
Como ser um nômade digital pela América Latina
Oiiii Genteeeee!
Hoje eu vim compartilhar com vocês outra história sensacional que me inspira muito a seguir firme e forte os meus sonhos nessa Vida Mochileira!
O Richard é uma daquelas pessoas que você conhece e se apaixona por ouvir tantas histórias incríveis. Eu sempre acompanho as aventuras dele porque elas me inspiram muito e eu espero que elas também possam inspirar muito vocês!
Ele tá viajando por toda América Latina sozinho (de busão e carona) num projeto de mais de 300 dias e começou a viagem com apenas R$ 3.700,00 reais. O cara tem muita dica e muita história pra compartilhar!
Vocês já sabem como funciona o esquema dessas entrevistas, né? Eu basicamente metralhei o Richard do blog Vida de Mochila com várias perguntas e curiosidades que eu tinha sobre a vida nômade e ele mês respondeu com muito carinho e inspiração!
Tão prontos pra cair na estrada com a gente?
Como ser um nômade digital pela América Latina
1- Me conta um pouquinho sobre você! Quantos anos você tem? É da onde? É formado? Trabalha? Viaja a quantos anos? Já visitou quantos países?
Nasci em Goiânia, tenho 27 anos. Sou formado em Relações Públicas, mas sempre trabalhei com marketing, desde os 18 anos, ainda trabalho, mas em circunstancias diferentes ne? Eu nunca fui muito de contar países, meu sonho mesmo sempre foi conhecer BEM a América Latina! Então, sempre foquei minhas viagens por aqui.
Mas, vamos as contas. Morei na Nova Zelândia em 2006, primeira viagem de avião, programa de intercâmbio High School, passei 4 meses estudando e um mês viajando pelo país. No ano seguinte, Estados Unidos, fui como tradutor pra ajudar minha mãe em um evento de noivas, mas foram só uns 10 dias.
Na faculdade é que eu comecei a viajar por para o exterior sozinho, comecei ficando um mês em Córdoba, Argentina, nas férias da faculdade. Quando comecei a trabalhar, juntava mais grana e fui conhecendo outros países sempre que podia. Chile, Peru, Colômbia, Paraguai, Bolívia, Panamá, Cuba nos últimos 2 anos. Sempre focava em um país por viagem, pra tentar conhecer o máximo possível, nada de ficar pulando de país em país pra contar bandeiras.
Em Janeiro desse ano estava procurando uma passagem pro Equador, ai rolou aquela promoção maluca pra África e eu passei o cartão no impulso e na loucura! Hahaha. Paguei R$ 1.100 com taxas e passei 30 dias viajando pela Suazilândia, Moçambique e África do Sul. Então, contado com o Brasil são 14 países.
2- Como surgiu o Vida de Mochila e por quê?
O blog surgiu a 4 anos. Primeiro eu dei algumas dicas e convenci um amigo a viajar sem agência, de mochilão, ele conseguiu fazer tudo que queria e ainda soubrou dinheiro para pagar as dívidas dele. Ele ficou muito satisfeito e me agradeceu muuuito. Achei aquela sensação muito boa.
Então comecei a fazer isso através do blog, naquela época era uma terapia pra mim, mesmo que estivesse viajando pouco, só nas férias e feriados, escrever ali era escape da minha vida no escritório e me fazia sonhar cada vez mais.
3- Como você arruma dinheiro pra fazer tanta viagem?
No começo era com a grana do escritório mesmo, eu trabalhava no Marketing da Brmalls, uma das maiores empresas de Shopping center da América Latina, mas depois de 3 anos eu larguei para viver do blog e ter mais tempo para viajar.
Agora eu sou um free lancer! Trabalho fazendo serviços de design gráfico, web design, de vez em quando pinta uma consultoria de marketing digital, monto apresentações comerciais para empresas, e recentemente estou fazendo roteiros personalizados para mochileiros, e editando vídeos.
4- Como surgiu a ideia do projeto #america300? Conta mais sobre o projeto… Quantos países, quantos dias….
Desde a época do Orkut eu quero fazer algo assim, viajar mais de um ano, pela América Latina, sem pressa, se eu gostar de um lugar fico um pouco mais, se não, adianto para o próximo.
Acredite se quiser, na época eu tinha a maior comunidade de Mochilão na América do Sul, mesmo viajando nada, eu amava ver as discussões, fotos e relatos. O plano é fazer uma rota de Goiânia até Ushuaia e depois até o México, penso em passar por mais de 16 países, usando somente vias terrestres.
O nome 300 veio só para deixar um projeto mais redondinho, quando você fala de uma viagem sem data de volta para as empresas, fica parecendo coisa de hippie. Muita gente ainda não entende isso e com toda certeza isso iria me atrapalhar na hora de conseguir algum apoio, por isso dei o nome #america300, uma viagem de mais de 300 dias pela américa latina.
5- Quanto tempo você se planejou pra fazer esse projeto acontecer?
2 meses! Quando eu aceitei que iria fazer com pouca grana, muito tempo é enrolação. Em 2 meses eu marquei uma data, corri atrás de alguns parceiros, se não tivesse conseguido as parcerias, iria de todo jeito. Tem que ir na loucura mesmo, se não agente nunca faz nada. hahaha
6- Você economizou quanto de dinheiro pra dar início ao projeto e quando decidiu que estava pronto pra tirá-lo do papel?
O primeiro plano era formar, fazer um bom currículo, juntar a grana e fazer isso. Na época eu pensava em juntar R$ 35mil reais pra poder viajar numa boa, mas a gente nunca junta ne? Sempre tem o ipva pra pagar, o aluguel de apartamento, o carro batido, etc.
Então, quando eu decidi que faria sem grana mesmo, nos 2 meses de planejamento, vendi as poucas coisas que tinha, carro, roupas de marca, videogame, etc. Com essa grana, paguei minhas dívidas, e sobrou exatos R$3.700,00 para cair na estrada. Foi com isso que saí de casa.
7- Quais foram seus maiores desafios pra de fato começar o #america300?
A pouco mais de 1 ano atrás eu perdi meu pai, vítima de h1n1. E eu não consegui mais me imaginar longe da minha mãe, já que ela era casada com ele a mais de 35 anos. Larguei meu ap, meu emprego na Brmalls e fui morar com ela, como tinha mais tempo livre, me dediquei mais ao blog e ele cresceu mais.
Depois de um ano mais próximo, falei do meu sonho, ela já sabia disso. Algumas semanas depois ela me falou para eu ir mesmo, que se tivesse a minha idade e as mesmas condições, faria o mesmo que eu. Nesse dia eu decidi que faria a viagem e seria nos próximos meses.
8- Quais foram os preparativos e planejamento que você fez antes de ir? Roteiro, vacinas, dinheiro, passagens???
No roteiro eu vou passar por alguns países que já conheço o que me da um pouco mais segurança sobre o que vou enfrentar. Mas eu não deixei tudo organizado não, gosto de flexibilidade, então eu sempre planejo a minha viagem nos próximos 10 dias, as vezes até menos.
Conheço pessoas, elas me indicam lugares e vou para um monte de lugares que nunca ouvi falar, isso é o que mais amo dessa viagem, sem roteiros, somente direções. Goiânia de onde saí, ushuaia onde eu já cheguei e agora México. Sobre as vacinas, eu já tenho a de febre amarela, tomei uma tríplice viral e tétano para garantir.
Dinheiro eu expliquei ali em cima, e passagens eu não me preocupo porque eu não viajo de avião, hahaha. Sempre vou de bus, carona, etc, então não preciso comprar com antecedência.
9- Como você pretende ganhar dinheiro durante o projeto?
Com meus serviços de freelance, o mesmo que estava fazendo em Goiânia. A diferença é que agora eu tenho mais oportunidades. Consegui fazer algum dinheiro produzindo vídeos de passeios para agências em ilha grande, por exemplo.
Quando você tem conhecimento, você consegue ver as oportunidades na estrada, vendo as necessidades de cada local, basta você encontrar uma solução para isso e precificar. Onde tem turismo, sempre tem muito dinheiro envolvido, você pode ganhar $ de muitas formas.
10- Você se considera um nômade digital?
Sim
11- Quais são os prós e contras dessa vida nômade, sem a famosa carteira assinada e a certeza do salário no final do mês?
A parte boa é que não tenho patrão, domino meu próprio tempo e posso conhecer o mundo inteiro, sem pressa. Vou dar um exemplo de hoje, estou em El Chaltén, se quisesse conhecer TODAS as trilhas, demoraria tipo uns 15 dias.
Um turista normal vem correndo, fica 4/5 dias e as vezes pega um tempo de merda, não vê nada, perde dinheiro e fica com frio na chuva, tentando fazer uma trilha desesperado porque não sabe em quantos anos vai ter uma oportunidade nova de conhecer o famoso Fitz Roy.
No meu caso, eu tiro os dias chuvoso para trabalhar \o/ Dia de chuva pra mim é trabalho, e eu faço com o maior prazer, pela a segunda opção ser congelar na chuva, hahaha. Quando está um dia bom, posso ir fazer as trilhas, fotografar como eu quero, tenho tempo pra esperar tudo ficar perfeito, se pegar um dia ruim, posso ficar aqui mais tempo e fazer de novo. Isso não tem preço!
A parte ruim é quando você fica sem grana, que ai sempre rola um leve desespero por que você fica meio que preso na cidade e acaba dependendo de outras pessoas pra comida, hospedagem, etc.
Além disso tem a saudade dos amigos, das comidas, como eu sinto falta da pamonha e todas comidas de Goiás!
Você sempre vai perder marcos importantes da sua família e amigos. Aquele primo que nasceu, aqueles amigos que se casaram e fizeram a festa do ano, etc. Por isso é preciso estar preparado, não é uma vida simples.
12- Você já enfrentou algum perrengue durante o #america300? Quais?
Muitos! Hahaha! Já fiquei sem dinheiro algumas vezes, mas sempre apareceu alguma boa alma para me arrumar um lanche ou prato de comida. Antes de chegar em Ushuaia, em pleno inverno patagônico, fiquei mais de 9h na estrada e não consegui uma carona.
Estava sem dinheiro para hostel, em uma cidade grande, não consegui abrigo, então acampei em um gramado da prefeitura, fez muito frio a noite, meu saco de dormir n foi suficiente e fiquei com fome e frio sozinho naquela barraca. Noite mais fria e triste da minha vida.
“Se tudo que te separa da estrada é o medo, só falo uma coisa: Vai na doida mesmo! A gente é muito mais inteligente, esperto, do que se imagina, as dificuldades vão te mostrar isso e você vai aprender muito”.
13- Em termos de documentação, visto, conta bancária, plano de saúde (ou seguro saúde), aposentadoria, número de celular, internet, aprender o novo idioma do país que você tá morando… Como você se organiza em relação a esses tópicos (comente cada um) e o que recomenda para as pessoas que querem seguir os seus passos?
Eu carrego passaporte e algumas identidades vencidas (em caso de furto), além do ID original. Como eu vou viajar pela América Latina, nenhum dos países que eu vou precisa de visto, se eu quiser ir em Cuba de novo, é só pagar uma taxa de $ 20 dólares, então, estou tranquilo quanto a isso.
Eu só preciso ficar a tento na quantidade de dias que eles me dão na fronteira, não posso exceder os dias. A maioria dos países dá 3 meses livres. Quando quero ficar mais, cruzo alguma fronteira e depois volto pra renovar esses dias.
Minha conta bancária é Itaú. É lá que recebo os pagamentos dos clientes e os internacionais pagam via paypal. Eu tenho um patrocínio de seguro de saúde da Seguros Promo, eles acreditaram no projeto e me deram 1 ano de seguro na América Latina.
O meu chip de internet é da Easysim4u, eles me poiaram com 6 meses de internet ilimitada durante a viagem, depois vou ver se renovamos. Se não rolar, vou comprando os chips nos países mesmo. Eu falo inglês que me ajuda bastante a conectar com outros mochileiros e o espanhol também tenho um bom domínio.
14- Uma pergunta boba, mas muito importante: Como você viaja com seu dinheiro? Todo no cartão de crédito ou com dinheiro vivo? Como deixa guardado de forma segura?
Eu sempre uso um cartão pré pago do Itaú, carregava ele via app, e podia sacar dinheiro em qualquer lugar pagando só $ 2 dólares por saque. Ai faço 2 ou 3 saques por mês e guardo o dinheiro espalhado, um pouco na bota, mochila pequena, capa de celular, tenho vários esconderijos. Por que se rolar um furto/roubo eles ficam só com uma parte da grana.
15- Quais são seus objetivos e metas futuras?
Depois de chegar até o México, quero voltar para o Brasil e continuar realizando expedições com amigos e seguidores do blog. Quero voltar para os melhores lugares que passei na viagem, dessa vez com mais pessoas, acho que as expedições têm tudo pra ser um sucesso.
16- Qual sua recomendação para as pessoas que querem “largar tudo” de conhecido e cômodo pra viver uma vida mochileira?
Bom, quando se fala em jogar tudo pra cima, parece bem tentador para todos, mas não é. Isso é pra quem realmente já viaja sozinho há algum tempo e já pensar em fazer isso há um bom tempo e não simplesmente cair na estrada porque está infeliz.
São coisas distintas, é uma vida muito solitária às vezes e você tem que saber lidar com isso. Se você é esse tipo de pessoa e tudo que te separa da estrada é o medo, só falo uma coisa: Vai na doida mesmo! Kkkkk. A gente é muito mais inteligente, esperto, do que se imagina, as dificuldades vão te mostrar isso e você vai aprender muito.
17- Quantos quilos tem seu mochilão e sua mochila de ataque? Quais são os itens que não podem faltar nas suas viagens?
Antes eu viajava só com 8kg, agora estou com 14kg. 6kg na mochila de ataque e 8 no mochilão. A diferença é que nessa eu levo o computador, cabos, barraca, saco de dormir, fogareiro, etc, isso tudo aumenta muito o peso.
Eu não sou muito apegado a coisas não, mas os itens que eu sempre estou usando é uma boa bota, óculos escuro e minhas câmeras. Eu uso uma Nikon D3200, Gopro5 e iPhone 5S.
18- Quais foram os desafios iniciais pra você de fato encarar essa vida nômade? Como você superou eles?
O primeiro desafio foi deixar o meu projeto bem comercial, criei apresentações, acionei imprensa, criei vídeos, páginas, logo, textos, coloquei tudo em 3 línguas, para durante a estrada, conseguir permutar hospedagem, passeios ou simplesmente chamar mais atenção das pessoas.
Depois organizei meu perfil no couchsurfing, e organizei todas as redes sociais que trabalharia durante a viagem: Youtube, Facebook e Instagram. Mas, eu fiz isso relativamente rápido, pois já tinha meio que algo em mente desde sempre.
No mais, foram duas reuniões com a Decathlon para conseguir os equipamentos que precisaria para essa trip, pra minha sorte eles gostaram muito do meu material e da forma que eu faria, me deram R$ 2mil reais em produtos na loja.
19- Você teve que abrir mão de muita coisa pra seguir seu sonho de viajar pelo mundo?
Eu tive que abrir mão de ficar com minha mãe e minha irmã. Minha mãe não é idosa, mas como perdi um pai do nada, hoje morro de medo de alguma coisa acontecer enquanto eu esteja muito longe.
Abri mão dos meus amigos, sou muito apegado, tenho uma turma em Goiânia de pelo menos 12 pessoas que nos vemos toda semana a mais de 23 anos, são família!
Caso eu queria voltar a vida coorporativa, posso me dizer que “ficar parado” quase 2 anos seja um passo para trás, mas como eu não me vejo voltando pro escritório como executivo, acho que isso não me faz taaaanta falta assim, mas pode ser uma porta que se feche, pelo menos um pouco.
20- Você teve ou tem medo de alguma coisa durante o planejamento ou execução do #america300?
Meu maior medo era ficar sem dinheiro e não ter onde dormir. Mas em janeiro eu fui pra África, e passei por isso, mas sempre dava um jeito de me resolver, então pode-se dizer a viagem pra África foi como um teste pra mim. Depois eu percebi que sempre dava um jeito pra tudo.
21- Essa viagem você está fazendo sozinho porque quer ou por falta de companhia?
Esse é o tipo de viagem que você deve fazer sozinho, os casados que me desculpem, mas quando você está sozinho você desenvolve muito mais sua capacidade de tomar decisões, criar rotas, aprender línguas e acaba conhecendo muito mais pessoas.
Se eu tivesse uma namorada, terminaria para fazer sozinho (já fiz isso algumas vezes em outras viagens) hahahaha. Mas quem saiba no futuro eu me canse e depois de fazer isso sozinho, posso ter outra perspectiva viajando de casal ou com amigos.
22- O que essa viagem já te ensinou até agora?
Meu espanhol já está bem melhor, hoje eu consigo até discutir sobre política falando rapidamente, um marco. Estou aprendendo muito nas produções e edições de vídeos, coisa que não fazia taaanto antes. Eu também fiquei muito mais tempo na natureza e consegui aprender mais recursos fotográficos, até estou vendendo algumas fotos na internet.
23- Você acha que essa viagem te mudou muito? O que?
Fisicamente eu perdi 6kg, como o dinheiro é curto, faço muitas trilhas e sempre caminho a pé, já fui até de uma cidade pra outra, 15 km andando a pé na rodovia. Aprendi a cozinhar e hoje até gosto mais de juntar uma galera e cozinhar do que ir a um restaurante.
Mas, acho que o mais importante é aprender a valorizar as coisas simples, aquela trilha nas montanhas, o contato com a natureza. São coisas tão simples mas que me fazem tão bem. Tudo isso é de graça e você não precisa do carro do ano para ser feliz, ele só precisa se levar de um lugar para outro, simples.
24- Quais foram as conquistas que você teve desde que começou o projeto #america300?
Amigos, experiências, parcerias…. tudo que você puder lembrar (mesmo que pequenas, mas que você interpreta como conquistas).
São muitas, hoje eu tenho amigos em todas as partes do mundo, e todo me convidam para passar alguns dias, ou até semanas em suas casas na Alemanha, Colômbia, Chile, Paraguai, Japão, Nova Zellândia, e muitos eu já reencontrei na estrada!
Depois de um ano, ou dois! É um dos melhores sentimentos, parece que quando você reencontra uma pessoas que conheceu na estrada você automaticamente vira melhorar amigo daquela pessoa. É algo enriquecedor!
As parcerias estão indo muito bem! Em mais de 130 dias viajando, eu só me lembro de ter que pagar 6 noites de hospedagem. Todas as outras foram parcerias com hostels ou couchsurfing, espero chegar até o México assim!
25- Algum conselho final ou dicas que você daria pra galera que quer seguir seus passos?
Eu acho que o único conselho que eu posso dar é o seguinte: Pense bem se é isso que você realmente quer, se você quer isso a mais de 3 anos, se sua vida já mudou várias vezes e você ainda quer isso, é porque é real. Se você não fizer, você vai se tornar mais um daqueles velhos rabujetos e frustrados que ninguém gosta!
Se você já sabe disso, pra que ficar adiando os sonhos? Vai na louca mesmo! Não precisa de blog! Tanta gente que faz isso hoje em dia, temos tantas inspirações, e tanto conhecimento em blog, youtube, você pode aprender praticamente TUDO na internet, use isso e para de adiar seus sonhos.
Vou colocar alguns projetos que me inspiraram a fazer essa viagem.
https://www.youtube.com/user/mochilaebike
Espero que vocês tenham gostado dessa entrevista sensacional e que se inspirem a seguir os seus sonhos.
Compartilha esse post com seus amigos e bora meter o pé na estrada!
Beijos e até a próxima!
Meu nome é Richard, sou formado em Relações Pública, mas sempre trabalhei com marketing! Depois de 6 anos na vida de escritório, decidi abrir mão do conforto e da estabilidade financeira para viver o meu sonho de verdade, uma vida de mochila. Atualmente estou fazendo uma expedição sem data de volta por toda América Latina, sem usar nenhum avião! De Goiânia até ushuaia e de la até o México. Meu maior desafio é produzir o maior acervo de vídeos, fotos e relatos sobre a América Latina de todos os tempos! Acompanhe a websérie no youtube e o meu dia a dia no instagram
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