Intercâmbio da AIESEC: relatos do programa Talentos Globais
Oi Gente!
Eu fiz um post super completo descrevendo o que é a AIESEC e como ela funciona. No post, procurei responder as perguntas mais frequentes que as pessoas fazem em relação à essa organização e em relação aos programas de intercâmbio que eles promovem.
Nesse post eu quero abordar os relatos de jovens que foram para outros países realizar um intercâmbio da AIESEC chamado Talentos Globais, que tem o foco na capacitação profissional e liderança desses jovens em áreas como educação, letras, marketing, publicidade, tecnologia da informação, engenharia da computação, relações internacionais, administração e formações similares.
Nesse post você vai ler:
Filiais da AIESEC
Primeiramente, é importante dizer que a AIESEC por sem uma organização mundial que trabalha de jovens para jovens enfrenta diversos desafios em relação à padronização e oferecimento dos serviços com a qualidade que os fundadores pensaram. Isso não quer dizer que todos os intercâmbios sejam ruins, quer dizer que existem escritórios mais comprometidos que outros, por terem gente mais comprometida em empenhada em promover um bom serviço – e isso se aplica em tudo na nossa vida.
OBSERVAÇÃO: Depois de algumas experiências negativas em meio a tantas experiências positivas relatadas na internet, a AIESEC está reformulando os seus processos de treinamento da equipe, criando marcadores e metas de qualidade no serviço e entrega para os intercambista. As diretorias estão mais presentes durante todo processo de intercâmbio e alguns escritórios e projetos no exterior estão sendo reavaliados como parceiros para garantir que a experiência do intercambista seja a positiva possível.
Quantas vezes você já foi num restaurante de uma filial e é super bem atendido e conta pros amigos o quão boa foi a sua experiência, recomendando o restaurante. Aí o seu amigo decide ir no restaurante, mas de uma filial diferente e o serviço não é tão bom quanto você descreveu… Isso acontece porque apesar de ser a mesma empresa (o mesmo restaurante), as pessoas que trabalham em cada filial tem um comprometimento diferente com as experiências que acham que devem entregar pros seus clientes.
Falando em experiências, descrever uma experiência é algo muito único e particular. A gente gosta de compartilhar experiências e isso é importante pro desenvolvimento da sociedade, porque faz a gente querer sair da zona de conforto por ver as experiências diferentes que os outros vivem. No entanto, por ser algo muito particular e pessoal, nem sempre as expectativas batem com a realidade justamente porque a bagagem de vida de cada pessoa é singular.
Então, o importante é ouvir, ver e ler sobre as experiências dos outros, mas não tomar aquela experiência como a resposta certa final. Às vezes, o que é ruim pra mim pode não ser nada demais pra você e tudo vai depender de como você assume a importância das coisas que você vive. Só as coisas positivas contam? Você gosta de vivenciar um perrengue porque se fortalece e aprende com isso? O que faz uma experiência ser boa ou ruim é a forma como você enxerga o mundo.
Mais abaixo você vai ler relatos de pessoas que viveram a experiência do intercâmbio da AIESEC. Procure a respeito, leia bastante e sinta o que você quer viver. Independente das coisas que você vai ler, positivas ou negativas, procure entender o que você quer viver. As opiniões dos outros são dos outros, elas te ajudam a nortear as suas decisões, mas não são os outros que vão decidir o que você quer viver na sua vida.
O que é a AIESEC?
AIESEC é o maior movimento de liderança jovem do mundo. A organização foi fundada no pós Segunda Guerra Mundial por um grupo de jovens que acreditava que a liderança jovem era a chave para se atingir o principal objetivo da AIESEC: a paz e que cada pessoa seja a melhor versão de si mesma.
Acreditamos que o intercâmbio é a chave para desenvolver uma liderança sustentável, pois é por meio da troca cultural, de um ambiente desafiador e experiências práticas que o jovem terá oportunidades de se desenvolver.
Essa liderança que a AIESEC pretende desenvolver é baseada em 4 pilares:
– SelfAware: é quando a pessoa se conhece bem, seus pontos fortes e fracos, como reage nas situações, o que pretende fazer na vida, sonhos, ambições, limitações.
– Solution Oriented: é basicamente sobre a postura que a pessoa tem diante de um problema. Quanto mais você sai da sua zona de conforto mais desafios você tem que enfrentar. E um líder para a AIESEC é uma pessoa que é orientada a soluções frente a esses desafios.
– Empowering Others: Um líder é uma pessoa que para onde vai, leva pessoas consigo. Somos melhores quando estamos juntos. Cada pessoa tem sua luta, sua motivação, mas é em conjunto que temos mais chance de alcançá-las.
– World Citizen: Esse pilar fala sobre a diversidade. Cada cabeça é um mundo diferente, entender o background das pessoas é importante, quando você vive um intercâmbio, de alguma maneira você se torna parte desse mundo também, e esse mundo também fica com uma parte sua.
Dentre os três produtos que a AIESEC tem para esse mesmo desenvolvimento, estão o voluntário, empreendedor e talento global. O intercâmbio Talento Global é um estágio internacional que requer inglês avançado e com experiência laboral prévia (de pelo menos 6 meses) na área de interesse.
A AIESEC na USP é localizada na Cidade Universitária, em um escritório que fica na FEA (Faculdade de Economia e Administração). Temos consultorias presenciais agendadas com os consultores e também podemos fazer consultorias online, por ligação ou até WhatsApp.
Para quem são os intercâmbios da AIESEC?
Os intercâmbios da AIESEC são para jovens de 18 a 30 anos que querem buscar experiências que contribuam para o desenvolvimento pessoal, através do autoconhecimento em situações fora da sua zona de conforto, querem viver a independência financeira e emocional de trabalhar em outra cultura. São pessoas que entendem o poder da liderança no mundo e o papel do protagonismo jovem na mudança dos incômodos que temos. Os intercambistas que viajam pela AIESEC costumam ser pessoas que tem interesse pelo diferente, por desafios e por aprender coisas novas.
É comum que seja a primeira experiência de independência financeira. São pessoas que podem ser estudantes universitários ou já formados. Essa informação determina a possibilidade de destinos que eles podem ir.
Qual escritório da AIESEC eu indico?
Como eu disse ali em cima, nem sempre todas as filiais (de qualquer empresa no mundo) vão trabalhar com o mesmo comprometimento e dedicação para entregar um serviço de qualidade. Mas, quando se trata de um intercâmbio no exterior o que você procura além de qualidade é confiança e segurança de que terá minimamente uma experiência enriquecedora e transformadora de forma positiva.
Por isso, o comitê da AIESEC que eu indico é o de São Paulo na USP. Eu não tenho como falar da qualidade de entrega e comprometimento de todos os escritórios da AIESEC no Brasil, mas posso falar da dedicação da minha amiga Paula Imperatore, que é a diretora desse comitê. E. não tem problema algum você ser de outro estado ou morar em outro país. Se você é brasileiro pode aplicar pra fazer seu intercâmbio da AIESEC com o comitê São Paulo na USP (basta preencher o formulário com esse comitê).
Eu nunca vi uma pessoa tão apaixonada pelo que faz e com tanta vontade de fazer a diferença na vida das pessoas como a Paula tem. Ela mesma fez o intercâmbio da AIESEC dos Talentos Globais no México e voltou completamente transformada dessa experiência. Não por acaso, ela começou a voluntariar no escritório da AIESEC de São Paulo na USP pra levar mais pessoas pra viver o que ela viveu. Por todo seu comprometimento e dedicação na entrega de um intercâmbio sério e de qualidade ela se tornou a diretora desse escritório e hoje está à frente dos processos de intercâmbio da AIESEC que manda jovens para trabalhar e/ou voluntariar no exterior.
Essas oportunidades de intercâmbio da AIESEC no exterior podem ser um divisor de águas na sua vida e eu tenho certeza absoluta que o seu crescimento profissional e pessoal será enorme e que você voltará uma pessoa completamente diferente e com uma visão de mundo muito mais abrangente. Lembre-se que a faixa etária pra fazer os intercâmbios da AIESEC é só dos 18 aos 30 anos.
Se você preenche os pré-requisitos necessários (leia o post completo de como funciona a AIESEC) pra viver essa experiência, não deixe que a sua zona de conforto ou o medo do desconhecido te impeçam de fazer isso acontecer, porque se você deixar essa oportunidade passar, quando você olhar pra trás vai se arrepender das coisas que não fez quando podia.
Se você quiser se inscrever em algum intercâmbio da AIESEC, saiba que eu recomendo o comitê de SÃO PAULO NA USP. Então, mesmo que você esteja em outro estado no Brasil ou até mesmo em outro país, se você for brasileiro e tiver interesse em viver esse tipo de experiência profissional, responda esse questionário mencionando que o seu comitê mais próximo é SÃO PAULO – USP, porque além das conversas serem por Skype e eles já estarem com uma equipe toda preparada pra te atender o mais rápido possível, a AIESEC de SÃO PAULO na USP está dando 5% de desconto pra eu oferecer pros seguidores e leitores do Vida Mochileira. \o/
Relatos de jovens que fizeram o intercâmbio da AIESEC – Talentos Globais
Mariana Mara – Foi para a Índia trabalhar no Programa ACE da Tata Consultancy Services Ltd
“Meu nome é Mariana, faço parte do talento global da AIESEC e estou na Índia!
Minha maior motivação de vir para a Índia foi o interesse e curiosidade pela cultura, religião e pelas cores. No começo é tudo muito novo, diferente, surpreendente e, às vezes, difícil. Mas, no fim você entende, você aceita e sabe que tudo faz parte da sua evolução e crescimento. Cada detalhinho desse país tão incrível, e nunca pensei que fosse dizer, mas aqui eu me sinto tão segura e livre. A diferença existe, e apesar de a Índia ter a fama de que o preconceito é muito forte em relação às mulheres, definitivamente entendi que o preconceito está em nós mesmos, nas pessoas e não na cultura.
Aqui tive a oportunidade de fazer muitos amigos, na verdade eu diria mais que isso, eu tive a sorte de ganhar uma família, composta por jovens com vontade de viver a vida, de evoluir, de se encontrar. Estar aqui é muito aquele clichê de “nada acontece por acaso” sabe?
Pra mim a Índia foi e vem sendo um divisor de águas na minha vida. Aqui tudo é mais intenso, os sentimentos estão à flor da pele e é aquele sentimento de transição entre o lugar o qual você veio e o lugar a onde você quer chegar. E sou muito grata a AIESEC SÃO PAULO – USP por proporcionar e me incentivar a viver tudo isso e, principalmente, por me dar a segurança necessária para estar aqui hoje.
Porque não só estou vivendo uma experiência incrível como profissional, mas tenho me desenvolvido muito muito muito como pessoa! Porque você não só aprende sua função e atividades como estagiário, mas aprende também a trabalhar com pessoas que vem de uma cultura complemente diferente da sua, você aprende a respeitar as diferenças, entender e trabalhar com elas. E isso é o mais importante.”
Paula Imperatore – Foi para o México dar aulas de inglês como professora universitária
“Eu lembro que quando eu decidi fazer um intercâmbio e buscava as opções para ter uma experiência diferente da vida que eu estava tendo a AIESEC na USP apareceu como uma oportunidade de ganhar dinheiro enquanto eu viajava em outro país.
Acho que eu não imaginava que essa experiência também contribuiria para o meu desenvolvimento profissional e pessoal, que nela eu entenderia tudo o que eu sou capaz de superar e criar, de entender o que eu preciso evoluir e principalmente quem eu quero ser, e o que fazer para chegar lá.
Depois desse ano vivendo em outro país e conhecendo outra cultura como se fosse a minha própria, eu vejo que a experiência foi um divisor de águas do que eu era para quem eu sou hoje. Eu amo o México como se fosse metade de mim, e eu sei que deixei uma boa contribuição do Brasil com eles também!”
Lubna Rafie – Foi para a Turquia dar aulas de inglês para os executivos de uma empresa
“O meu intercâmbio profissional em Istambul foi um divisor de águas no sentido me tirar da caixinha. Estar imersa no ponto geográfico onde oriente e ocidente se mesclam sem barreiras físicas ou fronteiras foi transformador de todas as maneiras, tirar o melhor dos dois mundo era uma lição diária. Me propor a trabalhar em um ambiente novo, sem saber o idioma me desafiou como profissional e eu mergulhei e me desenvolvi para dar conta da onda. Viver intensamente em uma cidade como Istambul pode te deixar lindas memórias e a vontade latente de viver na ponte aérea.”
Jeferson – Foi para Índia trabalhar no marketing digital da Germin8
“Germin8 é uma empresa que oferece serviços e softwares para análise e métricas de mídias sociais. Seus produtos são utilizados por CXOs de empresas como MTV da Índia, Johnson & Johnson e outras grandes marcas. Trabalhei na equipe de marketing digital da empresa, sendo o principal responsável pelas métricas, fazendo relatórios semanais e mensais sobre o desempenho das atividades internas de marketing.
O meu trabalho era basicamente avaliar o resultado do trabalho dos meus colegas, em função disso eu me tornei um ponto de apoio na equipe. Sempre que em dúvida sobre os próprios resultados, um colega vinha até mim para saber das métricas e acabávamos discutindo alternativas para melhorias. Apesar de não ser o líder do time, essa interação me deu uma visão sobre o funcionamento coletivo da equipe (composta por 8 pessoas) que os outros colegas nem sempre tinham, eu considero isso como um desenvolvimento no quesito liderança. Além disso, conheci o trabalho de muita gente de outras áreas na empresa, o que me deu uma visão interessante sobre como a coisa toda funciona.
Esses seriam os pontos principais de desenvolvimento profissional. Acho que o meu maior aprendizado pessoal foi mudar de carreira ao voltar para o Brasil. Utilizo muito dos meus conhecimentos de marketing digital hoje, porém não me vejo mais em uma empresa de tecnologia, mas em estúdios de animação.
A rotina intensa de marketing digital em uma empresa de tecnologia na Índia me ajudou muito a entender o que eu busco e gosto nisso e o que não é pra mim, acredito que eu teria levado muito mais tempo para descobrir isso aqui no Brasil. Estar na Índia me tirou radicalmente da zona de conforto e me fez pensar em todas essas coisas, aqui esse processo seria mais acomodado e lento, talvez a mudança nem ocorresse.
Eu diria que o que mais me chamou atenção foi o olhar destemido do indiano para o empreendedorismo, lá tem solução pra tudo, ninguém fica criando muitos receios antes de fazer as coisas, o Uber já tinha 2 concorrentes locais antes de chegar lá. A honestidade deles também é algo que por um lado impacta porque somos acostumados com uma cordialidade em evitar falar coisas que possam magoar outras pessoas, porém por outro te faz aprender muito sobre si mesmo, por que te falam o que pensam (com exceção dos nãos, eles não dizem não pra nada).
Acho que Mumbai foi um carma na minha vida. Morar onde existem os principais estúdios de Bollywood, a indústria cinematográfica que mais produz filmes no mundo. Ver muitos outros intercambistas se envolvendo com produções lá e eu não me envolver por estar focado no meu trabalho com marketing digital, fez eu me dar conta (ao voltar para o Brasil) de que o que eu realmente quero é trabalhar com cinema. ”
João Marcelo– Foi para Índia trabalhar como Business Development
“Trabalhava como Business Development com uma excelente infraestrutura de trabalho (mesa para mim, refeitório, sala de jogo, etc.). Minhas atividades eram a prospecção de novos clientes e pesquisa de dados secundários sobre novos mercados.
Dentro do ambiente de trabalho o que mais me chamou a atenção foi a forma harmoniosa de convívio de diferentes culturas. Sikhs, muçulmanos, hindus e cristão, de diferentes vertentes, relacionavam-se e trabalhavam normalmente. Aprendi muito ali a respeito do convívio das diferenças. Fora do ambiente de trabalho, a lista de competências desenvolvidas é maior ainda. Estar na Índia é um constante desenvolvimento pessoal para qualquer coisa que se vá fazer, desde algo simples como supermercado, ou mais complexo, como acertar a papelada na imigração.
Aprendi que quanto mais se estuda e aprende sobre a Índia, mais percebemos que não sabemos nada sobre este país. É um misto de culturas completamente diferentes e com milênios de história. Na Índia TUDO acaba sendo diferente. Coisas pequenas do cotidiano como: o supermercado que te revistam pra entrar, o cinema em que as pessoas conversam e saem no meio do filme, ou mais chocantes como um trânsito numa lógica completamente diferente da nossa (para nós um caos), mas que no fim, milagrosamente, funciona pra eles.
Tem também as ruas sem calçadas ou menor acessibilidade, como lixo, sujeira e vacas pra tudo que é lado, existem as questões religiosas mesmo e de costumes que são completamente diferentes dos nossos. Enfim, poderia fazer um TCC aqui só citando cada diferença nos mais diferentes aspectos (roupas, cultura, festas, ambiente de trabalho, valores…).
A região que hoje é a Índia é berço de uma das civilizações mais antigas do mundo. Toda a sua origem e costumes vem de uma raiz histórica completamente diferente da nossa. Aliado a isso, é ainda um país de certo modo fechado às influências e conceitos ocidentais, preservando muito ainda as suas diferentes culturas locais.
Esses dois fatores fazem com que ela seja uma sociedade extremamente rica culturalmente e ainda preservem os seus traços originais. Como consequência, quando tu chegas lá, tu te deparas com uma sociedade e pessoas com valores e percepções completamente diferentes dos teus. Tu é forçado a te desconstruir de certos conceitos que tu achava que eram básicos para todo o mundo.
Ali eu percebi o quanto a gente vive cercado dessa falsa ilusão de euro centrismo, de acharmos que somos o centro do mundo e África e Ásia são povos periféricos que estão “tentando aprender com a gente”. Esse choque cultural é algo que é muito difícil de explicar em palavras e mensurar o quanto de crescimento pessoal ele traz para ti. Tu aprendes que tua visão não é mais certa ou mais justa que a deles, mas apenas diferente.
Melhor decisão que fiz na vida foi fazer um intercâmbio na Índia. Só quando tu te pões num país com raízes históricas tão diferente é que tu começa a perceber o quão plural e amplo é o nosso mundo. É como se alguém pegasse nossa mente e abrisse ela a força, aumentando o dobro do seu tamanho.
Acho que conhecer qualquer lugar diferente nos traz uma carga de aprendizado, mas quando falamos de Índia é como se fosse 50 anos de aprendizado e amadurecimento em apenas 5 semanas. Além disso, mais do que só conhecer a Índia, ter a oportunidade de morar e ter uma rotina num país como esse (fazer mercado, pegar ônibus, pagar contas) é algo que traz um enriquecimento único, que nenhum outro intercâmbio vai te trazer.
Óbvio que eu acharia legal ir para Dublin, Londres, Austrália…. Mas, vejo tanta gente que vai para esses lugares e vive rodeada de pessoas de sua cidade natal, fazendo só coisas com essas pessoas e coisas típicas de sua cidade. Isso limita muito a tua experiência. É como continuar em POA, mas com uma paisagem diferente.
Indo para Índia, ainda mais pela AIESEC, tu obrigatoriamente é posto fora da tua zona de conforto e, como dizem, é fora dela que a mágica acontece. Além disso, graças aos outros intercambistas, tive a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre várias culturas diferentes e fazer amigos dos mais diversos lugares (Colômbia, Rússia, Ucrânia, Costa do Marfim, Nigéria, Etiópia, Espanha e por ai vai…).
E, além de todo esse aspecto cultural, tem a questão de ser um baita diferencial profissional/acadêmico. Quando eu digo que eu fui para Índia, eu sempre vejo que as pessoas já me olham diferente, com um olhar mais interessado e curioso em relação ao que eu tenho a dizer. É o que eu sempre digo: Todos deveriam ir para Índia. Porque ou a pessoa vai amar a experiência e vai amadurecer muito ou a pessoa vai odiar a experiência, mas também vai aprender muito (talvez mais que a outra!).
Eu acho que deu pra entender o quanto esses intercâmbios da AIESEC podem ser um divisor de águas na sua vida, né? Não tenho dúvidas de que você voltará um profissional mais capacitado, mas mais do que isso, eu tenho certeza absoluta que você fará uma curva de desenvolvimento pessoal tão grande e rápida que você não vai voltar sendo a mesma pessoa que você foi. Sua visão de mundo se expandirá tanto que você não terá outra alternativa senão fazer as coisas diferentes sob outro ponto de vista. Lembre-se que a faixa etária pra fazer os intercâmbios da AIESEC é só dos 18 aos 30 anos.
Se você preenche os pré-requisitos necessários (leia o post completo de como funciona a AIESEC) pra viver essa experiência, não deixe que a sua zona de conforto ou o medo do desconhecido te impeçam de fazer isso acontecer, porque se você deixar essa oportunidade passar, quando você olhar pra trás vai se arrepender das coisas que não fez quando podia.
Se você quiser se inscrever em algum intercâmbio da AIESEC, saiba que eu recomendo o comitê de SÃO PAULO NA USP. Então, mesmo que você esteja em outro estado no Brasil ou até mesmo em outro país, se você for brasileiro e tiver interesse em viver esse tipo de experiência profissional, responda esse questionário mencionando que o seu comitê mais próximo é SÃO PAULO – USP, porque além das conversas serem por Skype e eles já estarem com uma equipe toda preparada pra te atender o mais rápido possível, a AIESEC de SÃO PAULO na USP está dando 5% de desconto pra eu oferecer pros seguidores e leitores do Vida Mochileira. \o/
Espero que esse post tenha sido útil e se você conhece alguma pessoa que precisa ler isso, compartilha o link com ela! E, se você tiver qualquer dúvida sobre esses intercâmbios me manda um direct no Instagram que eu respondo todas as suas dúvidas com a ajuda da minha amiga e diretora do escritório da AIESEC de São Paulo na USP: Paula Imperatore.
Ahh! Não esquece de me seguir no Instagram (@vidamochileira) pra acompanhar as minhas aventuras!
Até a próxima!
Beijos,
Mary Teles