhando dinheiro
Por que levar dólar para uma viagem na América Latina?
Levamos $ 1.300,00 dólares (os outros $ 600,00 dólares foram gastos já no começo quando compramos o seguro viagem e as passagens da GOL e da AMASZONAS) + R$ 300,00 reais.
Levei o real só por via das dúvidas, além do meu cartão Itaú internacional, que desbloqueei a opção viagem antes de ir pro mochilão. NÃO USEI NENHUMA DAS DUAS OPÇÕES! Na verdade, usei o cartão da Elisa pra comprar a passagem de La Paz para Santa Cruz de La Sierra, porque sabe lá Deus o motivo que o meu não passou.
Li vários relatos onde as pessoas diziam que era melhor levar dólar do que o real. E de fato foi! O Arthur e o Vitor levaram só o real e tiveram problema pra trocar dinheiro no Chile. Eles tiveram que trocar o real para dólar e depois o dólar para peso!
O Dólar te dá mais poder de barganha e você não precisa se preocupar com as trocas de moeda ao longo da viagem.
DICA: Quanto maior e mais nova a nota do dólar melhor aceita ela é! Eu levei SÓ nota nova de $ 100,00 dólares e não tive nenhum problema pra trocar dinheiro, já o Vagner e a Elisa tiveram problema com algumas notas de $ 20,00 dólares.
COTAÇÕES DAS MOEDAS AO LONGO DA VIAGEM:
– 1 DÓLAR: R$ 3,76 reais (quando trocamos no Brasil)
(Na planilha compilada eu coloquei como R$ 3,54 que foi a cotação do dia que voltamos).
– 1 DÓLAR: Bs. 6,91 bolivianos (média durante a viagem – pegamos também 6,85 e 6,95)
– 1 DÓLAR: 670,00 pesos chilenos (média)
– 1 DÓLAR: 3,36 soles (média – pegamos também 3,27)
MONEY BELT:
– $ 1.300,00 dólares
– R$ 300,00 reais (just in case)
– Cartão Itaú internacional
– Passaporte
O money belt é a parte mais importante da sua viagem. Nele está sua vida! Então, nunca tire ele de você, leve até pra tomar banho. Sério! Já vi gente ferrar a viagem toda porque foi furtado quando deu mole com o money belt.
Óbvio que quando você for mergulhar nos termas ao longo da viagem, dê um jeito de esconder o Money belt no fundo da mochila de ataque e deixe a mochila num lugar que você possa sempre manter os olhos!
Leia também:
Como funciona o cartão de débito internacional da Wise
Cartão de débito internacional da Nomad Global
Como ter internet durante as viagens
Seguro viagem com cobertura para COVID-19
Como passar na imigração de qualquer país
Melhor forma de levar dinheiro pra um mochilão na América do sul
Uma opção altamente recomendada para levar dinheiro em viagens é utilizar um cartão de débito internacional. Além de ser mais prático, é também mais seguro do que carregar dinheiro em espécie.
Além disso, é uma opção mais econômica, já que permite realizar conversões pra qualquer moeda pagando o câmbio comercial, que é mais vantajoso do que o câmbio turismo das casas de câmbio.
E as taxas de IOF são mais atrativas, sendo de apenas 1,1% apenas durante a remessa, em comparação aos 5,38% de IOF cobrados em cada compra em cartões de crédito internacionais.
Recomendo pessoalmente o uso dos cartões da Wise e da Nomad Global. Ambos permitem o uso de cartões físicos ou virtuais (na carteira digital do celular) e possibilitam também saques em moeda local. As transferências são rápidas, com prazo máximo de 1 dia útil e a taxa de serviço é de apenas 2%.
A minha primeira opção é sempre o cartão da Wise (leia mais sobre ele aqui) pois permite a conversão do real para mais de 50 moedas diferentes em um mesmo cartão e dá usar em mais de 175 países! No entanto, também levo o cartão da Nomad (leia mais sobre ele aqui)) como opção extra em caso de imprevistos com minha conta da Wise.
A diferença entre a Wise e a Nomad é que a Wise permite a conversão direta do real para a moeda desejada, enquanto a Nomad converte o real para o dólar e, em seguida, automaticamente para outras moedas quando o cartão é utilizado.
Você pode abrir sua conta gratuitamente na Wise e ainda ganhar benefícios na remessa utilizando meu link.
Da mesma forma, é possível abrir sua conta gratuitamente na Nomad Global e, utilizando o código MARYTELES20, ganhar 2% de cashback na primeira transferência de câmbio realizada em até 15 dias após a inserção do código no aplicativo, com valor máximo de cashback de US$20.
Espero que vocês tenham curtido essas dicas de quanto custa fazer um mochilão pela América do Sul! Logo logo eu conto como foi o primeiro dia de viagem dessa aventura!
Se você não leu o capítulo sobre os PREPARATIVOS, leia aqui!
Me segue lá no Instagram @vidamochileira pra acompanhar as minhas viagens em tempo real.
Beijos e até a próxima.
Mary Teles
Confira o Capítulo 1:
Mochilão pela América Latina: Bolívia, Chile e Peru em 23 dias