
Huacachina Peru: como chegar e o que fazer [Cap.11]
Confira aqui como chegar em Huacachina Peru, onde ficar e o que fazer por lá. Descubra também os valores e horários dos passeios que você pode fazer lá.BOLÍVIA – CHILE – PERU EM 23 DIAS (ABRIL/2016) POR $ 1.300,00 DÓLARES NA VIAGEM [T-U-D-O MESMO = $1.900,00 dólares]
CAP.11: Huacachina Peru – como chegar e o que fazer
10/4/2016
A viagem até Ica foi muito tranquila. Chegamos na rodoviária às 7:00 da manhã (2 horas mais cedo do que a previsão dizia) e fomos logo tratando de comprar nossas passagens pra Cusco pro dia seguinte, já que iríamos fazer a viagem noturna após o passeio pelas Islas Ballestas e Paracas.
Ica é uma cidade obrigatória para quem quer ir à Huacachina, pois é lá que fica a rodoviária. Já eram 7:30 quando compramos as passagens da Cruz Del Sur (160,00 soles ônibus-leito saindo às 21:50) e decidimos pegar um táxi até nosso hostel.
Eis que Vagner tava conversando com um cara e depois chegou outro e no final os dois começaram a brigar pela vez da corrida. Optamos pelo que conversou com o Vagner primeiro, porque era mais simpático e a gente nem sabia que tinha coisa de vez.
A corrida foi bem rápida (30 minutos) e deu 10,00 soles (2,50 pra cada) e o taxista nos deixou bem em frente ao Hotel Casa de Arena que é bem maneiro. Tem um espaço comum bem legal, uma piscina no meio, um barzinho do lado da piscina que serve café da manhã, almoço e jantar e uma boate do lado.
Poderíamos escolher quartos coletivos com mó galera ou um quarto pra quatro pessoas. Como a diferença era bem pequena (até porque ganhamos 10,00 soles de desconto na diária porque fechamos o passeio de buggy com o hostel), optamos pelo quarto de quatro.
Se não me engano, o quarto pra quatro era 35,00 soles com banheiro compartilhado, mas como ganhamos desconto pagamos 25,00 soles, que era o valor que estávamos pensando em gastar mesmo.
O valor de 40,00 soles do passeio de 2 horas de buggy incluía o sandboard e o pôr do sol do alto das dunas de Huacachina, isso porque optamos pelo horário das 16:00, mas existem outras opções de horários (10:00 e 13:00).
O moço nos explicou que também era cobrada uma taxa de 4,00 soles sei lá por que. Como todos os valores estavam dentro do previsto, aceitamos e fechamos logo o hostel e o passeio de buggy pra aquele mesmo dia às 16:00 (eram 8:15 da manhã rs).
Não sei o que deu na gente que em vez de sairmos pra pesquisar os valores do passeio das Islas Ballestas + Paracas, já que tínhamos tempo de sobra, decidimos fechar esse passeio no hostel também e nos fudemos (desculpa o linguajar, mas só assim pra expressar nossa indignação)!
Pagamos 90,00 soles pelo passeio que na nossa cabeça tava aceitável, já que o Rodrigo tinha fechado o mesmo passeio há um ano atrás pelo mesmo valor. Ah! E ainda tinha uma taxa de 18,00 soles a serem pagos no local pra entrar na Reserva de Paracas.
Depois de 3 dias descobrimos que o Victor (o menino que perdeu o mochilão em Sucre) tinha pago 60,00 soles no mesmo passeio que a gente fechando com uma agência lá da rua. Que ódioooo! Aí ficamos nos martirizando porque tínhamos tempo de pesquisar e não fizemos isso. Então, sempre que tiverem tempo, procurem, se informem e pechinchem.
Enfim, passeios fechados, hostel pago, decidimos colocar as roupas que estavam molhadas do banho das Águas Termales de Arequipa pra secar no solzinho ali da piscina e o moço veio avisar que nosso quarto só ia ficar pronto lá pelas 11:00, então ele nos cedeu um outro quarto reserva pra gente se sentir a vontade e relaxar um pouco. #fofinho


Aí como já eram 9:00 da manhã a fome começou a se pronunciar e resolvemos tomar café da manhã no hostel mesmo. O desayuno era bem bom e eu e Elisa decidimos dividir um porque logo logo iríamos almoçar e não queríamos ficar empanturradas. Pagamos 13,00 soles (6,50 pra cada) e vinham três pães, manteiga, geleia, suco, café e ovo (acho que era isso). Tinham outras opções, mas pegamos a mais baratinha.
Comemos tudo e fomos logo sentar na área comum pra viçar na internet, atualizar Facebook, Instagram, Snapchat, dar ‘oi’ pra família e comprar a passagem de avião do final da viagem de Laz Paz pra Santa Cruz de la Sierra, já que a essa altura do campeonato a gente já tinha decidido que seria uma economia burra pagar menos pra ficar quase 24 horas dentro de um ônibus em uma das estradas mais perigosas da Bolívia.
A gente relaxou bastante! Conseguimos pela primeira vez na viagem ficar sentados sem fazer absolutamente nada e deu até uma sensação de vazio, mas conseguimos descansar um pouco a cabeça que tava a 1000 por hora desde o primeiro dia.
Da piscina a gente conseguia ver aquela duna enorme de areia e só aí caiu a ficha de que estávamos num oásis de verdade. Obs: Não entramos na piscina por preguiça e porque tava batendo um vento do mal. Aí sabe como é né? Vento com areia = Delíciaaaa! #sqn
Há alguns anos atrás Huacachina era 100% natural, mas devido à expansão do turismo eles foram construindo estradas e a água foi secando. Hoje a água do centro do oásis é abastecidamente artificialmente por um cano que vem da cidade vizinha.
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Depois de cansar os dedos de tanto digitar, mudamos de vez pro nosso quarto e decidimos caminhar pela “cidade”. Trocamos de roupa, powwww a quanto tempo a gente não colocava um shortinho, hein?!
Pegamos as máquinas e saímos pra explorar o local, que não tem muitoooo pra ser explorado não. Fomos andando meio que sem rumo, tirando fotos, vendo artesanatos, chupando sorvete (3,50 soles) e pesquisando os valores das comidas pro nosso almoço. Eu aproveitei pra comprar um postal (1,00 nuevol sol).
Já eram 14:00 quando voltamos pro hostel e almoçamos por lá mesmo um Pollo a la Plancha bem servido (24,00 soles) e nos preparamos pro passeio de buggy. Eles indicam levar água, ir de tênis e óculos de sol e passar protetor solar. Fizemos tudo isso e incluímos a gopro com aquele capacete pra lista.
Chegou a hora do passeio: Vagner e Elisa sentaram no banco da frente do lado do motorista e eu e Patrícia sentamos atrás do motorista na ponta. Nosso buggy parou no Hotel Casa de Arena 2 e pegou mais uns cinco israelenses pra completar o time.
Vou te falar uma coisa: Pensa num povo que adora fazer merda, são os israelenses. Tudo que não podia fazer durante o passeio eles fizeram questão de fazer (desculpas a todos os israelenses que são normais, mas é que todo os que conhecemos nessa viagem era malucos. Todos, sem exceção).
Funciona assim: Você entra no buggy que geralmente cabem 8 ou 10 pessoas, depende do modelo. O motorista te leva pra umas dunas pra fazer umas descidas e subidas bem radicais. Caraaaaa! Muito foda mesmo! O cara sacava toda manha da parada e fazia umas doideiras com o buggy que eu jurava que a gente ia virar (pena que não sei colocar vídeo aqui no blog rsrsrsrsrs).
Aí, ele para numa área linda pra gente fazer fotos nas dunas e em cima do buggy pra quem quiser e depois segue fazendo mais manobras radicais em umas dunas ainda mais altas. Depois ele para o buggy e pede pra cada um pegar uma prancha (tente ser um dos primeiros a pegar pra não ficar com as pranchas velhas e/ou quebradas), nos passa as instruções e nos ajuda a passar a parafina (sei lá que coisa era aquela que a gente passava na parte debaixo da prancha).
Nosso motorista era bem legal (apesar de no final ele ter me assediado com olhares bem estranhos), ele posicionou todo mundo na prancha, ensinou como fazer com os pés, mãos e tronco e foi colocando um de cada vez sem pressa. Todos foram deitados de barriga na prancha.
Depois que todos descem, ele vai lá com o buggy e nos pega pra darmos mais voltas radicais. Paramos umas quatro ou cinco vezes pra fazer sandboard. Eu e Elisa arriscamos ir uma vez sentadas as duas na mesma prancha e foi bem legal, apesar de ter dado um medinho de virar e ir capotando até lá embaixo. Graças a Deus deu tudo certo e fomos que nem divas.
Os brasileiros tavam certinhos (seguindo as regras – pela primeira vez na vida rs) e os israelenses querendo ir em pé, sentados, voando, dando duplo twist carpado… Foi uma loucura, porque o guia falava não podia porque era perigoso e eles faziam assim mesmo rindo.
Depois da quarta ou quinta duna, fizemos mais algumas manoras iradas no buggy e paramos numa duna muito alta longe do oásis, mas que nos deu um belo pôr do sol. Me senti no deserto do Saara sem o sol queimando a minha cara hahahaha #zoa!
Tiramos várias fotos e aí o guia começou a avacalhar dando em cima de mim com uns olhares nojentos e umas mãozinhas no ombro que eu não tava curtindo, mas fiquei meio sem jeito de cortar, então eu só desconversava. Deu muito nojo!
Nossa última parada antes de voltar pro hostel foi perto do oásis. O motorista parou o buggy pra gente tirar fotos maravilhosas com Huacachina de fundo. Fim do passeio, hora de voltar pro hostel e postar os vídeos no Facebook, né? hahahaha A gente tava se sentido tirando onda com internet e tempo pra usá-la!
Caraaaa o passeio foi simplesmente incrível, umas das sensações mais incríveis da viagem (nada comparado ao Downhill em La Paz rs). Foi adrenalina pura num lugar maravilhoso. Ah! Eu e Elisa acabamos dando 2,00 soles cada de gorjeta para o motorista, apesar dele não merecer, mas achamos o passeio tão legal que demos mesmo assim. :/
Tomamos banho, arrumamos os mochilões e as mochilas de ataque pro dia seguinte e fomos procurar um lugar pra jantar. Resolvemos comer num restaurante que ficava atrás da nossa rua e parecia bem legal: Huacafuckingchina. Lá comemos sanduíches e eu tomei um milkshake (25,00 soles tudo). O preço estava acessível e nós curtimos o ambiente e a comida.
Voltamos pro hostel, viçamos mais um pouco na internet e fomos dormir lá pelas 22:00 porque no dia seguinte teríamos que acordar cedo de novo, ó a novidade! rs
Melhor do que os lugares que você conhece, são os amigos que você faz durante uma viagem!
SALDO DO DIA:
– 160,00 soles – Ônibus Cruz Del Sur | Ica X Cusco
– 2,50 soles – Táxi da rodoviária de Ica até Huacachina
– 25,00 soles – 1 Diária no Hotel Casa de Arena
– 40,00 soles – Passeio de buggy
– 4,00 soles – Taxa para o passeio de buggy
– 90,00 soles – Passeio das Islas Ballestas + Reserva Nacional de Paracas
– 6,50 soles – Café da manhã
– 3,50 soles – Sorvete
– 1,00 nuevo sol – Postal
– 24,00 soles – Almoço
– 2,00 soles – Gorjeta pro motorista do buggy
– 25,00 soles – Jantar + Milkshake
TOTAL: 383,50 soles
PRÓXIMO CAPÍTULO: (CAP.12) Um passeio pelo oceano Pacífico – Islas Ballestas e Reserva Nacional de Paracas
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Confira o Capítulo 10: