
Roteiro Amazônia 10 dias: O que fazer entre Manaus e Presidente Figueiredo
Descubra o roteiro Amazônia perfeito para 10 dias de viagem entre Manaus e Presidente Figueiredo. Confira dicas para viajar para Amazônia.Viajar pra Amazônia é conhecer uma das regiões mais biodiversas e fascinantes do planeta. Eu fiz um roteiro de 10 dias explorando Manaus e Presidente Figueiredo, no coração do estado do Amazonas, e voltei apaixonada pela cultura, natureza e experiências.
Nesse post, eu quero compartilhar todas as dicas importantes que você precisa ter em mente antes de montar seu próprio roteiro Amazônia, seja para 5, 7 ou 10 dias.
Nesse post você vai ler:
- Como planejar uma viagem para Amazônia
- Qual é a melhor época para viajar para Amazônia?
- Onde fica a Amazônia na América Latina e no Brasil?
- Vacinas recomendadas para viajar para Amazônia
- Como se deslocar na Amazônia
- Agência que organiza passeios na Amazônia
- Quantos dias ficar na Amazônia
- Seguro viagem na Amazônia
- Tem internet na Amazônia?
- Comidas que você precisa provar na Amazônia
- O que fazer na Amazônia num roteiro de 10 dias
- O que fazer na Amazônia – Roteiro de 10 dias (o que eu fiz)
- Roteiro Amazônia 5 dias
- Roteiro Amazônia 7 dias
- Como é a experiência do Day Tour Fluvial em Manaus
- Como é a experiência de dormir na selva amazônica
- Como são as atividades de selva na Amazônia
- O que levar na mala para Amazônia
- Como lidar com os mosquitos na Amazônia
- Compras na Amazônia
- Viajar para Amazônia é perigoso?
- Onde se hospedar na Amazônia
- Voluntariado na Amazônia
- Quanto custa viajar para Amazônia
- Como foi a minha experiência fazendo esse roteiro da Amazônia
Como planejar uma viagem para Amazônia
Planejar uma viagem pra Amazônia é desafiador se você tentar fazer tudo por conta própria. Mas, especificamente pra esse destino tão exótico, eu recomendo que você deixe essa tarefa com agências locais.
A Amazônia é uma região vasta, de difícil acesso em muitos trechos e com uma logística diferente de outros destinos turísticos. Por isso, antes de embarcar, leve em consideração os seguintes pontos:
Escolha do período da viagem
Pesquise sobre a melhor época, considerando a temporada de chuvas e de seca e os atrativos que você quer ver. Ambas as épocas têm suas vantagens e moldam diferentes paisagens e experiências.
Defina os lugares que deseja visitar
Manaus é o principal ponto de entrada, mas você pode incluir cidades como Presidente Figueiredo, Novo Airão, comunidades ribeirinhas, etc.
Reserve com antecedência
Hotéis, passeios e guias podem se esgotar, especialmente na alta temporada (segundo semestre durante o verão amazônico). A infraestrutura turística ainda é limitada em algumas áreas.
Pesquise agências locais confiáveis
Priorize quem valoriza o turismo sustentável e respeita as comunidades locais.
O nosso roteiro de 10 dias na Amazônia foi todo planejado e organizado pela @amazonia_jujutour. Eles são excelentes profissionais e guias locais da região, que vão te entregar uma experiência humanizada e única! Use o cupom VIDAMOCHILEIRA e ganhe 10% de desconto.
Vem comigo ver tudo que você precisa saber pra montar o seu roteiro Amazônia perfeito!

Qual é a melhor época para viajar para Amazônia?
O clima na Amazônia é quente e úmido durante todo o ano, mas a região se divide em duas estações principais: a época das chuvas (de dezembro a maio) e a época da seca (de junho a novembro).
Cada uma delas oferece experiências únicas que só acontecem numa das épocas justamente por causa da falta ou não de chuva, e essa é a grande beleza da Amazônia: ela se transforma o tempo todo!
Inverno Amazônico (chuvas)
Nesse período, as chuvas são intensas e frequentes, principalmente entre fevereiro e abril. Os rios sobem bastante, inundando áreas da floresta e criando os chamados “igarapés” e “igapós” — canais naturais entre as árvores.
Essa paisagem alagada proporciona passeios incríveis de canoa, onde você literalmente navega dentro da floresta. É o momento ideal pra navegar por igarapés e visitar as lagos azuis e fervedouros em Presidente Figueiredo que só existem nessa época.
As temperaturas são mais agradáveis apesar de ainda sim ser quente. As chuvas acontecem mais em formas de pancadas durante uma hora do dia do que durante o dia todo. Então, por mais que você vá durante a época de chuvas, isso não vai estragar a sua experiência na Amazônia.
Eu fui na primeira semana de fevereiro de 2025 (durante o inverno amazônico e as temperaturas variaram entre 24 e 32 graus). Esse inverno amazônico foi bem atípico, porque choveu bem menos do que o normal e isso afetou várias atrações que dependiam da chuva pra acontecer (como as lagoas azuis e o fervedouro – que acabamos por não ver).
Verão amazônico (seca)
Nesse período, as chuvas diminuem consideravelmente, e o nível dos rios baixa, revelando praias fluviais de areia branca, muitas cachoeiras, trilhas secas e cavernas acessíveis.
Atividades como as Jacuzzis do Mutum em Presidente Figueiredo e as praias de rio em Anavilhanas só são possíveis durante o período de seca. Mas, é quando as temperaturas estão bem altas e o calor é realmente extremo.
Conclusão sobre a melhor época pra ir pra Amazônia
Mas, a verdade é que não existe uma única melhor época pra viajar pra Amazônia. Vai depender muito do seu estilo de viagem e do que você quer viver. A melhor época, no fim das contas, é quando você puder ir.
Muita gente diz pra evitar o primeiro semestre na Amazônia, mas fomos surpreendidos com coisas incríveis durante o inverno amazônico e de quebra pegamos todos os lugares vazios, porque é baixa temporada.
O mais importante é planejar com consciência e mente aberta, porque qualquer época do ano vai te surpreender!

Onde fica a Amazônia na América Latina e no Brasil?
A Amazônia é uma das maiores regiões naturais do mundo, com uma área que ultrapassa os 7 milhões de km². Ela se espalha por vários países da América do Sul, formando a chamada Amazônia Internacional ou Amazônia Pan-Amazônica.
Essa região abrange nove países: Brasil, Peru, Colômbia, Bolívia, Venezuela, Equador, Guiana, Suriname e Guiana Francesa. O Brasil possui cerca de 60% de toda a floresta amazônica.
No território brasileiro, existe uma divisão chamada Amazônia Legal, que foi criada pelo governo federal em 1953 com o objetivo de promover o desenvolvimento econômico e social da região. A Amazônia Legal abrange nove estados: Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão (parte oeste), Mato Grosso (parte norte), Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins (parte norte).
Esses estados, juntos, representam cerca de 59% do território nacional. Vale lembrar que a Amazônia Legal não corresponde exatamente à área da floresta amazônica, pois inclui áreas de outros biomas, como Cerrado e Pantanal, especialmente nos estados de Mato Grosso e Maranhão.
Já a Amazônia geográfica ou natural, também chamada de floresta amazônica, refere-se especificamente à cobertura florestal da região, que se concentra principalmente nos estados do Amazonas, Acre, Roraima, Rondônia, Amapá, Pará e parte do Maranhão.
Saber dessa diferença é importante pra compreender melhor a diversidade cultural, ambiental e econômica da região, e planejar seu roteiro Amazônia com mais consciência.

Vacinas recomendadas para viajar para Amazônia
Antes de se aventurar pela Amazônia, é fundamental cuidar da sua saúde e prevenção. Afinal, você estará entrando em um dos ecossistemas mais ricos e selvagens do planeta, onde é importante estar protegido contra algumas doenças infecciosas que ainda circulam na região. Por isso, é importante levar sua carteirinha de vacina atualizada pra viagem.
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), algumas vacinas são recomendadas, como:
Febre amarela
Vacina recomendada pra quem viaja à Amazônia. Ela deve ser tomada com pelo menos 10 dias de antecedência da viagem. A vacina é gratuita no SUS e é válida por toda a vida.
Hepatite A e B
Fortemente recomendadas, especialmente se você pretende ter contato com águas de rios, alimentos de origem duvidosa ou comunidades ribeirinhas. A hepatite A, por exemplo, pode ser contraída pela ingestão de água ou alimentos contaminados.
Tétano e difteria (dT)
Importante manter essas vacinas atualizadas, pois picadas de insetos, cortes com folhas, galhos ou até quedas durante trilhas podem representar risco.
Febre tifóide
Opcional, mas recomendada caso você vá passar muito tempo em áreas remotas ou se alimentar fora de estabelecimentos turísticos.
Raiva
Recomendada em algumas situações específicas, principalmente se você pretende passar vários dias em áreas isoladas ou terá contato mais direto com animais silvestres, como durante pernoites na selva ou atividades próximas a comunidades ribeirinhas e reservas naturais.
É possível tomar a vacina contra a raiva como uma forma de prevenção pré-exposição. Eu perguntei no SUS se podíamos tomar e a moça do posto disse que sim. Essa vacina tem 3 doses aplicadas nos dias O, 7 e entre 21 e 28.
Mesmo vacinada preventivamente, uma pessoa exposta ao vírus precisará de doses adicionais (reforço) caso ocorra um possível contato com a raiva. Essa não é uma vacina obrigatória pra ir pra Amazônia (tanto que eu conheço várias pessoas que foram e não tomaram), mas como tinha a possibilidade de tomar achamos melhor por paz de espírito mesmo!
Portanto, confirme no posto de saúde todas as vacinas que você pode tomar pelo SUS antes de ir pra Amazônia.

Como se deslocar na Amazônia
Organizar a logística do roteiro da Amazônia não é tão simples porque não é só alugar um carro e ir explorando a região. Vários passeios você só consegue fazer de barco, outros precisa de guia da região pra te levar até lá.
Então, a melhor forma de se deslocar pela Amazônia é contratando uma agência local que vai cuidar de tudo pra você: Transfers, passeios e hospedagem.
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Cartão de débito internacional da Nomad Global
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Como passar na imigração de qualquer país
Seguro viagem para viagens internacionais

Agência que organiza passeios na Amazônia
A melhor agência pra você fechar os seus passeios na Amazônia é a @amazonia_jujutour. Eles são excelentes profissionais e guias locais da região, que vão te entregar uma experiência humanizada e única!
Você pode criar o seu roteiro base (com as coisas que quer fazer – esse post vai te dar uma boa noção disso) e entrar em contato com uma agência local como a @amazonia_jujutour pra fazer o orçamento dos passeios e você mesma reservar as hospedagens por conta própria ou pode pedir que a agência reserve tudo pra você (transfers, passeios e hospedagem).
Eles tiveram o cuidado de planejar o roteiro da melhor forma possível pra que a gente curtisse cada momento da viagem. Eu amei todas as experiências que fizemos e deu pra ver que eles se preocupam com o que vão entregar pros clientes.
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– Privativos em Presidente Figueiredo
– Day tour fluvial em Manaus
– City tour em Manaus
– Experiência na selva
– Novo Airão

Quantos dias ficar na Amazônia
Uma das dúvidas mais comuns de quem está planejando um roteiro Amazônia é: quantos dias são suficientes pra explorar os pontos principais? E a resposta é: depende do tipo de experiência que você quer viver!
Pra quem quer uma introdução rápida, com city tour ou day tour fluvial em Manaus e um ou dois dias na selva, 5 dias podem funcionar. Mas, já adianto que será uma viagem bem corrida e eu particularmente acho que você vai estar do lado de lugares lindos e vai perder a oportunidade de visitá-los.
Na minha opinião, o ideal seria 10 dias na Amazônia pra você fazer um roteiro bem legal e completo entre Manaus, Presidente Figueiredo e Novo Airão (que foi o que eu fiz e eu compartilho os detalhes mais abaixo).

Seguro viagem na Amazônia
Mesmo sendo dentro do Brasil, o seguro viagem é importantíssimo! A Amazônia tem acesso médico limitado, e um seguro com cobertura de remoção de emergência pode ser a diferença entre um susto e um problemão.
O seguro viagem que eu sempre uso nas minhas viagens é o da SafetyWing, que tem cobertura em mais de 180 países e custa $56,28 pra 4 semanas. O valor do seu seguro é proporcional a quantidade de dias da sua viagem.
Outra opção muito boa em relação ao custo x benefício é a Seguros Promo, que oferece diversas opções de planos e dá pra pagar no PIX ou dividindo em várias vezes em Real. A Seguros Promo tem sempre descontos no de 15% a 25%, basta usar esse link e aplicar o cupom do site.
Tem internet na Amazônia?
Em Manaus e Presidente Figueiredo, sim. Mas na selva, não conte com conexão.
Em Presidente Figueiredo eu só tinha sinal de internet no centrinho. Saindo do centrinho eu não tinha sinal nenhum. Em Manaus, eu tinha internet normalmente e até muito rápida. Nas estradas e BR entre Manaus e Presidente Figueiredo não tem sinal de internet.
Durante toda a viagem eu usei o eSIM da Holafly e pegou muito bem na cidade. E inclusive, eu acho legal recomendar esse eSIM pros seus amigos gringos que estão indo pro Brasil porque é muito fácil de instalar (você compra e instala ainda em casa) e tem zero burocracia, fora que a internet é ilimitada em mais de 200 destinos, incluindo o Brasil.
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Comidas que você precisa provar na Amazônia
Explorar a Amazônia também é uma viagem pelos sabores únicos dessa região. Entre Manaus e Presidente Figueiredo, a gastronomia é marcada por ingredientes frescos da floresta, peixes de rio e frutas nativas que você provavelmente nunca provou antes.
Comer na Amazônia é uma experiência sensorial, cheia de aromas intensos, texturas diferentes e saberes ancestrais.
Aqui estão algumas delícias que você precisa experimentar quando estiver por lá:
– Tacacá: uma espécie de sopa quente feita com tucupi (um caldo amarelo extraído da mandioca brava), goma de tapioca, camarão seco e jambu — uma erva amazônica que causa uma leve dormência na boca. É servido em cuias e costuma ser vendido nas ruas, principalmente no fim da tarde.
– Pirarucu de casaca: o pirarucu, conhecido como o “bacalhau da Amazônia”, é um peixe gigante e de carne firme. Nessa receita, ele é desfiado e servido com camadas de banana-da-terra frita, farofa, batata-palha e vinagrete.
– Tambaqui de banda: prato clássico de Manaus, o tambaqui (outro peixe amazônico de carne firme e saborosa) é assado inteiro, geralmente acompanhado de baião de dois, farofa e vinagrete. Cuidado! Se ele não for de banda vem com muita espinha.
– Tucumã: fruto típico da palmeira amazônica, o tucumã tem uma polpa alaranjada e levemente adstringente, muito utilizado em sanduíches regionais como o famoso X-caboquinho. Ele também pode ser consumido puro ou em saladas.
– X-caboquinho: um sanduíche regional que mistura pão francês com lascas de tucumã, banana pacovã madura frita, queijo coalho e manteiga. Simples, barato e incrivelmente gostoso. É um clássico do café da manhã em Manaus.
– Cupuaçu, açaí, buriti, bacuri e rambutã: essas frutas da floresta têm sabores únicos e estão presentes em sucos, sorvetes, doces e licores. O bacuri tem um sabor doce e levemente cítrico; o rambutã, embora originário do sudeste asiático, é cultivado na região e muito apreciado; o cupuaçu é azedinho e perfumado; o buriti é terroso e adocicado. Vale provar todos!
Se estiver em Manaus, vá ao Mercado Municipal Adolpho Lisboa pra provar alguns desses pratos. Em Presidente Figueiredo, as pousadas e restaurantes locais costumam preparar receitas caseiras e fresquinhas com ingredientes da floresta.

O que fazer na Amazônia num roteiro de 10 dias
Isso foi exatamente o que eu fiz no meu roteiro Amazônia e eu acho que pode te ajudar a entender os principais passeios de cada lugar. Além disso, no meu Instagram (@vidamochileira) tem os destaques mostrando tudo dessa minha viagem pela Amazônia.
Lembrando que eu fiz todos os meus passeios na Amazônia com a @amazonia_jujutour. Usando o meu cupom VIDAMOCHILEIRA você ganha 10% de desconto.
Nosso roteiro Amazônia 10 dias ficou assim:
– 4 dias em Presidente Figueiredo
– 1 dia em Manaus
– 3 dias de atividade de selva (Iranduba)
– 2 dias em Novo Airão / Anavilhanas
A única coisa que eu mudaria nesse roteiro é: Em vez de 4 dias em Presidente Figueiredo, eu deixaria apenas 3 dias e em Manaus em vez de 1 dia, eu deixaria 2 dias porque seria interessante explorar mais Manaus (já que na volta o nosso voo era de madrugada).
Abaixo, você vai encontrar todos os passeios que fizemos por dia.

O que fazer na Amazônia – Roteiro de 10 dias (o que eu fiz)
Pegamos um voo direto do Rio pra Manaus e chegamos de madrugada. Ficamos hospedados no Ibis Manaus Aerporto (não recomendo – banheiro sujo e água fria).
Por volta das 9:00 o nosso transfer chegou pra levar a gente de Manaus pra Presidente Figueiredo, onde começamos de fato as nossas aventuras na Amazônia.
Então, diferente do que muita gente faz, que é começar por Manaus + selva e depois ir pra Presidente Figueiredo, a gente fez o contrário e funcionou muito bem.
De Manaus pra Presidente Figueiredo dá um trajeto de cerca de 45 minutos a 1hora e 30 minutos.
No último dia, o nosso voo era de madrugada, então não deu nem pra curtir um pouquinho mais de Manaus.
DIA 1: AEROPORTO MANAUS > PRESIDENTE FIGUEIREDO
– Caverna Refúgio do Maroaga
– Gruta da Judéia
Trilha circular dentro de uma área de preservação ambiental que só pode ser visitada com guia local. Funciona todos os dias das 8:00 às 15:30. Não paga entrada, mas tem que pagar o guia que pode descer até com 7 pessoas.
– Almoço
– Cachoeira das Araras
DIA 2: PRESIDENTE FIGUEIREDO
Complexo do Mutum (R$25)
– Jacuzzis do Mutum + Cachoeira do Mutum + Cachoeira da Paca + Cachoeira da Anta
– Almoço no Restaurante do Mirandinha (R$25)
– Cachoeira da Pedra Furada (R$15)
DIA 3: PRESIDENTE FIGUEIREDO
– Lagoa Cristalina (R$25)
Complexo da Iracema (R$20)
– Cachoeira da Iracema + Gruta da Onça + Gruta da Catedral + Cachoeira das Araras (que fomos no primeiro dia)
– Almoço no restaurante Anauê
– Cachoeira Véu da Noiva
DIA 4: PRESIDENTE FIGUEIREDO
– Cachoeira Natal (R$20)
– Refúgio Mari Mari (cabanas no meio da mata, ótimo pra imersão com a natureza)
DIA 5: PRESIDENTE FIGUEIREDO > MANAUS
Saímos bem cedo de Presidente Figueiredo (6:40) pra chegar em Manaus direto pro passeio do Day Tour Fluvial.
DAY TOUR FLUVIAL
– Nado com os botos (R$20) e artesanato local
– Encontro do Rio Negro e Solimões
– Lago do Janauari (simulação da pesca do pirarucu – R$10)
– Almoço
– Lago com vitórias régias
– Árvore centenária sumaúma
– Aldeia Indígena Cipiá
– Mercado Municipal Adolpho Lisboa
– Teatro Amazonas (R$20)

DIA 6: MANAUS > IRANDUBA (HOTEL DE SELVA)
– MUSA (Museu da Amazônia – torre na floresta – R$40)
Precisa ir de sapato fechado e não abre às quarta-feiras.
ATIVIDADE DE SELVA
– Almoço
– Pesca da piranha
– Rio Negro
– Focagem de jacaré (à noite)
DIA 7: ATIVIDADE DE SELVA
– Nascer do sol no Rio Negro
– Café da manhã
– Trilha medicinal
– Almoço
– Acampamento pra dormir na floresta
DIA 8: HOTEL DE SELVA > NOVO AIRÃO
– Passa a manhã no hotel de selva
– À tarde vai pra Novo Airão
DIA 9: ANAVILHANAS
– Passeio de barco
– Praias de rio
– Interação com o boto
DIA 10: NOVO AIRÃO > MANAUS
– Volta pra Manaus pra ir embora (dependendo do horário do seu voo da volta dá pra fazer um city tour em Manaus – o nosso era de madrugada e não deu).
Eu deixei os valores do lado de cada passeio pra caso você decida fazer por conta própria (o que eu não recomendo), mas caso você reserve seus passeios com a @amazonia_jujutour os valores das atrações, guia e transportes já estão incluídos.
Observação: Apesar da gente ter ido pra Amazônia durante o inverno amazônico (fomos na primeira semana de fevereiro), a gente pegou um período atípico com poucas chuvas e conseguiu fazer passeios tanto de inverno quanto de verão, por exemplo, fomos nas Jacuzzis do Mutum e na praia de rio de Anavilhanas que são passeios específicos do período de seca.
Mas, em contrapartida, acabamos por não pegar alguns atrativos do período de chuvas abundantes como os fervedouros e as lagoas azuis. Até choveu durante os dias que estávamos lá, mas foram pancadas rápidas de chuva que não atrapalharam em nada nossos passeios.

Roteiro Amazônia 5 dias
Vai ser uma viagem um pouco corrida e focada especificamente em Manaus.
2 dias em Manaus
– Day Tour Fluvial
– City Tour
– MUSA
– Mercado Municipal Adolpho Lisboa
– Teatro Amazonas
3 dias no hotel de selva (que fica perto de Manaus)
Roteiro Amazônia 7 dias
Já dá pra explorar mais a Amazônia além de Manaus. Você pode passar uns dias também em Presidente Figueiredo que é o paraíso das cachoeiras.
2 dias em Manaus
– Day Tour Fluvial
– City Tour
– MUSA
– Mercado Municipal Adolpho Lisboa
– Teatro Amazonas
3 dias no hotel de selva (que fica perto de Manaus)
2 dias em Presidente Figueiredo
– Caverna Refúgio do Maroaga
– Gruta da Judéia
– Cachoeira das Araras
– Cachoeira da Iracema + Gruta da Onça + Gruta da Catedral
– Jacuzzis do Mutum
– Cachoeira do Mutum
– Cachoeira da Paca
– Cachoeira da Anta
– Lagoa Cristalina
Se você for durante o inverno amazônico, inclua também um fervedouro.

Como é a experiência do Day Tour Fluvial em Manaus
O Day Tour Fluvial começa às 9:00 com a gente pegando um barco e indo direto ver o boto cor de rosa. Nessa parada, você pode escolher só ver o boto ou entrar na água com eles (o valor pro nado com o boto é de R$20 por pessoa).
Depois seguimos pra nossa segunda parada que é o encontro das águas do Rio Negro e Solimões. O guia explica porque as águas não se misturam e também fala bastante sobre geografia.
A terceira parada é pra fazer a pesca simulada do pirarucu. Você compra 3 iscas por R$10 e elas ficam presas na vara sem anzol. A ideia é que a gente consiga ver o quão grande e forte é o pirarucu.
Depois a gente faz a parada pro almoço, que já está incluído no pacote do Day Tour Fluvial.
Aqui, também tem artesanato local, como em todas as outras paradas. Depois a gente segue com o guia por uma ponte suspensa no meio da floresta pra ver as vitórias-régias e a sumaúma, que é uma árvore centenária.
Nossa última parada do passeio é na aldeia indígena Cipiá pra ver os rituais que eles fazem e também conhecer mais do artesanato local. O tour acaba por volta das 15:00 da tarde no porto em frente ao Mercado Municipal Adolpho Lisboa.
Esse, sem dúvida, é um passeio imperdível pra fazer em Manaus. E você pode agendar diretamente com a @amazonia_jujutour que foi a agência que eu fiz todos os meus passeios durante 10 dias na Amazônia.
Nos pacotes do Juju tem tudo incluído e você não precisa se preocupar com nada. Usando o meu cupom VIDAMOCHILEIRA você ganha 10% de desconto.

Como é a experiência de dormir na selva amazônica
Dormir na selva não é pra todo mundo. Além de não ser confortável dormir numa rede, tem que se desapegar de banho e do fato de ter que fazer xixi no mato no escuro. Fora os animais que fazem barulho a noite toda e podem se aproximar do acampamento.
Os guias que fazem esse passeio da selva são pessoas treinadas e geralmente são pessoas locais que cresceram na região e conhecem tudo.
Vou compartilhar como foi a MINHA experiência de dormir na selva. Essa logística pode mudar dependendo da época do ano que você vá, das condições climáticas do dia e do quão grande é o seu grupo. No meu caso foi assim:
Saímos do nosso hotel base que foi o maravilhoso Jungle Hotel e pegamos um barquinho por uns 15 minutos até chegar no começo da trilha de uns 40 metros.
Observação: As malas ficam no quarto do hotel base e pra selva a gente leva só uma mochila de ataque com: Repelente, garrafa de água, corta vento, papel higiênico + saquinho, tapa olho e ouvido, carregador portátil (no dia seguinte tem nascer do sol na volta pro hotel e você quer ter bateria pra tirar fotos, né?!)
O guia foi na frente com um facão e uma lanterna observando tudo e a gente foi atrás com uma lanterna também olhando bem onde pisava e tentando não encostar nas árvores porque podia ter algum bicho.
Chegando no lugar que já tinha uma meia estrutura pronta, o guia fez uma avaliação da área pra ver se não tinha cobra, escorpião, formigas ou qualquer outro animal. Ele viu também se não tinha perigo de cair galho durante a noite e aí sim começou a montar toda estrutura do acampamento (as redes são montadas na hora).
Como, no nosso caso, tinha chovido à tarde, nós tivemos que jantar no hotel, mas geralmente rola um peixe assado no meio da mata durante o acampamento.
Ainda por causa da chuva da tarde, por segurança tivemos que colocar uma lona em cima das redes. Teto pronto, agora é hora de amarrar as redes que têm um mosquiteiro que vai até o chão. A gente até ganhou um lençol pra caso esfriasse, o que não aconteceu! Pelo contrário. Eu suei horrores na rede.
Do jeito que eu cheguei, eu dormi. Não tirei nem o tênis pra deitar na rede porque pra fazer xixi de madrugada ia ter que conferir se não entrou nenhum bicho. Aí pra evitar surpresas no escuro eu só deitei na rede com minha mochila e tudo.
Chegamos no acampamento por volta das 19:15 e fomos embora às 5:15 pra ver o nascer do sol do barco nos braços do Rio Negro. Dormir na rede esse tempo todo não foi muito confortável.
Eu não achava posição pras pernas e pro pescoço e o calor tava tenso. Mas, eu dormi a noite toda. Tirando as três vezes que a mijona aqui levantou pra fazer xixi de madrugada.
Ah e se prepara pra ouvir os sons da floresta pertinho de você: animais andando, pássaros voando, barulho de jacaré lá no fundo… Tudo isso faz parte da imersão na selva. Não vimos nada perto da gente, mas ouvimos muita coisa!
A experiência é muito legal e eu amei. Vale a pena pra quem vai com a mente aberta e sem frescura. Dormir na selva amazônica é uma experiência incrível, mas pra quem não quiser viver isso tá tudo bem também.
Quem não quiser dormir na selva amazônica pode dormir no hotel base sem problemas e sem pagar diária extra.

Dicas pra dormir na selva amazônica:
– Cada pessoa ganhou uma lanterna. Mas, se você gosta de ficar com as mãos livres, recomendo levar de casa uma lanterna de cabeça.
– O lookinho pra dormir na selva é o mais confortável possível, porque do jeito que você chega, você dorme e vai embora. Você não troca de roupa, nem se maquia, nem nada.
– Se você usa lente de contato, recomendo já ir de óculo de grau pra ficar mais fácil pra dormir.
– Leve o seu papel higiênico com um saco pra fazer de lixo.
– Passe bastante repelente no corpo e passe repelente de spray também na roupa. Eu não senti muitos mosquitos onde ficamos, mas é melhor prevenir, né?!
– Evite roupas brancas ou claras porque elas podem manchar roçando na rede.
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Como são as atividades de selva na Amazônia
De novo, eu vou compartilhar como foi a MINHA experiência na selva. Essa logística pode mudar dependendo de quantos dias você vai ficar no hotel de selva e o que o seu pacote inclui.
Chegamos no Amazônia Jungle Hotel na hora do almoço e já fomos recebidos com drinks de boas-vindas e uma comida super gostosa. Depois fomos conhecer o quarto que seria a nossa base pelas próximas duas noites.
No mesmo dia que chegamos no hotel já fomos fazer um passeio de bote pelos braços do Rio Negro pra reconhecer a fauna e flora da região e vimos muitos animais, desde várias aves, macacos e cobras, até botos, jacarés e preguiças.
Tudo isso contemplando a imensidão e beleza do rio. Depois fizemos uma parada pra ver de pertinho a sumaúma, que é uma árvore linda, centenária e gigantesca.
Ao longo do rio a gente foi vendo mais animais e o nosso guia que é ribeirinho e cresceu na região foi explicando tudo sobre a vida por lá.
No final da tarde fizemos a pesca da piranha num cenário de tirar o fôlego, com macacos nos observando, araras voando e a imensidão do Rio Negro na nossa frente.
Depois que anoiteceu a gente fez a focagem de jacaré e confesso que me bateu um medinho de ver esses animais tão de perto e no escuro.
Voltamos pro hotel, jantamos e fomos dormir cedo.
No segundo dia de atividade de selva a gente tomou café da manhã no hotel e foi fazer a trilha medicinal na floresta. Eu amei essa experiência porque o guia explicou várias coisas interessantes sobre as plantas e ervas medicinais que são usadas ao longo de várias gerações pra curar diversos tipos de enfermidades. Foi uma caminhada de 1 hora e meia de muito aprendizado.
Voltamos pro hotel pra almoçar e descansar porque à noite seria a atividade mais esperada: Dormir numa rede no meio da selva amazônica. A experiência foi incrível e desafiadora e eu com certeza faria de novo. Eu já fiz um reel explicando tudo sobre como é dormir na selva.
Na manhã seguinte a gente acordou cedo na mata pra ver o nascer do sol do barco e só depois fomos pro hotel. Antes do café da manhã a gente plantou um pé de cupuaçu e teve a manhã livre pra aproveitar o hotel.
Todas essas experiências na selva foram incríveis e com certeza inesquecíveis. A gente viu tanta beleza e aprendeu tanto em tão pouco tempo que é difícil resumir aqui. Só indo e vivendo pra entender.
Todos os meus passeios da Amazônia foram organizados pela @amazonia_jujutour. Usando o meu cupom VIDAMOCHILEIRA você ganha 10% de desconto.

O que levar na mala para Amazônia
Arrumar a mala pra uma viagem na Amazônia é desafiador porque é preciso pensar no clima úmido, nas trilhas, nos passeios de barco, nas noites na selva e, claro, na praticidade e conforto.
Muita gente tem dúvidas sobre o que realmente levar pra um destino tão diferente e selvagem e pra te ajudar nessa missão, eu escrevi um post super completo com todas as dicas práticas e detalhadas sobre o que levar na mala, incluindo checklist da mala, dicas importantes pra considerar e itens coringas que precisam estar na sua mala pra Amazônia.
Confira aqui o que levar na mala pra Amazônia e encontre todas essas informações:
– O que levar na mala pra Amazônia
– Que agência contratar pra fazer os passeios na Amazônia?
– Checklist do que levar na mala pra Amazônia (10 dias)
– Dicas pra fazer uma mala pra Amazônia bem feita
– Outros itens úteis pra levar na mala pra Amazônia
– Como lidar com os mosquitos na Amazônia
– Dicas importantes antes de ir pra Amazônia
– Dicas de segurança na Amazônia
Mas, pra te dar um gostinho, aqui vão alguns itens essenciais:
– Roupas leves e de secagem rápida
– Blusa UV
– Biquíni/sunga
– Toalha de microfibra
– Tênis ou bota de trilha
– Repelente EXPOSIS preto (em gel e em spray)
– Protetor solar
– Chapéu ou boné
– Mochila de ataque
– Corta-vento
Ainda sim, eu recomendo muito você ler o meu post completo sobre como fazer mala pra Amazônia pra pegar todas as dicas importantes e que muita gente não te conta.

Como lidar com os mosquitos na Amazônia
Muita gente tem medo dos mosquitos na Amazônia e eu até já ouvi gente dizendo que não iria pra esse destino por causa disso, mas a experiência pode ser bem mais tranquila do que você imagina.
No meu roteiro de 10 dias, eu só senti uma presença significativa de mosquitos em quatro momentos bem pontuais: ao redor de sumaúmas (tanto no Day Tour Fluvial quanto na selva), na trilha de plantas medicinais e durante uma parada na árvore macucu, em Anavilhanas. Fora isso, foi bem tranquilo!
Algo curioso é que o lado do rio faz diferença: a margem do Rio Negro tende a ter bem menos mosquitos do que a do Rio Solimões, devido à acidez da água que afeta a reprodução desses insetos. Outra coisa que influencia na quantidade de mosquito é a região e com a época do ano.
Segundo os guias locais, usar roupas claras e coloridas ajuda a afastar os mosquitos, já que eles são mais atraídos por cores escuras. Confesso que, na prática, não notei tanta diferença, mas não custa tentar, né?
Agora, o que realmente funcionou com a gente foi o repelente Exposis preto. Eu levei a versão em gel pra aplicar diretamente na pele e a versão em spray pra borrifar nas roupas, e isso foi essencial nos momentos críticos.
Ah! E em Presidente Figueiredo, surpreendentemente, quase não sentimos mosquitos — o que tornou os passeios por cachoeiras ainda mais agradáveis.

Compras na Amazônia
Viajar pra Amazônia também é uma ótima oportunidade pra levar um pedacinho da floresta com você — e não estamos falando de lembrancinhas genéricas!
Em Manaus, um dos melhores lugares pra fazer compras é o Mercado Municipal Adolpho Lisboa, um dos edifícios mais charmosos da cidade, inspirado nas construções de ferro de Paris.
Lá você encontra uma grande variedade de artesanato local, alimentos regionais, frutas secas, essências, ervas medicinais, cosméticos naturais e souvenires, tudo a preços acessíveis e com bastante variedade.
É o tipo de lugar onde dá vontade de passar horas explorando as barracas e conversando com os artesãos. Comprar consciente também faz parte da experiência de um roteiro Amazônia inesquecível!
Essas compras não são apenas lembranças: elas ajudam a fortalecer a economia local e valorizam os saberes tradicionais da região. Sempre que possível, dê preferência a produtos feitos por comunidades indígenas e ribeirinhas.
Então, não esqueça de levar bastante espaço na sua mala pras comprinhas que com certeza você vai fazer por lá.

Viajar para Amazônia é perigoso?
Muita gente me perguntou se viajar pra Amazônia é perigoso — afinal, estamos falando de floresta, animais selvagens, rios enormes e lugares remotos. Mas, a verdade é que, com planejamento, guias locais e respeito pela natureza, a Amazônia é um destino seguro, acolhedor e fascinante.
É claro que, como em qualquer lugar do mundo, é importante estar atento e bem informado. A maior parte dos riscos pode ser evitada seguindo orientações simples:
– Sempre faça passeios com guias locais experientes ou agências de confiança.
– Respeite os sinais da natureza: se o guia disser que não é seguro entrar em determinado lugar, confie.
– Esteja preparado pra logística: deslocamentos longos, ausência de sinal de internet em algumas áreas e infraestrutura mais simples fazem parte da experiência.
A natureza é imensa e selvagem, sim — e é exatamente isso que torna a viagem tão especial. O perigo real está mais na desinformação ou negligência do que na floresta em si.
Durante os meus 10 dias na Amazônia, eu me senti muito segura. Fui bem acolhida, aprendi muito com os guias locais e não vivi nenhuma situação de risco. Com respeito e responsabilidade, sua viagem tem tudo pra ser inesquecível.

Onde se hospedar na Amazônia
Manaus
Em Manaus, ficamos hospedados no Aldeia Hostel II que era bem grande e tinha grafites lindos em todas as paredes do hostel. O hostel era bem simples, mas confortável. Ficava a 15 minutos andando do Teatro Amazonas e o café da manhã era simples com pão, frios, frutas e bolo.
Mas, ouvi dizer que o Aldeia Hostel I fica mais bem localizado, perto do Teatro Amazonas (4 minutos andando). Eu não fiquei nele, mas me parece ser simples também e acho que tem a mesma vibe da unidade 2 (a que eu fiquei) porque é a mesma dona. – uma senhora muito querida que faz de tudo pra que todos tenham uma estadia tranquila.
Atividade de selva
Nosso hotel base foi o Amazônia Jungle Hotel e não poderia ter sido uma decisão mais acertada. A estrutura do hotel é maravilhosa, os funcionários são extremamente educados, atenciosos e solícitos.
As refeições são variadas e muito gostosas (tudo muito fresco e muitas opções da culinária local). O hotel tem duas piscinas, quadra de vôlei de areia e até sala de jogos.
Os quartos são muito confortáveis e têm ar condicionado. A cama é espaçosa, o banheiro tem água quente e a varanda tem uma rede de frente pra natureza.
O Amazônia Jungle Hotel é uma experiência mais premium e consequentemente mais cara. Outra opção que bem popular pros viajantes mais econômicos é ter como base o Cabana Nativa.
Essa é uma opção mais econômica, mas ainda sim é bastante confortável e famosa entre os viajantes. Nós não ficamos nessa hospedagem, mas a @amazonia_jujutour (agência que organizou os nossos passeios) trabalha com eles há bastante tempo.
Presidente Figueiredo
Em Presidente Figueiredo, ficamos hospedados no @hosteldamilla que é o melhor hostel da cidade! A estrutura é maravilhosa, os quartos são limpos (tem quarto privado e compartilhado) e muito organizados, tem várias áreas comuns e inclusive uma cozinha compartilhada.
O café da manhã do hostel é maravilhoso e muito bem servido e os funcionários do hostel são muito solícitos e educados. Ah! Sem contar que o hostel fica perto da rodoviária.
Fazendo a sua reserva direto pelo site do Hostel da Milla com o cupom VIDAMOCHILEIRA você ganha 10% de desconto na sua hospedagem em Presidente Figueiredo.
Além do Hostel da Milla, a gente também teve a oportunidade de dormir uma noite no Refúgio Mari Mari que são cabanas no meio da mata. O que se torna uma ótima opção pra quem quer desacelerar e relaxar fazendo uma imersão na natureza.
O Refúgio tem um restaurante que serve as refeições, um riacho que é pro uso exclusivo dos hóspedes e tem também uma das duas arenas do Galo da Serra catalogadas em Presidente Figueiredo.
Novo Airão
Em Novo Airão, nós ficamos na Pousada Novo Airão que é muito simples, mas confortável. Tem piscina, redes e uma café da manhã bem gostoso.

Voluntariado na Amazônia
Se você quer viver uma experiência ainda mais profunda e transformadora na Amazônia, o voluntariado pode ser uma forma incrível de contribuir com a região enquanto aprende com ela. Existem diversas iniciativas sérias que promovem projetos sociais, ambientais e educacionais em comunidades amazônicas.
A VivaLá e a Karibu são duas organizações confiáveis que conectam voluntários a projetos sociais na Amazônia. As oportunidades envolvem desde apoio a comunidades ribeirinhas até atividades educacionais e culturais, sempre com foco em impacto positivo e respeito às tradições locais.
Outra plataforma de voluntariado é a Worldpackers, onde você pode ajudar anfitriões (como hostels, projetos sociais ou ecológicos) algumas horas por dia e em troca receber hospedagem, imersão cultural e, muitas vezes, refeições e outros benefícios incluídos. É uma ótima maneira de conhecer a cultura local e fazer amigos durante a viagem.
– Voluntariados pela Worldpackers em Manaus
– Voluntariado pela Worldpackers em Presidente Figueiredo
– Voluntariado pela Worldpackers no estado do Amazonas
– Voluntariado pela Worldpackers na Amazônia
Se você tem tempo e disposição para ir além do turismo tradicional, considere incluir o voluntariado no seu roteiro Amazônia. Vai ser, sem dúvida, uma das partes mais enriquecedoras da sua jornada.
Desconto Worldpackers
Pra conversar com os anfitriões da Worldpackers através da plataforma (de forma rápida e segura) você precisa ser membro verificado e investir $49 dólares por ano.
Use o meu cupom VIDAMOCHILEIRAWP e ganhe $10 dólares de desconto pra viajar quantas vezes você quiser por 12 meses em mais de 140 países ganhando hospedagem, comida e outros benefícios!
Leia também:
Tudo que você precisa saber sobre intercâmbio voluntário
Como viajar sem pagar por hospedagem e comida
Como viajar gastando pouco e ganhando dinheiro
Quanto custa viajar para Amazônia
Se você está planejando montar seu roteiro Amazônia, uma das primeiras perguntas que provavelmente surgiu foi: quanto custa essa aventura?
A boa notícia é que dá pra adaptar a viagem ao seu estilo — seja você uma viajante econômica, aventureira ou alguém que prefere conforto e experiências exclusivas.
A Amazônia não é necessariamente um destino caro, mas exige atenção especial a alguns detalhes, como deslocamentos, passeios com guias e hospedagens em áreas mais remotas. Também é importante lembrar que, quanto mais isolado o lugar, maiores podem ser os custos logísticos e operacionais.
É importante lembrar que os valores sempre mudam e que os custos da sua viagem vão depender da sua escolha de passagem aérea, passeios, hospedagens, alimentação e comprinhas, mas eu quis compartilhar os meus gastos pra ajudar você a se planejar financeiramente pra sua viagem pra Amazônia.
Esses foram os custos pra minha viagem de 10 dias em fevereiro de 2025 (durante o inverno amazônico – que é a baixa temporada) VALORES POR PESSOA:
– Passagem aérea: R$900,00
Voo de ida e volta direto Rio X Manaus pelo GOL.
Comprei essa passagem na Black Friday em novembro pra viajar em fevereiro. Antes de encontrar essa por R$900, eu só tava achando passagens caras entre R$1.800 e R$2.100. Então, quando vi essa por R$900 não pensei duas vezes.
– Hospedagem: R$715,20 (pra uma pessoa) | R$1.430,40 (pro casal)
Abaixo, estão os valores pro casal em quarto privado com banheiro:
1 diária em Manaus no Ibis Aeroporto: R$326,40
4 diárias em Presidente Figueiredo = R$864
1 diária em Manaus no hostel = R$240
Hotel de selva já está incluído no pacote da experiência.
A diária em Novo Airão também já está incluída no pacote da experiência.
– Passeios: R$4.500,00
– Pacote 3 dias em Presidente Figueiredo (incluindo transfer de ida e volta pra Manaus + almoços + taxas dos atrativos + guia): R$1.320,00
– Day Tour Fluvial em Manaus (incluindo nado com o boto + pesca simulada do pirarucu + almoço + guia): R$250,00
– City Tour em Manaus (incluindo transfer + guia + MUSA + Teatro Amazonas + Palácio da Justiça + Mercado Municipal Adolpho Lisboa): R$350,00 (não fizemos esse passeio)
– Museu da Amazônia (MUSA): R$40
– Teatro Amazonas: R$20
– 3 dias e 2 noites de atividades na selva com hospedagem incluída no Cabana Nativa: R$1.250,00
Esse não foi o hotel que eu fiquei, mas essa é a opção mais econômica que a @amazonia_jujutour oferece.
Como eu tava numa press trip mostrei durante os 10 dias hospedagens que foram de hostels mais simples a hotels mais premiums. Pra fins de curiosidade, o valor pro pacote de selva no Amazônia Jungle Hotel (que eu fiquei) custa em torno de R$3.415,00 por pessoa.
– Passeio de barco em Anavilhanas (incluindo transfer de ida e volta pra Manaus + guia + hospedagem + interação com os botos + almoço): R$1.620,00
– Alimentação: R$316,50 (pra uma pessoa) | R$633,00 (pro casal)
– Souvenirs + Artesanato local: R$280,00
– Uber do aeroporto até o Ibis: R$4,30
Média total estimada POR PESSOA pra 10 dias na Amazônia: R$6.716,00
Esse valor inclui passagens aéreas, hospedagens, alimentação, passeios, transportes, taxas dos atrativos, guias e souvenirs. Totalizando uma média de R$617,00 por dia por pessoa.
Se você optar por fazer voluntariado pela Worldpackers, pode reduzir bastante os custos com hospedagem e alimentação, vivendo uma experiência de imersão na cultura local.
Dica final: Compre as passagens com antecedência, aproveite promoções como a Black Friday, pesquise agências locais como a @amazonia_jujutour (10% OFF usando o cupom: VIDAMOCHILEIRA) e monte seu orçamento com margem pra comprinhas e imprevistos. A Amazônia vale cada centavo!
Observação sobre fotos e vídeos de drone
O Juju manda muito bem no drone e oferece esse serviço pra quem faz os tours com ele. A taxa é de R$200 por dia e precisa pedir na hora da reserva com a @amazonia_jujutour que o Juju seja seu guia. Como ele é nosso amigo, nos deu as fotos e vídeos de presente (por isso não entrou na soma dos custos totais).

Como foi a minha experiência fazendo esse roteiro da Amazônia
Confesso que eu tinha grandes expectativas antes de embarcar nessa aventura (sempre foi um sonho fazer essa viagem) — e, mesmo assim, a Amazônia conseguiu me surpreender de uma forma que eu nunca imaginei.
Em 10 dias, eu vivi experiências transformadoras, me conectei com a natureza, experimentei sabores que nunca havia provado e me emocionei com a sabedoria dos povos que habitam essa região tão rica (o passeio da trilha medicinal abriu um tríplex na minha cabeça).
Cada canto da Amazônia tem uma energia única. Em Manaus, me encantei com a arquitetura histórica, os artesanatos das feiras, o boto cor de rosa que é super inteligente, os rituais que os indígenas fazem e o encontro das águas que parece magia pura.
Já na selva, dormir cercada por sons de animais, ver o céu estrelado longe da civilização e aprender sobre plantas medicinais com os guias locais foi um verdadeiro mergulho em outro mundo.
E em Presidente Figueiredo, me rendi ao encanto das cachoeiras escondidas e da simplicidade da vida no interior do Amazonas.
Foi uma das viagens mais marcantes da minha vida. Me emocionei com o poder da natureza, aprendi muito com as comunidades locais e saí renovada. O roteiro Amazônia é uma vivência que recomendo de olhos fechados pra quem busca aventura, cultura e conexão com a natureza.
Se você está pensando em visitar a Amazônia, não pense duas vezes. Planeje com carinho, respeite o meio ambiente e viva essa experiência inesquecível!

Espero que você tenha curtido esse post e que ele te ajude no seu planejamento sobre como montar o seu roteiro amazônia. Se você conhece alguém que precisa ler essas dicas sobre a Amazônia, envia esse post pra essa pessoa.
Se você viajar pra Amazônia usando as minhas dicas, me manda um alô no Instagram @vidamochileira.
Beijos e até a próxima.
Mary Teles